F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Basta de Paleativos e “Pílulas” de Genéricos no SNS!

Subitamente, de há uns dias a esta parte e, lamentavelmente, pelos piores motivos, o Serviço Nacional de Saúde saltou para as manchetes da comunicação social na qual, através de um autêntico tsunami de notícias, comentários, opiniões, críticas, apoios, ataques e defesas de todo o jeito e feitio, vindos um pouco de todos os quadrantes da nossa sociedade, está a ser posta em causa a sua própria razão de ser.


Maternidades e Serviços de Obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde ligados ao ventilador

Depois de, na semana passada, ter passado para o público a informação da situação dramática que se vive num número demasiadamente grande dos serviços de obstetrícia e maternidades do Serviço Nacional de Saúde, é urgente que, finalmente, as autoridades competentes assumam as suas responsabilidades, se consciencializem da magnitude desta crise e, para a solucionar, decidam agir em conformidade.


Quem diria, senhor Putin!

Afinal, a cada dia que passa e sempre que abre a boca, este senhor revela-se, não uma caixinha, mas um caixotão de surpresas do tamanho dum petroleiro.
Então, não é que agora, enquanto decorria o Forum de Davos, explorando o mediatismo do Forum Económico dos seus amigos na Eufrásia, resolveu dar uma de moralista e de homem muito preocupado com a crise provocada pela falta de cereais que ameaça matar à fome milhões de pessoas, crise da qual é ele o maior, se não mesmo, o único culpado?


Invasão da Ucrânia - 2 O grande desafio do pós guerra

Passaram já três longos e intermináveis meses desde que todas as forças do inferno congregadas à volta da figura sinistra de um dos piores ditadores da história da humanidade e, perante a estupefação quase generalizada do mundo civilizado, invadiram um país vizinho, livre e soberano, tentando justificar este inqualificável ato de barbárie com a desculpa cínica, (como se alguém ainda acreditasse em bruxas!), de que se tratava duma intervenção “cirúrgica”, muito rápida e de carater muito especial, para vacinar a Ucrânia contra a ameaça nazi, que ameaçava as bases da sua democracia, punha em r


Guerra na Ucrânia: negociar sim, mas com os pés bem atrás!

Depois de, com a sinceridade e a honestidade que o caraterizam, o presidente da Ucrânia ter apelado, vezes sem conta, para a necessidade urgente de encontrar uma solução digna para por fim à invasão selvagem lançada pela Rússia sobre o território do seu país, que está a ser destruído por uma guerra que não merece nem provocou, acaba de revelar que estão em curso negociações para tentar retirar os feridos que, retidos nos escombros da metalúrgica arrasada pelos russos, agonizam em condições desumanas inimagináveis a necessitar de cuidados médicos urgentes, deixando subentender que será um


Nove de Maio de 2022, o indisfarçável fiasco da montanha que..."amoveu

Com enorme nervosismo pelo muito que estava em jogo, para o meio mundo que aguardava com natural preocupação o habitual discurso de Putin nas comemorações da vitória da URSS sobre os exércitos de Hitler, acabou tudo numa grande desilusão, resumindo-se a um arrazoado desconexo de banalidades e lugares comuns repetidos vezes sem conta, revelador da impossibilidade de o ditador russo justificar perante o povo o fiasco da invasão da Ucrânia, ( a tal operação especial de dois ou três dias que já vai em mais de dois meses) e de inventar para si próprio uma desculpa que lhe faculte a maneira airos


Quando se perde a honra, a vergonha e a dignidade - (2) Falando de Belicismo sem Tergiversar

De qualquer pessoa bem (in)formada, sempre que se expressa em sociedade exige-se e espera-se que, no mínimo, saiba e entenda aquilo que pretende transmitir às outras pessoas poupando-lhes o incómodo de terem que ouvir banalidades, e a si própria a hipótese muito provável de ser classificada como uma espécie de papagaio, bobo da corte, se não mesmo até, como uma nova espécie de “picaretas falantes”.


Quando se perde a honra, a vergonha e a dignidade, o que resta é menos que nada - (1)

Muito dificilmente virá o dia em que se consiga entender, e muito menos explicar, o que se passará nos desígnios insondáveis dos despojos do que foi o Partido Comunista Português para que, imagine-se, na véspera de mais um 25 de Abril, as suas figuras de proa, fossem obrigadas a vir a terreiro para, numa série de intervenções cómico-dramáticas, cada qual a mais pungente, ridícula e desajustada da realidade atual, tentar justificar o injustificável e branquear a intervenção miserável duma sua parlamentar “belisária” que, numa verborreia degradante, demagógica, sem nível e sem sentido sobr


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