F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Ainda a “Não Visita” do Sr. 1º Ministro a Vimioso

Se fosse escrito hoje, ao título do meu comentário publicado no Mensageiro de Bragança da semana passada, muito provavelmente teria acrescentado como subtítulo: “SENHOR 1º MINISTRO, MUITO OBRIGADO PELA SUA AUSÊNCIA”.
Nos dias que se seguiram à tal não visita, acompanhei atentamente a cobertura dada pela comunicação social à atividade da comitiva dos vinte e três governantes nas nossas terras, tentando assim aperceber-me do interesse e do real impacto da gigantesca campanha em que todos se desdobraram.
Da análise realista dos elementos coligidos, ressalta apenas que:


Indesculpável falta de respeito para com as gentes das Terras de Vimioso

Pelo respeito e pela consideração que me merecem as páginas do Mensageiro de Bragança e os seus leitores, isto é o mínimo que se me oferece dizer para classificar a falta de respeito, quase a roçar o desprezo, com que foram tratadas as gentes do concelho de Vimioso, no passado dia 27 de Fevereiro, redundando num lamentável fiasco a prometida, agendada e muito propalada visita do primeiro ministro Dr.


Orçamento do Estado - tudo, (e todos), por um prato de lentilhas!

Para fazer a síntese perfeita do que foi o longo, fastidioso e quase inútil processo de elaboração do Orçamento do estado para 2020, nada melhor que lembrar a história bíblica da venda do direito de primogenitura por um mísero prato de lentilhas, venda que, ao contrário do Orçamento, se outro mérito não teve, pelo menos terá servido para aconchegar a barriga do esfaimado vendedor.


Crédito Bancário: Dos sonhos perdidos ao pesadelo duma ilusão desfeita

Quem está minimamente atento à situação do crédito no nosso país, à muito tempo que se apercebeu que nem tudo vai bem na actual política de crédito da banca. Bem pelo contrário e, se dúvidas restassem, os números recentemente divulgados pela Deco referentes a essa política, são um aviso muito sério, a ter muito em conta por todos os agentes envolvidos neste processo do qual ninguém sai totalmente bem na fotografia.


Só nos faltava esta: No Tribunal de Matosinhos, uma mulher agrediu a Juíza e Procuradora.

Na sequência de muita outras que, ultimamente, com inusitada frequência, vêm fazendo as manchetes da comunicação social, no passado dia 15 do corrente fomos confrontados com mais uma agressão rocambolesca em serviços públicos, esta de particular gravidade e significado, ocorrida no tribunal de Família e Menores de Matosinhos, na discussão sobre a guarda de um menor, durante a qual uma mãe, na presença da criança, do pai e dos avós, teria agredido violentamente duas magistradas.


Médicos agredidos em serviço. Afinal, que faroeste é este, meus senhores?

Depois da autêntica anarquia em que se tornou, ou tornaram, a vida em muitas das nossas escolas, atendendo à inusitada frequência com que a área da saúde está a aparecer nas manchetes da comunicação social, quase sempre pelas piores razões, e à vaga de agressões perpetrada sobre os agentes de saúde no pleno exercício das suas funções, tudo leva a crer que essa turba de arruaceiros, sem vergonha nem dignidade, que por aí se movimenta em total impunidade, se mudou para a área da saúde, onde, cada vez com mais frequência, se estão registar agressões aos médicos e outros agentes de saúde no exe


Natal, a desmisticação duma grande mentira

stamos mais uma vez em dezembro, mais uma vez na época de Natal, vítimas dum consumismo avassalador, arrastados na volúpia incontornável de compras e mais compras, tantas delas sem qualquer sentido nem a mínima utilidade, prática na qual as sociedades ditas mais desenvolvidas, (e aqui seria de perguntar-lhes onde entram os mais pobres e desamparados dessas mesmas sociedades), se deixaram afundar.


Descartarem-na? Mas que ideia, Senhora Deputada!

Em termos de actualidade política, (e não só) as últimas semanas de Novembro foram um espanto ou melhor, como diria o Fernando Mendes, foram mesmo um (triste)espectáculo. Como costuma dizer-se, com especial enfoque nos problemas da saúde, na erradicação da pobreza e na lamentável tragicomédia protagonizada pelo partido Livre e a sua deputada J. Katar Moreira, houve mesmo de tudo como nas farmácias.


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