Não brinquemos com a saúde e respeitemos quem trabalha (2
De um leitor assíduo do Mensageiro, recebi um postal ilustrado no qual, depois dos votos da época de Natal, escreveu o seguinte“ post scriptum” :
De um leitor assíduo do Mensageiro, recebi um postal ilustrado no qual, depois dos votos da época de Natal, escreveu o seguinte“ post scriptum” :
Não brinquem com os doentes, respeitem quem trabalha, não comprometam o futuro dos jovens, ajudem quem não tem casa, protejam quem não consegue defender-se, credibilizem ajustiça, esqueçam que o vosso umbigo é o centro do mundo, assentem os pés na terra, prometam só o que pudem cumprir e deixem de ser relapsos e contumazes na asneira.
No final do ano, ao contrário dos serviços públicos, as empresas e os cidadãos fazem o balanço da atividade do ano que termina para, depois da análise dos resultados, adotar as medidas adequadas para potenciar um melhor desempenho no novo ano.
Por mais crises que assolem as nossas vidas, mais nuvens negras que nos escureçam os horizontes e ataques sectários, extremismos, fundamentalismos fanáticos e obscurantistas que, na tentativa inglória de destruir a esperança, se abatam sobre este mundo, que é o nosso, para descredibilizar e destruir os princípios e os valores que suportam a nossa história e a nossa civilização, só deixará de haver Natal quando todos e cada um de nós deixar de orientar a sua vida e a sua maneira de estar pela mensagem viva e atuante que Deus, feito menino, trouxe para a terra na noite santa de Belém.
Nota prévia: Porque o direito à vida é sagrado e inalienável, nada justifica a perda de uma vida humana e nunca poderá haver perdão para o assassinato indiscriminado de crianças, mulheres e idosos, direito que, pela maneira leviana, oportunista e desonesta como é invocado nesta guerra, é das mais vis e reprováveis manobras de hipocrisia política da história da humanidade.
Para os mais distraídos ou para os que não sabem, para os que se esqueceram e os que, de acordo com os seus interesses de momento, colocam o mundo no centro do próprio umbigo fazendo de conta que não sabem nada, que está tudo bem e que, do que de mal acontece à sua volta, nunca é nada com eles, a esses e a tantos outros, é oportuno lembrar que a palavra democracia deriva diretamente da palavra grega “demokratia”, cujo significado é “governo do povo”, ou “soberania popular”.
Quem estiver atento ao dia a dia da atividade das figuras, figurinhas e figurões da política que por cá se vai fazendo, facilmente se aperceberá da maneira ridícula, arrogante e sobranceira como, do alto das suas tamancas, elas comunicam com as pessoas que os elegeram, bem como da vaidade com que, quais herdeiros do pensamento do grande educador do povo, o camarada Arnaldo de Matos, se dirigem às pessoas, autoconvencidos de serem eles os únicos donos da verdade e os grandes educadores do povo, como se a revolução dos cravos de abril de 1974 que, os guindou para o Olimpo dos deuses, tives
Na verdade, se não houvesse já motivos de sobra para pensar e refletir sobre o perigoso abrandamento da economia global no ano de 2024, em Portugal, com a continuada e acentuada queda das exportações e das importações, a fraca produtividade da economia, um PIB anémico, o baixo consumo interno, os salários, já de si tão baixos, engolidos pela inflação e pelo aumento incontrolável do custo de vida, a que se junta a insatisfação generalizada dos trabalhadores em atividades essenciais como a agricultura, a agropecuária, a silvicultura, a construção civil, a metalomecânica, as indústrias do ve
É dos livros que, como em tudo na vida, também na atividade política, ou talvez mais ainda, nunca há duas sem três, verdade inquestionável e sobejamente confirmada pelo tsunami que fez desmoronar como um baralho de cartas aquilo que parecia ser um governo de maioria absoluta à prova de ventos e marés, que acabou por implodir fragorosamente, deixar a descoberto suas fraquezas e contradições, levantar sérias dúvidas sobre as virtudes do sistema em que se instalou e, bem mais grave do que tudo isso, lançar o país numa perigosa crise política, para a qual se sabe a hora da entra, e da qual ta
Na recente feira da castanha em Vinhais, questionado pelo semanário Mensageiro de Bragança sobre a oportunidade, a sustentabilidade e a equidade do aumento do IUC dos carros anteriores a julho de 2007, o ministro da economia, numa mescla da candura e do atrevimento dos ignorantes, com manifesta e lamentável falta de sensibilidade, defendeu-se com a desculpa esfarrapada de que tal aumento resultava dum compromisso para a descarbonização, assumido com UE.
Mas, será que é mesmo assim? Vamos por partes.