Manuel Cardoso

Back to basics

A espuma desta fase eleitoral deve fazer-nos reflectir. O país não será o mesmo, seja qual for o resultado, complexo ou simples, depois das eleições. E haverá que reflectir não só pelo resultado mas desde já, e sobretudo, por tudo o que levou a que tivéssemos chegado aqui e por tudo o que se tem assistido neste período pré-eleitoral, um quase absurdo que culmina anos de caminhos e medidas políticas desligadas da realidade.


NÃO aos totalitarismos – SIM à Liberdade! 2

Uma das grandes conquistas da nossa civilização ocidental é a da liberdade e da sua afirmação. Poder ser livre no que se pensa, poder exprimi-lo e deixá-lo exprimir ao outro. Contudo, o politicamente correcto e a militância pelas correntes da moda estão a fazer com que seja demolida esta nossa grande conquista. Nas notícias, vemos pontos de vista sem contraditório, nota-se que muitos jornalistas se coíbem de dar a palavra a quem pense diferente ou exercem de imediato um contraditório militante sobre a notícia ou sobre o entrevistado. Que é da ética e deontologia jornalísticas?


NÃO aos totalitarismos – SIM à Liberdade! (1)

O mundo e as pessoas estão a atravessar um período tumultuoso. À escala global e à escala pessoal. A par de grandes e vertiginosos progressos científicos e sociais, ocorrem grandes e perigosos fenómenos e comportamentos totalitários que todos os dias nos perturbam e tentam sabotar a civilização construída e a nossa aspiração a uma sociedade cada vez melhor – e livre! Conseguir viver o nosso dia a dia com Liberdade, defendendo-a na família e na sociedade, é um imperativo de cada um.


Igreja

Apesar de trabalharmos sem quase olharmos a feriados nem a Domingos e de nem sempre termos ido à missa nem, muito menos, a confissões nem à comunhão e de ignorarmos os jejuns e a abstinência, contribuindo com quase nada para as despesas religiosas e de culto;


Os Bispos de Bragança-Miranda

Há Bispos que nos preenchem e que compreendemos ao crescermos. Com face humana, mas magnética para lá do humano, presente como um discípulo e apóstolo de Jesus Cristo, forma concreta da Sua vida e mensagem. Infundido da Fé pelo Espírito Santo, com Caridade na acção e capaz de despertar a Esperança em todos os que buscarem o transcendente para a vida, de ser instrumento de Paz.


Camilo de Mendonça

Há umas semanas, no início de Maio, em Valpaços, numa sessão no âmbito do Congresso do Azeite em que o auditório municipal, com centenas de pessoas, foi pequeno para nele caberem todos os que queriam assistir, houve dois momentos interessantes e significativos para a história de Trás-os-Montes e de todo o Nordeste.


Um passo em frente

Visitei recentemente uma Quinta no Douro, a quinta que faz o vinho mais caro de Portugal (não, não é o Barca Velha…). Produz por ano mais de 1 milhão de garrafas com 14 marcas diferentes, todas excelentes, com imensas variantes: monovarietais, monovinhas, de colheita, blends, reservas, do Porto, etc. Para conseguir isto fazem uma vindima selecionada, tão selecionada e dirigida que os custos de colheita chegam aos 16 cêntimos por quilograma de uvas. Mais de 70% da produção é exportada para o Brasil, Estados Unidos, Canadá e outros países.


Dizer que sim

 
Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974 apareceu o “Jornal Novo” e, com ele, veio impresso um poema de Vergílio Ferreira, “Dizer Não”. Por esses tempos eu já tinha na parede do meu quarto há mais de um ano um poster com o IF de Kipling, na versão portuguesa de António Botto. Estavam perfeitamente um para o outro e se este último incitava a que um dia “o mundo será teu e tu serás um homem”, aquele vinha colocar a fasquia num lugar certo: “E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás-de construir o SIM da tua dignidade.”


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