F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

COVID 19: - Quem nos acode, neste princípio dramático de 2021?

Pelas piores razões, e por mais que isto nos custe a aceitar, neste princípio do ano de 2021, apenas e só por culpa nossa, Portugal conquistou o ignominioso e desprestigiante galardão “do pior país do mundo a lidar com a epidemia do COVID-19”, situação que, para além de nos fazer corar de vergonha, deveria consciencializar-nos da estrema gravidade da situação em que nos encontramos, obrigando-nos a assentar bem os pés na terra para analisar responsavelmente em que é que todos falhámos no combate a esta pandemia.


Presidenciais 2021, afinal, por onde andam os homens do meu país?

Final e felizmente, já terminou a campanha eleitoral para a eleição do presidente da república e, como era espectável e mais que garantido, tudo acabou por se resumir a uma espécie de plebiscito para confirmar e oficializar a muito desejada e mais que prevista reeleição do candidato professor Marcelo Rebelo de Sousa, para o qual, com votos sinceros de um novo e grande mandato, os mais que merecidos parabéns pela sua reeleição, bem como um profundo reconhecimento pela lição de bom senso e pela maneira digna e inteligente como assumiu a sua condição de candidato e presidente, tendo sempre co


A vida e o tempo, no virar de mais um ano - 1

Sempre que, no fim de cada ano, cai a última página dos calendários que medem o tempo das nossas vidas, enquanto uns, duma maneira mais pragmática, dão graças a Deus pela graça de mais um ano já vivido, outros, talvez mais preocupados por se verem cada vez mais próximos do seu fim de linha, confessam-se amargurados por lhes restar menos um ano para viver, a verdade é que, pensando bem, o tempo é igual para todos e por isso:
- Sem saber como ou para onde, sem dar por ele, nos foge por entre os dedos o tempo que nos parecia eterno e, enquanto tal, nunca mais teria fim.


2020 – Da agonia de um povo, ao “Requiem” por uma estrada

Na esperança gorada de que a apresentação do PNI 2030 - Plano Nacional de Investimentos, trouxesse boas notícias para as gentes das nossas terras, agora que foi apresentado pelo governo, mesmo para aqueles que, teimosamente acreditavam que “desta vez é que era” e que as coisas iriam mesmo melhorar, (talvez até ainda mais para esses), não sei por que praga ou maldição, as tão esperadas notícias cifraram-se, mais uma vez, numa tremenda desilusão, vendo adiada para o dia de S.


Do Natal de Belém, à moderna mistificação do “não Natal”

Na recente comunicação ao país sobre a prorrogação do estado de emergência, o senhor Presidente da República, deu grande enfase à sua preocupação de que “não seja posto em causa o espírito de Natal” o que até acaba por não acrescentar nada de novo, tal tem sido a obcecação quase doentia de muito boa gente responsável que, numa tentativa mal conseguida de desviar as atenções das grandes preocupações deste momento, tenta fazer-nos acreditar que todo o nosso futuro terá de ser equacionado em função da defesa do tal “espírito de Natal” deste ano de 2020, tudo não passando duma tentativa fala


Confesso que me enganei... Confesso!

Em meados do século passado, o almirante Américo Tomás, o então “ venerando” presidente da república, numa das suas monocórdicas comunicações, classificou a situação do país como “uma grande tontaria”. A dar crédito à insuspeita opinião do atual presidente da república, por certo que nunca sonharia que em pleno século XXI, uma situação de pandemia global como a que se abateu sobre a terra, voltaria a manifestar-se igual, se não pior, uma nova fase de tontaria nacional.
Mas as coisas são o que são, competindo-nos extrair delas as devidas ilações.


Subitamente, Portugal descobre a maneira infalível de se livrar do Covid-19

Em menos de um ano, quase tudo mudou nas nossas vidas, e esta nova realidade com que a humanidade se confronta, parece que veio mesmo para ficar. Em poucos meses alterou-se o rumo da história e, muito provavelmente, nada será como dantes. Por mais que custe aceitá-lo, tudo indica que o pior pode ainda estar para vir e ainda não há ninguém que possa garantir-nos se, como e quando o mundo terá a capacidade de se recompor e regenerar das consequências devastadoras desta pandemia.


Voto do povo, o grande Covid da Democracia

Para pouco mais servindo do que para cumprir calendário, o debate que antecedeu a votação na generalidade da proposta de orçamento do estado para 2021 veio, mais uma vez por a nu as fraquezas, para não dizer as misérias, da atividade parlamentar com que se vão ocupando os representantes do nosso povo, por nós instalados na magnificência do palácio de S. Bento, a casa da nossa democracia.


OE/2021: Ora agora mentes tu, ora agora minto eu!…

Para, em tempo oportuno, dar o merecido destaque a alguns dos muitos e importantes factos políticos que, multiplicando-se como “setos” nos pinhais depois das primeiras chuvas de outono, ocuparam, durante o mês de outubro as grandes manchetes da comunicação social, adiei a publicação do último trabalho sobre as estradas 218 e 317.
Por ser humanamente impossível aborda-los todos, escolhi os três mais importantes e atuais, como sejam a instalação da aplicação STAYAWY Covid, a próxima eleição do Presidente da República e a proposta de orçamento de estado para o ano de 2021.


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