Subitamente, nesta terra que ainda é a nossa, como que por encanto, parece que a vida parou e desapareceram todas as agruras e preocupações que afligiam os nossos dias e nos tiravam o sono , e tudo isto, imagine-se, porque nunca mais se sabia qual o destino que os azares da vida ou as benesses da sorte terão reservado para o Dr. Mário Centeno, o ministro das finanças agora substituído.
A opinião de ...
stá de parabéns, Carlos Almendra, coordenador, em Bragança do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a Economia do PSD. No passado dia 16 de junho, promoveu e levou a efeito, uma conferência on-line (Covid a tanto obriga) subordinada ao tema “Os desafios para a Economia do Nordeste no período pós-pandemia”. Não só o tema é relevante como os convidados foram, sem dúvida, o que de melhor o Partido Social Democrata podia, nestas circunstância, oferecer.
No passado dia 29 de maio foi aprovada uma lei que permite que até 30 de setembro de 2020, os consumidores que se encontrem numa situação de desemprego ou com uma quebra de rendimento do agregado familiar igual ou superior a 20%, face ao rendimento do mês anterior, possam requerer a cessação unilateral do contrato de telecomunicações, sem que sejam obrigados a pagar qualquer compensação ao fornecedor.
O primeiro mês do verão meteorológico já lá vai e teve uma característica principal que já vos posso assegurar, foi extremamente seco na nossa região. Segundo os dados do IPMA, a média mensal de precipitação em Bragança para junho é de 38.7mm, contudo a estação oficial apenas registou durante todo o período 4.8mm, acumulações do dia 12 (0.6mm) e dia 24 (4.2mm).
Três meses e meio depois do início de um período que os portugueses nunca mais irão esquecer, em que as expressões “confinamento” ou “distanciamento social” entraram no nosso dia a dia de repelão mas tomaram conta do sofá da sala, já não esperava ainda escrever sobre a pandemia e a covid-19. Pelo menos, não até outubro.
Tentei resistir mas a verdade é que, por maior que seja a saturação que já tenhamos com o tema, ele veio para ficar. Imiscuiu-se no meio de nós vai condicionar os nossos comportamentos em sociedade nos próximos anos, se não para sempre.
Tendo em conta o momento crítico que atravessamos, o aumento intenso da pobreza, sobretudo dos grupos mais vulneráveis, a EAPN Portugal/Rede Europeia Anti Pobreza propõe uma reflexão sobre os desafios colocados às entidades com responsabilidades sociais, no que respeita a enfrentar este problema complexo, de natureza multidisciplinar, gerador de exclusão e de perda oportunidades e de capacidades.
Não somos, na verdade, povo sem terra e vazio de sentido. Sabemos bem que do ponto de vista antropológico o vazio deixado por alguém ou por algo faz com que, inevitavelmente, seja preenchido por outro alguém ou por outro algo. Não queremos que o espaço da Fé e de Deus seja preenchido por outra coisa qualquer. Gilbert Chesterton (escritor e filósofo) dizia que não há problema em não acreditar em Deus: “o problema é que quando se deixa de acreditar em Deus e se começa a acreditar em qualquer outra farsa, seja na história, na ciência ou em si mesmo, que é a coisa mais brega de todas.
QUESTÃO:-“…tem havido um grande esforço das entidades sem fins lucrativos nomeadamente das IPSS(s), na compra de produtos para combater o Coronavírus… O que fica reduzido ou isento de IVA?... e os produtos que já foram comprados com imposto desde o início da doença?
Tratados sobre a estupidez há muitos, desde ensaios profundos, graves e reflectidos até aos jocosos e obscenos passando pelos de aforismos, citações e os escorados em romances, o monumental O Homem sem qualidades é paradigma disso mesmo, ou de índole filosófica, religiosa e sociológica. Se a estupidez individual assusta, a das multidões amedronta muito mais. O pensador Gustave le Bon (século XIX) em A Psicologia das Multidões explicita o tema e alude às consequências quando o poder da multidão mexe no pote do arbítrio, da demagogia e da exploração das desigualdades sociais.
Enquanto a Ásia e a África conhecem os efeitos da tragédia trazida pelo Coronavírus-2 e os europeus tentam minimizar a sua, os líderes dos EUA, do Brasil e de Portugal parecem ter entrado numa tragédia grega em que querem fazer, ao mesmo tempo, os papéis de ator, de ponto e de coro não se apercebendo de que estão a desenvolver vários campeonatos de parolice. Especifiquemos.
A existência de avisos meteorológicos é relativamente recente, contudo tornaram-se de fundamental importância para articulação das entidades que zelam pela nossa segurança, como a proteção civil, bombeiros… especialmente em cenários de fenómenos meteorológicos adversos.
Há semanas que, na Academia das Ciências se realizou uma sessão que teve por tema “Teilhard de Chardin e a conjuntura mundial”. É de recordar que a longa vida de Chardin, não como antropólogo, mas como sacerdote cujos pensamentos tiveram sempre presente a lembrança do conselho da sua mãe no sentido de que as coisas não se perdem, mudam, transformam-se. Deixou escrito: “é à minha mãe que devo visão otimista que apoiou a minha carreira de investigador”.
Ciclicamente, a história tende a repetir-se. Daí a necessidade de estudarmos a história para aprendermos com os erros cometidos e não os repetirmos.
Há cerca de um século, quando o mundo enfrentou uma outra pandemia, de gripe espanhola, também houve necessidade de recorrer ao confinamento.
Na altura, as condições que se viviam na generalidade das aldeias e cidades portuguesas não eram, nem de longe nem de perto, as mesmas que se vivem atualmente.
Segundo o último relatório climatológico divulgado pelo IPMA, maio classificou-se como extremamente quente e seco.
A morte de George Floyd, por um lado, e as reações violentas à mesma, levam-me a uma análise destes comportamentos sociais no quadro dos conflitos ao longo da História da Humanidade.
No quadro de Pandemia provocada pelo COVID-19, muitos consumidores e suas famílias ficaram com o seu rendimento reduzido, nalguns casos drasticamente, devido a situações de lay-off, desemprego ou quebra de atividade, deixando de conseguir pagar os seus empréstimos.
O que fazer?
Muitas vezes o consumidor, insistentemente pressionado para pagar, acaba, não raras vezes, por aceitar uma renegociação mal feita, que mais tarde também não conseguirá cumprir. Será uma solução a evitar.
Como é que uma diocese pobre, como Bragança, do “interior profundo”, esquecido, de Portugal, tem tantos sacerdotes, duas gerações de homens do culto e da cultura, reconhecidos no mérito, académico, literário, político e, científico?
O Cónego Silvério Pires convoca doze sacerdotes, eu acomodo-os em duas equipas por ordem cronológica, a história do século passado conferiu-lhes as insígnias, atribui-lhes os méritos e, louvores. Ora, vejamos como fica constituído o plantel:
Chegou o momento tão aguardado por tantos de nós: podemos, finalmente, celebrar a Santa Missa em comunidade e no templo santo de Deus. Se há coisa que este tempo novo nos ensinou é que há muitas forças e muitas agendas com um espírito marcadamente anti-clerical. Espanta-me deveras ver a celebração da Fé (seja de qualquer credo que esteja presente no país) comparado com os festivais ou outro tipo de diversão. Mas a Fé é uma diversão, é um espetáculo, uma alegoria?
É inacreditável que, em pleno século XXI, seja possível elaborar uma Lei ad hominem com o único objetivo de impedir um cidadão competente e responsável de aceder a um cargo para o qual está, sem qualquer dúvida, preparado como poucos outros! É inaceitável que tal desplante seja perpetrado, em plena luz do dia por representantes do povo, sabendo-se bem que o povo gosta, aprecia e valoriza o respetivo cidadão como nenhum dos que o pretendem manietar!