Há semanas escrevi e foi publicado neste jornal um artigo intitulado Liderança (Lideranças onde abordava a próxima eleição da equipa que irá gerir a CCDRNORTE). O artigo, tal como outros da minha lavra suscitou reacções, uma delas de um velho e estimado amigo a determinada atirou arguta observação: «olha lá, no teu artigo Liderança o perfil da personalidade que preconizas para desempenhar o lugar de máximo responsável da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte assenta como uma luva no Engenheiro António Jorge Nunes. Acertei?
A opinião de ...
QUESTÃO:-…vendi a casa onde vivia com a minha família em 2016 e passado algum tempo comprei outra. Na altura da venda declarei no IRS que ia reinvestir na compra de outra casa para habitação própria, no entanto agora fui avisado para pagar imposto da casa que antes tinha vendido...”
Apesar dos avisos, mais ou menos alarmista de muitos especialistas, foi-se sedimentando a ideia, a esperança, a expectativa de que após o confinamento, passado que fosse um período, mais ou menos longo, mas razoável, de desconfinamento, controlado, tudo regressaria ao normal.
Volto à grande concentração a organizar pelo PCP nos dias 4,5 e 6 do próximo mês de setembro na sua quinta da Atalaia, na margem sul do Tejo para, a propósito dela, refletir sobre alguns conceitos muito simples, mas sempre atuais, como legitimidade, respeito, responsabilidade, coerência dignidade e justiça, demasiadas vez ignorados e omitidos no muito que sobre esta festa continua a ser dito e redito a todos os níveis.
O Papa, São Paulo VI, com o Motu Próprio Mistério Pascal, de14 de fevereiro de 1969, restaura o ano litúrgico, na linha dos ensinamentos do Concílio Vaticano II [SC. 102 a 111], clarificando o mistério pascal de Cristo, tanto na organização do Próprio do Tempo e dos Santos, como na revisão do Calendário Romano. No n.º 2 esclarece que “as festas da Virgem Maria, unida por laço indissolúvel à obra de seu Filho, não se opõem de modo algum à celebração do mistério de Cristo”, embora tenham sido objeto de particular revisão.
Verão rima com descontração. Férias significa sair de casa, alterar rotinas, ir para a praia ou para o campo, cá dentro ou além fronteiras, não ter horários nem obrigações, conviver, passear, ler, fazer o que nos apetecer. Era mais ou menos assim, com variações de grau, quantidade e qualidade. Era, mas já não é. O coronavírus chegou e a nossa vida mudou. Há férias, claro, é um direito constitucional, mas com novas regras e algumas restrições. Depois da clausura forçada, ansiávamos por liberdade.
Habitualmente no decurso da contratação de um crédito, as intuições financeiras aconselham a subscrever o seguro de proteção ao crédito, em que a seguradora assume os pagamentos das prestações de crédito em caso de quebra de rendimentos devido a doença, desemprego ou outras situações. Apesar das vantagens destes seguros é muito importante estar atento às exclusões, aos limites de indemnização, aos períodos de carência e às franquias que estes seguros preveem, para evitar pagar por algo de que nunca poderá beneficiar.
ui Feio assinala a capela da Senhora da Veiga, junto do rio Penacal, um afluente do Fervença, num local verdadeiramente bucólico. Está inserida numa cerca onde existem estruturas de apoio às romarias: instalações sanitárias, palco, bar e, um edifício polivalente. Continua o autor do livro “Locais de culto Mariano, terras de Bragança e Zamora”: “não há barulho, nem lixo, nem ruínas”. Embora em terrenos adjacentes à ermida, surgem moedas, cerâmicas, do período romano e, a capela pode estar assente sobre um sítio de culto pré cristão.
Um dos grandes problemas da vivência atual, é que, muitas pessoas estão convencidas, ainda que mal preparadas, que alguma cultura livresca e até alguma erudição que não é suficiente para ser competente.
Os seus conhecimentos não contemplam a reflexão e/ou a meditação.
A sua incompetência cega-as, ao ponto de não reconhecerem, em nenhuma circunstância, os seus próprios erros. São intolerantes para quem está abaixo de si e lambe botas para quem se encontra acima.
Na penúltima edição do Mensageiro duas notícias proporcionaram-me dores distintas: uma acre, amargosa, biliosa de um fel de dor descarnada do corpo, a outra de uma doçura a conceder-me alegria originada pela perpetuação da memória do ente querido falecido no mês de Outubro do ano transacto. As duas notícias tresandam a morte, acicatam a realidade – não somos imortais –, bem no fundo o nosso egoísmo lembra o de Matusalém, por isso mesmo, está-nos vedado sabermos o dia da nossa despedida da Terra, não fossemos terra, cinzas, pó, nada mais.
Pontualmente como sempre, a suposta “festa” da reentrada política do PCP, realizada na quinta da Atalaia, ali para os lados da margem sul, de acordo com estratégias bem traçadas, continua a encher manchetes na comunicação, tentando, e muitas vezes conseguindo, vender a falácia de que os comunistas são os únicos donos da verdade, guardiões da democracia, defensores do povo trabalhador e detentores da razão. Tudo bem, nada a contestar e, enquanto tal, a cada um a sua verdade.
No Expresso Curto desta segunda-feira, Raquel Moleiro assinala os 120 anos da morte de Eça de Queirós com esta citação da obra Crime do Padre Amaro: «Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade». Esta citação não fez mais que projetar-me, de imediato, para o que lera, dias antes, num artigo do Valter Hugo Mãe, intitulado O Paulino Carvalho.
Para qualquer cidadão falar de benfeitorias ou de quaisquer obras que se fazem num prédio é como falar das obras (públicas) realizadas em qualquer povoação dos nossos municípios. As obras públicas serão sempre diversamente criticadas por qualquer munícipe como - “obras necessárias”, “obras importantes e necessárias” e “obras de inegável beleza e pouca utilidade” - como muito bem referiu o Sr Dr Henrique Ferreira, ilustre cronista de opinião em “políticas de quase promoção da pobreza” publicada no nº 3793 do nosso Jornal.
A capacidade máxima dos restaurantes, incluindo a esplanada, foi reduzida de forma a assegurar o distanciamento físico recomendado.
O estabelecimento está obrigado a garantir uma adequada limpeza e desinfeção das superfícies e de todas as zonas de contato frequente, pelo menos 6 vezes por dia. Os funcionários deverão utilizar máscara e têm indicações para lavar frequentemente as mãos com água e sabão.
O consumidor deverá higienizar as mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão, a qual deverá ser disponibilizada pelo estabelecimento.
Agridoce. É este o sabor que fica no paladar depois de uma volta por uma qualquer cidade ou vila do Nordeste Transmontano, uma terra em que o tempo quase parou mas em que temos vontade de acelerar os ponteiros do relógio. Até um outro tempo, lá mais à frente, que esperamos não seja longínquo mas em que a nova normalidade seja tão normal como a velha.
– Próximo! Quem é o próximo?
Apressado, quase assustado, o idoso dirigiu-se à secretária de fórmica branca onde, interrogativo, observando-o por cima dos óculos, com ar incomodado, o funcionário das Finanças apressava-o com o olhar insistente. O contribuinte apertava as mãos e, falando baixo, mal se ouvia. Deduziam-se as suas palavras pelas respostas e interrogações do servidor público, e já com ar de poucos amigos. Teria, provavelmente, sobejas razões para não estar bem disposto.
– Para pagar o IRS? Sim senhor. Mostre-me a nota de liquidação...
egundo dados do European Forest Fire Information (EFFS), entre 2000 e 2017, Portugal foi o país da União Europeia (28 estados Membros) com o maior número de área ardida. Só para termos uma ideia da dimensão do problema, de registar que, no pretérito mês de julho, em 2/3 dias, arderam em Oleiros mais de seis mil hectares, entre área florestal e agrícola.
Manhã ou meia tarde pede este inesperado Sem Papas na Língua (Livros Horizonte, 205 p.), de Zé de Bragança, alter ego de José Luís Seixas, político, autarca e conselheiro presidencial, que não deixou de ser advogado e, desde o início do milénio, se revelou cronista de mão cheia. Mais: alguém que, em textos breves e com despacho estilístico e irónico, radiografa os principais sectores da vida social e política. Se fôssemos país habituado a reflectir sobre passos dados e protagonistas de quinta categoria, melhorávamos esta democracia – de pacotilha, tantas vezes.
Os seguros de capitalização são um produto cada vez mais procurado para a rentabilização das poupanças das famílias. Trata-se de um investimento pensado a longo prazo e dispõe de atrativos benefícios fiscais quando comparado aos restantes produtos.