A praga dos incêndios florestais será que, finalmente, vai ser desta?
É demasiadamente mau para ser verdade, o espetáculo dantesco que está a reduzir a pó, cinzas e nada um pouco todo o país, atualmente compecial incidência no maciço da Serra da Estrela, o grande pulmão e coração de quase todo o país, do qual numa primeira análise, fica para já a constatação dramática que neste, como, infelizmente em muitos outros aspetos vitais da vida do país, como noutros tempos se obrigava a cantar às nossas juventudes, “Lá vamos, cantando e rindo, levados sim…”
Só que as coisas mudaram de figura e agora o caso já não vai lá com com beijinhos e abraços, promessas de tudo e mais alguma. Não vai lá com tretas dos chalatães das feira do fim de semana, melodias encomendadas de aves canoras, e muito menos com as tiradas inflamadas e grandiloquentes da chusma de comentadores e comentadeiras que, salvo raras exceções, despudoradamente mal preparados e opiperamente bem recompensados, infestam e empestam tudo quanto é canal de rádio e de televisão, arrogando-se, emproados como perús em véspera de Natal, o direito do saber, do prever e do acesso a fontes de informação só ao alcace dos privilegiados.
E não vai lá porque se não está tudo por fazer, regra geral, o pouco que se fez, foi inútil ou foi mal feito.
Doi constatar esta triste realidade? Doi e doi muito mas, insistir em continuar a esconder o sol com a peneira, muito mais que uma estupidez e cretinice intoleráveis seria já um crime de lesa pátria, porque não há mais como:
-Manter uma legislação de proteção da floresta que não defende nem protege o que devia defender e proteger;
- Continuar a esperar pela construção das charcas e mini hídricas para reter e aproveitar todas as gotas da pouca chuva que for caindo, antes que acabe a pouca água que nos resta;
- Permitir que se perca ou gaste inutilmente um litro que seja da pouca água potável que ainda resta;
- Esperar que seja feita uma nova lei que permita que a criminosos como os incendiários e semelhantes, num processo sumário, sejam aplicadas penas na proporção dos danos causados, de tal maneira pesadas e dissuasoras que iniba a pratica dos mesmos crimes;
-Continuem a praticar-se crimes contra o ambiente de bradar aos céus.
Depois sim, talvez já se justifique que os mais altos resáponsáves da nação possam outras atividades do seu gosto. Mas até lá…..