Esta de lançar uma raspadinha para proteger e recuperar o património cultural do país, não lembraria nem ao mais pintado.
Pobre povo o nosso que, sob o pretexto de contribuir para garantir a conservação e preservação dum enorme e valioso património edificado, como conventos, mosteiros, abadias, palácios e similares, a maior parte do qual extorquido aos seus legítimos donos, sem nunca se entender muito bem porquê nem para quê , se vê agora obrigado a engrossar as fileiras dos incontáveis e generosos raspadores lusitanos, para raspar mais uma raspadinha.
A opinião de ...
Para uma necessidade que também é sentida de modo muito elevado no distrito de Bragança, foi lançada em 01 de junho do ano passado, completando agora precisamente um ano, o processo de reconhecimento do Estatuto do Cuidador Informal.
Trata-se de uma medida pública de prestação social inovadora, em certa medida pioneira, mesmo a uma escala europeia, e polifacetada, pois envolve várias áreas da governação, apresentando não só uma vertente prestacional mas também uma componente solidária.
«…Exorcizo o paludismo
apeio a poliomielite
amputo a desgraça
e eis a graça da criança
florescendo a vida».
António Soares Lopes (poeta guineense)
ROADSHOW NET VIVA & SEGURA: Workshops na Escola Secundária de Penafiel, Escola Profissional de Felgueiras, Escola Secundária do Marco de Canaveses e Escola Secundária Paços de Ferreira
10 de maio de 2021
Neste mês de maio, a NET Viva e Segura está em força nas escolas para alertar os mais jovens para os desafios do mundo digital.
Um estudo apresentado esta semana por Vítor Gaspar, o antigo Ministro das Finanças de Passos Coelho, concluiu que o Fisco português poderá estar a perder, anualmente, cerca de 500 milhões em IRC (imposto sobre lucros das empresas) - ou nove por cento da receita total anual deste imposto - por causa do "desvio" das bases de tributação de empresas multinacionais que, embora tenham atividade em Portugal, vão pagar impostos (mais baixos) a outros territórios mais vantajosos do ponto de vista tributário.
Nestes primeiros dias de desconfinamento relativo, têm aparecido nalguns órgãos de comunicação social, ideias que poderão alguns não acharem interessantes, não indo elas de encontro com o pensamento alinhado e correcto.
Acontece que, talvez por mal dos meus pecados, fui ensinado desde menino, a olhar para o outro lado das coisas, a “levantar as pedras” e, principalmente, a colocar-me no lugar do outro seja ele qual for.
A nossa imprensa tem referido muitos casos de violação dos direitos humanos no nosso País, em especial o concelho de Odmira devido à decisão tomada pelo Governo de decretar a requisição civil de habitações privadas para instalar os trabalhadores/imigrantes (doentes covidados) vindos, na sua maioria de países asiáticos e de países do leste europeu.
Trago ao leitor três depoimentos acerca da experiência ‘vivida’ por pessoas concretas que contraírem o SARS-CoV-2 – cujos nomes, como compreendereis, não revelo. Curaram. Felizmente.
Vejamos:
1.ª Doente de 74 anos, do sexo masculino
“Inicialmente, fiquei em casa, pois a minha mulher já fora internada com este vírus; os meus filhos levavam-me a comida a casa; de seguida, fui internado e estive nos cuidados intensivos em coma induzido durante quinze dias.
Esta é uma doença do ‘desamparo’; houve momentos que pensei em deixar-me morrer”.
“La lhéngua ye … la stória biba d’un pobo, l furmiento de la sue bida.”
C. Juyent, Bida i muorte de las lhénguas
Apesar do muito que se disse e escreveu sobre os “festejos”” do Sporting para celebrar a conquista do campeonato nacional de futebol, agora que a poeira tende a assentar, o país tem necessariamente de parar para refletir e, duma maneira fria, séria e desapaixonada, descortinar porque é que o país, em vez de assistir ao que deveria ser uma festa, foi confrontado com uma gigantesca e perigosa demonstração coletiva de insanidade mental e, depois, a todos os níveis, fazer um diagnóstico urgente e rigoroso e aplicar a necessária e adequada terapia.
Alexandre Quintanilha, cientista, fundador do IBMC, no Porto e deputado socialista, em discurso recente, na Assembleia da República, apontou a mentira como o maior inimigo da democracia. Sobretudo nos momentos de crise porque a mentira é sempre assertiva, nunca tem dúvidas e, sobretudo, porque se baseia na ignorância e explora as fragilidades de quem a ouve. É ainda muito perigosa porque esconde interesses poderosos, políticos, ideológicos e económicos.
«Teolinda» afirma-se uma mãe orgulhosa e uma mulher realizada. Manifesta orgulho nos seus quatro filhos e na cumplicidade do seu marido na decisão de deixar de trabalhar para amá-los e educá-los, pelo menos até à adolescência deles. Depois, pensará na sua realização profissional. E tem pena de ter sofrido um aborto involuntário: «constituiria uma equipa mista de futebol de cinco, colocando lado a lado os dois géneros».
A última semana trouxe à tona um cenário para o qual já todos tínhamos sido alertados, o perigo de baixar a guarda no que às medidas de proteção contra a pandemia de covid-19 diz respeito.
O concelho de Bragança, o mais populoso do distrito, concentra, atualmente, o maior número de novos casos e de casos ativos no distrito de Bragança.
Com os limites de 120 casos por cem mil habitantes definidos pelo Governo e Direção Geral de Saúde como limiar para se continuar a desconfinar, o risco de um recuo é grande nesta altura.
Olá Caro amigo.
Hoje começo assim, como quem se dirige a um amigo de longa data, a um amigo fiel. A sabedoria diz-nos que um amigo fiel é um poderoso refúgio, encontrá-lo equivale a descobrir um tesouro, não tem preço, o seu valor é imponderável, é balsamo vital que os que temem o Senhor encontrarão. Por isso o que teme o Senhor faz amigos verdadeiros, pois tal como ele é, assim é o seu amigo [Ecl. 6, 14-17] e, conclui em nota de rodapé a Bíblia de Jerusalém [1973]: “a verdadeira piedade garante a amizade”.
Apesar de já se encontrar previsto o comércio de bebidas em embalagens reutilizáveis e de produtos a granel, os consumidores ainda não beneficiam de um mercado que lhes permita adquirir, nestes moldes, produtos de limpeza e higiene pessoal, forçando-os a optar por novas embalagens e aumentando, assim, a sua produção de resíduos, colocando em causa as metas portuguesas da sustentabilidade.
De volta às páginas do Mensageiro para, como habitualmente, tecer algumas considerações sobre o que de pior, (ou de menos bom), com que, lamentavelmente nos vamos confrontando, dando desta vez uma especial atenção à situação dos milhares de imigrantes vindos da Ásia, criminosamente explorados por engajadores e “empresários” agrícolas, sem escrúpulos nem vergonha.
Culpados?
A senhora Rita das Arcadas de Baixo, uma viúva para os seus quarenta e tal anos, sem filhos, e que vivia sozinha, andava sempre irritada. E agora muito mais, porque, ainda há uma semana, na feira dos 30, comprou uma burrita para a ajudar nos trabalhos do campo; e melhor fora que não a tivesse comprado! Sempre evitava as estrondosas gargalhadas que, por causa da compra, ainda ecoam por toda a aldeia!
A declaração da cerca sanitária em duas freguesias do concelho de Odemira por causa do indicador de gravidade em relação à proliferação do Covid 19 se encontrar no vermelho mais aceso, trouxe para a ordem do dia a discussão sobre a exploração de imigrantes, o que já é grave, mas também sobre o tráfico de seres humanos (TSH), crime mais grave e que nos traz à memória a escravatura moderna, que nos envergonha como sociedade evoluída e respeitadora da dignidade da pessoa. É a ganância material a sobrepor-se à humanidade.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), recentemente submetido a consulta pública pelo Governo, encontra-se organizado em três dimensões estruturantes: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital.
Ao que é público o PRR não agradou a diversas entidades públicas e privadas e aos diversos setores de atividade. Também no que concerne ao setor do Ambiente, nomeadamente aos resíduos urbanos (RU) a insatisfação existe e, nesse sentido, apresentaram a sua pronúncia entidades como a ESGRA – Associação para a Gestão de Resíduos Urbanos.