F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Senhor Lula, cancele a viagem e venha mais tarde

Diz-se, e com um certo fundo de verdade, que o sindicalismo e a atividade política são viciantes e criam dependência, uma realidade que constatei claramente aquando da minha atividade de dirigente sindical, ainda que a meio tempo, num dos mais importantes sindicatos da área laboral da minha atividade profissional na época conturbada do pós PREC, no que foi uma experiência que considero muito enriquecedora e importante, a qual, ao contrário de muitos outros, para não criar as dependências atrás referidas, conscientemente, decidi terminar para me dedicar a tempo inteiro à minha atividade pro


A TAP em voo picado para o abismo. Onde, como e quando é que isto irá parar?

Perclaríssimas figuras e figurões da cena política nacional, os grandes responsáveis pela atual crise da TAP, que pôs a nu a bandalheira total que caracterizou a gestão da empresa nos últimos anos, os que se desculpam alegando uns que não têm nada a ver com isto, os que dizem, imagine-se, que, se soubessem, (como se não tivessem de saber), fariam isto e aquilo mas que, como os ventos não correram de feição, lavaram as mãos como Pilatos e desapareceram de cena e, muito especialmente, os que na sombra arregimentaram o número incontável de ineptos para desempenharem funções governativas, ta


Ainda o programa “mais (?!) Habitação”

Concluído o tempo de discussão pública, o governo divulgou uma versão recauchutada do programa “Mais Habitação”, tentando desesperadamente fazer passar a ideia de que, passados tempos sem fim, sem que nada fosse feito para resolver a grave crise de habitação com que o país de debate, estava finalmente desvendado o segredo para dar a todos os necessitados deste bem essencial a casa dos seus sonhos, a que, de resto, todo o ser humano tem direito.


De Vimioso para Carção, continua azarada a estrada da maldição

Começada a construir já lá vai quase século e meio, a maldição Do troço da estrada Nº 317, entre Vimioso e Carção, continua sem fim à vista, abandonada e esquecida, sem ninguém saber para quê, porquê nem até quando, correndo sérios riscos de ficar encravada para sempre, questão já abordada neste jornal em fevereiro de 1973, no curioso artigo, intitulado “A estrada do século”, escrito por “Pena D’agua”, a seguir transcrito, que rezava assim:
“Não é poesia. Há aproximadamente 90 anos que foi projetada a Estrada Vimioso-Carção-Macedo de Cavaleiros, atual estrada Nº 317.


As Armas e os Barões assinalados, que da Ocidental praia Lusitana... (Camões, Lusíadas C1)

Não há como nega-lo.
O ato de indisciplina da semana passada de parte da guarnição do navio “Mondego”, inviabilizou a realização duma ação de acompanhamento de um navio, curiosamente russo, que navegava nas nossas águas territoriais ao largo da Madeira, pelos danos irreparáveis já provocados a diversos níveis, foi grave demais para se deixar cair no esquecimento, como se de uma irrefletida e lamentável brincadeira de mau gosto se tratasse .


Já se foi longe demais nesta “guerra total” dos professores

Não há como ignorá-lo, que não vai ser pera doce acabar com esta guerra sem leis e sem fronteiras que eclodiu, vai para mais de três meses, entre o ministério da educação e os diversos agentes do ensino que, a continuar assim, corre um sério risco de se eternizar e radicalizar ainda mais, retirando ao governo, às organizações representativas dos trabalhadores e a outras forças, não se sabendo bem porquê, também nela interessadas e envolvidas, todas as hipóteses de resolver este conflito pela via negocial, com toda a carga negativa inerente a todas as soluções impostas unilateralmente que, n


Da crise da habitação ao desvario de um (des)governo

O plano “Mais habitação”, recentemente apresentado pelo governo com a pompa e circunstância habituais para sobrevalorizar as remessas de “papas e bolos” que passa para a opinião pública, como sendo uma punção mágica para resolver, de uma vez por todas, a falta de habitações condignas, que afetam seriamente um espetro alargado das camadas mais frágeis da nossa sociedade, foi demasiadamente mau para ser credível e demasiadamente mal estruturado para ser exequível, girando tudo à volta de promessas irrealistas e manifestações românticas desenquadradas das condições do país.


“Agora, é a guerra total”!

Foi assim que, no calor de mais um protesto realizado em plena via pública, um dirigente sindical classificou a atual situação de crise do ensino, fruto de décadas de decisões políticas mirabolantes, desmioladas, desastrosas e irracionais, altamente prejudiciais para os interesses dos alunos, crise essa resultante de uma política de educação desastrosa, desajustada da realidade nacional, preocupada com tudo menos com os interesses dos alunos e dos profissionais da área do ensino.


Assinaturas MDB