Manuel Cardoso

Bragança e as Coisas com Categoria: a arte, sublime rezar…

Colocados perante a arte, a primeira atitude é a de perplexidade. Depois desse inicial sobressalto, então vêm-nos as emoções, a compreensão ou não, a aceitação ou repulsa, a acção e vontade. E o mais que se quiser, por esta ou por outra ordem. A arte tem a capacidade de fazer despertar a mais adormecida das nossas convicções e confissões íntimas.


Bragança e as Coisas com Categoria: a cozinha e a mesa superlativas…

Há praças mais imponentes, como a do Terreiro do Paço, mais monumentais, como a Maior de Salamanca, mais esplendorosas, como a Piazza Navona ou, até, com medidas transcendentes, como a de S.Pedro, no Vaticano. Mas poucas ou nenhuma terá a familiaridade, a presença na nossa vida, a dimensão cheia de memórias inesquecíveis como a pequena, preciosa e significativa Praça da Sé.


Bragança e as Coisas com Categoria: as duas ruas essenciais…

Uma, a decumana, calcada pelas sandálias romanas, e outra, filipina, de cavalaria militar. Uma ao lado da outra, a noite nelas foi tão palpitante como o dia. São duas ruas extraordinárias de Portugal, e ao percorrerem-se (como o dedo pelas lombadas de títulos inenarráveis duma interminável biblioteca), é a vida, a grandeza e a servidão humanas, a recomposição da sociedade na História que podemos vislumbrar. Rua Direita e Rua de Trás.


Bragança e as Coisas com Categoria: A sacristia fantástica – e tão real

Portugal é muito assim: durante o tempo do Marquês ou no tempo dos liberais, ai de quem dissesse bem de D. João V; nos tempos de hoje, ai de quem diga bem das coisas da Ditadura, do Estado Novo, de Salazar ou de Marcelo; desde a Restauração de 1640, ai de quem diga bem dos Filipes! – e poderíamos continuar com mais exemplos! Mas todas as épocas têm as suas coisas boas e más e, sobretudo, todas as épocas são dignas de respeito, mesmo as mais difíceis, porque nelas houve muito heroísmo anónimo, íntimo e sem espalhafato, para as ultrapassar.


Bragança e as Coisas com Categoria A sacristia fantástica – e tão real

Portugal é muito assim: durante o tempo do Marquês ou no tempo dos liberais, ai de quem dissesse bem de D. João V; nos tempos de hoje, ai de quem diga bem das coisas da Ditadura, do Estado Novo, de Salazar ou de Marcelo; desde a Restauração de 1640, ai de quem diga bem dos Filipes! – e poderíamos continuar com mais exemplos! Mas todas as épocas têm as suas coisas boas e más e, sobretudo, todas as épocas são dignas de respeito, mesmo as mais difíceis, porque nelas houve muito heroísmo anónimo, íntimo e sem espalhafato, para as ultrapassar.


Bragança e as Coisas com Categoria: Joana, ainda hoje a Princesa…

Joana, Princesa da Arménia, e o Rei seu pai, vieram pela XVII Via, a caminho de Santiago de Compostela, com o seu séquito. Fizeram estância em Castro de Avelãs. Como Rei e Princesa ricos de então, deslocavam-se com homens de armas e demais cortesãos, mestres, criados, aias e escudeiros, músicos, artistas e boleeiros, dezenas de pessoas de pele pintada e adornos, tecidos de modas exóticas, carros e cavalos, montadas das cargas à trela, os peões, toda a parafernália duma caravana de gente importante na Idade Média.


Back to basics

A espuma desta fase eleitoral deve fazer-nos reflectir. O país não será o mesmo, seja qual for o resultado, complexo ou simples, depois das eleições. E haverá que reflectir não só pelo resultado mas desde já, e sobretudo, por tudo o que levou a que tivéssemos chegado aqui e por tudo o que se tem assistido neste período pré-eleitoral, um quase absurdo que culmina anos de caminhos e medidas políticas desligadas da realidade.


NÃO aos totalitarismos – SIM à Liberdade! 2

Uma das grandes conquistas da nossa civilização ocidental é a da liberdade e da sua afirmação. Poder ser livre no que se pensa, poder exprimi-lo e deixá-lo exprimir ao outro. Contudo, o politicamente correcto e a militância pelas correntes da moda estão a fazer com que seja demolida esta nossa grande conquista. Nas notícias, vemos pontos de vista sem contraditório, nota-se que muitos jornalistas se coíbem de dar a palavra a quem pense diferente ou exercem de imediato um contraditório militante sobre a notícia ou sobre o entrevistado. Que é da ética e deontologia jornalísticas?


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