F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

É mau demais para ser verdade

Neste quase final de dois mil e vinte quatro, caiu sobre o país, como uma autentica bomba nuclear, a notícia que, não obstante os milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado com que, ano após ano, é dotado o Serviço Nacional de Saúde, a resposta por ele dada aos problemas de saúde e de bem estar de todos os utentes que, por direito próprio, a eles têm direito, está a ser fortemente condicionada por enormes quantias gastas para assistir milhares de pessoas das mais diversas classes sociais e económicas vindas dos quatro cantos do mundo que, sob a capa de turistas ou de qualquer


Porquê, e que Natal em 2024? A reflexão que é urgente fazer-se

Saudosismos à parte, no que à celebração do Natal diz respeito, não é preciso ter parado no tempo nem estar agarrado ao passado, para reconhecer que da essência e autenticidade, que durante séculos sem conta o caraterizaram, nas últimas duas ou três dezenas de anos, a subversão dos seus valores foi de tal ordem, que delas pouco mais resta do que a sua referência no calendário no dia 25 do mês de dezembro de cada ano, transformado no epicentro da época de consumismo mais desregrada e irracional, geradora de desmandos sem conta e exageros de toda a ordem.


De novo, e sempre, a problemática da gestão da água

Finalmente, é já não era sem tempo que tal acontecesse, o mundo parece ter acordado para situação crítica, altamente preocupante que, a muito curto prazo, se perspetiva para a sustentação dos recursos hídricos, vitais para a manutenção da vida e para a sobrevivência do próprio planeta, que se arrasta há demasiado tempo, sem que pouco, ou mesmo nada, se tenha feito para a reverter.


Água, a fonte da vida, cuja força desgovernada leva tudo à sua frente

Na península ibérica, que como todos sabem, engloba os territórios continentais de Portugal e da Espanha , no que diz respeito ao tempo e aos caprichos da metrologia, as últimas semanas deste outono foram marcadas pelas cheias catastróficas, que na nossa vizinha Espanha, se abateram sobre a região de Valencia, onde deixaram um rasto dantesco de destruição e de morte, impossível de calcular nos tempos mais próximos, tal foi a fúria das águas e a força imparável das avalanches de lodo e de detritos que se geraram, que levaram consigo e lançaram para as profundezas do mar tudo o que lhe


Assembleia da República: se pelos frutos se conhecem as àrvores

Porque nada pode justificar uma tal conduta, é tão lamentável como incompreensível que os deputados, nos momentos mais acalorados dos debates parlamentares, percam as estribeiras e se excedam na brejeirice das palavras e das expressões que utilizam para classificar os seus pares, muitas das quais são mais reles e grosseiras que o calão que se ouve nas velhas tascas que vão resistindo nas vielas dos bairros de má fama.


Do muito ouvido e lido na última semana, deixo à consideração de cada um

- As autoridades são recebidas à pedrada.
-As pessoas do bairro só querem viver em paz e pedem às autoridades que façam tudo o que puderem.
- As pessoas têm medo e as próximas 24 horas são muito importantes.
- O motorista do autocarro incendiado em Loures está no Hospital de Santa Marias em observação na unidade de cuidados.
- Está ali um autocarro a arder e carros a explodir.
- Foi vandalizada uma viatura da Polícia de Segurança Pública.
- É muito vandalismo, é mesmo muito vandalismo. Deviam falar com as pessoas.


Proposta do orçamento de Estado/2025 (3)

De acordo com a Constituição, foi apresentada na Assembleia da República, a proposta do orçamento de estado para 2025, seguindo-se agora o habitual período da discussão, que antecede a votação na generalidade.
Atendendo ao reduzidíssimo campo de manobra que, por única e exclusiva culpa sua, resta às oposições para terem qualquer influência no resultado desta votação, é de todo espetável que, com maiores ou menores polémicas e dificuldades, para ser aprovada, acabem por ser suficientes os votos dos partidos do governo da AD. No entanto, a ver vamos.


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