1. Teve o Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, de Torre de Moncorvo, Prof. Miranda Rei, com apoio dos seus colaboradores, a amabilidade de me dirigir o convite para apresentar o meu livro “Encruzilhadas no Império” aos alunos do Secundário. Para mim, uma honra e um privilégio participar neste evento memorável, ao qual devotei o meu maior entusiasmo.
A opinião de ...
O projeto do Museu da Língua Portuguesa (MLP), já nos idos de 2020, teve a autoria e selo politico do anterior Presidente, Dr. Hernâni Dias.
Todos os membros do executivo, à data, sem exceção, foram entusiastas da ideia, por se entender constituir uma mais-valia e um polo de referência cultural a nível (inter)nacional, essencial para a dinamização económica e sócio-cultural de Bragança.
Porém, o Projeto, a sua ideia e projeção, não se confunde com o que foi, e é, a sua ineficiente execução material e questionável gestão técnica e política.
Num contexto em que o marketing influencia diariamente o que colocamos no carrinho de compras, torna-se essencial desenvolver um olhar crítico e fazer escolhas mais conscientes, baseadas em informação e não apenas em estratégias de publicidade.
Muitas vezes, não é o sabor que decide que alimentos compramos, mas sim a embalagem colorida ou o anúncio divertido que vimos na televisão ou nas redes sociais através de um influencer que seguimos.
(continuação na edição anterior)
Em 2013, para apoiar o candidato Júlio Meirinhos, demiti-me de militante do PSD. E essa condição mantenho-a hoje.
Sem qualquer ressentimento ou problema de consciência.
Alias, durante mais de 20 anos, fui alertando, publicamente, para os riscos que o PSD de Bragança corria se continuasse a deixar-se putinizar política e estratégicamente.
Os iluminados da ocasião apressavam-se a dizer de mim o que Maomé não disse do toucinho e continuavam a meter a cabeça debaixo da areia.
Como é normal, em consequência da recente aprovação na generalidade na Assembleia da República, do Orçamento Geral do Estado para 2026, está a decorrer o período regimental de tempo concedido aos deputados da Assembleia da República para analisar, discutir e votar todas as propostas de alteração ao texto já discutido e aprovado na generalidade, para entregar no plenário para discussão e posterior votação na especialidade, todas as eventuais propostas de alteração, que possam contribuir para a melhoria e concomitante aprovação por maioria deste importantíssimo documento para a governação d
Os últimos dias foram pródigos em trocas, com acusações de vira-casacas.
Isto porque um elemento da lista do Partido Socialista (aliás, o número dois) se incompatibilizou com a líder e acabou por passar à condição de independente, tal como o Mensageiro tinha revelado em primeira mão logo na semana seguinte às eleições.
Esse movimento, que a lei autárquica prevê, ameaçou minar a maioria histórica conquistada por Isabel Ferreira.
Quando olhamos através do para-brisas de um automóvel raramente pensamos na ciência e engenharia que o tornaram tão seguro e funcional. À primeira vista parece uma simples superfície transparente mas o vidro, que nos separa do vento, da chuva, etc., resulta de um século de inovação tecnológica.
No dia 12 de outubro, Bragança fez história. Pela primeira vez em vinte e oito anos, o Partido Socialista venceu as eleições autárquicas no município. A vitória foi clara, inequívoca, e coroou Isabel Ferreira como a primeira mulher a presidir à Câmara Municipal de Bragança, a primeira doutorada a ocupar o cargo e a primeira ex-governante a assumir funções de edil brigantina. Um triunfo, dir-se-ia, que marcava o fim de um ciclo e o início de outro. Só que, em política, o que começa em euforia raramente acaba em serenidade.
Tinha assumido que não iria comentar o resultado das eleições autárquicas.
Numa cidade infestada de muitos galardoados com o Nobel do chicoespertismo, do pedantismo, da petulância, do cinismo e do oportunismo, não posso (nem devo) assobiar para o lado.
De facto, há apenas 1 vencedora e 3 derrotados nestas autárquicas: a Prof. Drª Isabel Ferreira é, sem dúvida, a grande vencedora; o PSD e o PS são 2 derrotados. O 3º deixo aos leitores a capacidade de definir e escolher.
Realizadas as eleições autárquicas de 2025 e empossados os órgãos de cada município, olhemos para o tema que divide o espectro político português: o 25 de Novembro de 1975.
Há mais de 20 anos, fiz uma intervenção pública na qual defendi uma profunda alteração na lei eleitoral autárquica porque, volvidos tantos anos, era absolutamente imperioso dotá-la de mecanismos que assegurassem uma representação democrática e uma maior eficiência no funcionamento dos órgãos. A intervenção que fiz mantém-se actual porque, decorridos 20 anos, tudo está na mesma, apesar das insistentes promessas de revisão das leis eleitorais para uma maior credibilização dos sistema político.
Erguemos altares ao “eu” e chamamos liberdade ao que, afinal, nos aprisiona. A felicidade não nasce do espelho, mas do encontro — e só a humildade abre caminho a uma vida com sentido.
Dezanove dias depois das eleições autárquicas, esta sexta-feira é o primeiro dia do resto da vida do Município de Bragança.
A votação expressiva em Isabel Ferreira originou uma mudança de ciclo 28 anos depois de o PSD ter conquistado a Câmara ao PS de Luís Mina.
Em quase três décadas muita coisa mudou.
Mas, à ideia, vem a música de Sérgio Godinho:
A princípio é simples, anda-se sozinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no burburinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Três notícias muito recentes vêm chamar a nossa atenção para um tipo específico de violência doméstica de enorme gravidade, de uma forma aterradora. Ficamos todos tão mal nesta fotografia! O Estado, as famílias, todas instituições e cada um de nós enquanto cidadãos.
QUESTÃO-“…Para efeitos fiscais quem tem que declarar e o quê no I. R. S.…”
Incompreensivelmente, ou talvez não, a verdade é que, ainda o Orçamento Geraldo Estado para 2026 mal passava de um mero projeto de intenções, foi logo liminarmente rejeitado pelas mesmas oposições de sempre, criando a dúvida de que, em vez de se apresentarem na Assembleia da República, não teria sido mais útil para o país e agradável para eles, terem aproveitado a oportunidade para gozar mais uns diazinhos de férias.
Uma sociedade mede-se pelo cuidado aos seus idosos
No interior de Portugal, a Igreja continua a ser presença de proximidade e humanização para muitos idosos esquecidos. Mas esta missão não pode ser só dela: cuidar dos mais velhos é um dever de toda a sociedade civil.
Entre aldeias quase desertas cresce um inimigo silencioso: a solidão dos idosos. Não faz barulho, não ocupa manchetes, mas corrói a esperança, tira anos de vida e mina a dignidade. Muitos são os últimos habitantes da sua rua, da sua casa, da sua história.
Um bom título de notícia deve ser breve, claro e atrativo, resumindo o tema principal e capturando a atenção do leitor. Deve ser objetivo, informativo e conter as palavras-chave essenciais.
Num cenário de crescente digitalização e compras online, aumentam também as dúvidas e os problemas. No último ano, a DECO recebeu mais de 3.500 pedidos de ajuda relacionados com comércio eletrónico e burlas, e para responder a estas preocupações, a DECO lançou uma campanha informativa digital “SEGUE OS TEUS DIREITOS”, com o objetivo de reforçar a literacia digital dos consumidores e protegê-los de práticas abusivas nas plataformas digitais, incentivando-os a conhecer os seus direitos.
No início do outono, com os dias ainda solarengos e as noites já frias, aproximam-se as primeiras chuvas da estação. Nestes dias de chuva pouco intensa, há um odor inconfundível, emanado pela terra, originado pelo petricor. Este é muito mais do que uma fragrância: é a expressão natural da terra que se reinventa e nos acolhe. É um perfume etéreo que desperta memórias e sentimentos agradáveis.
