Poderão a ciência e os cidadãos “não cientistas” caminhar juntos? Como poderá ser útil esta união? Como podemos estabelecer esta relação de forma a que ambas as partes se sintam realizadas?
A opinião de ...
“A guerra é uma coisa demasiado importante para ser confiada aos militares”.
Na vertente social, as coisas eram muito mais caseiras. Era frequente que a gente nova nunca tivesse saído do concelho antes dos 20 anos de idade e da área do distrito antes dos 30 ou 40 anos. Depois de 1961, com a guerra, as coisas mudaram, ia-se para a tropa e algumas vezes ficava-se por lá, para o melhor ou o pior.
Não há como nega-lo.
O ato de indisciplina da semana passada de parte da guarnição do navio “Mondego”, inviabilizou a realização duma ação de acompanhamento de um navio, curiosamente russo, que navegava nas nossas águas territoriais ao largo da Madeira, pelos danos irreparáveis já provocados a diversos níveis, foi grave demais para se deixar cair no esquecimento, como se de uma irrefletida e lamentável brincadeira de mau gosto se tratasse .
Em 2016 o escritor transmontano, Ernesto José Rodrigues editava na Gradiva mais um romance que, com o título “Uma Bondade Perfeita”, haveria de vir a receber, em 2017, o Prémio Narrativa do PEN Clube Português.
Idade contemporânea está demasiado longe da realidade do século XXI e a necessidade de renomear o Hoje é fundamental. Termina claramente com o fim da URSS e com os grandes avanços tecnológicos do século XXI.
Por necessidade, os historiadores ao longo do tempo habituaram-nos às grandes convenções temporais para dividir, trabalhar e estudar a História. Cerca de 4 000 anos a.C encontramos o mote que dará início a toda uma panóplia de divisões do tempo histórico, a invenção da escrita pelos sumérios que, faz o corte tecnológico necessário para separar a Pré-História da História.
Uma vez que já estou reformado, hoje lembrei-me da primeira vez que vim a Mogadouro, ainda namorava eu com a minha mulher e ela quis que eu conhecesse a sua terra. De Mogadouro, só conhecia “Os Meus Amores” de Trindade Coelho, livro que o meu querido avô e padrinho materno me ofereceu, era eu ainda muito jovem e que eu adorei ler. Saímos do Porto, onde estudávamos na Faculdade de Letras, num pequeno “autocarro” que então existia numa empresa de Mogadouro e, começamos a viagem.
O ano de 1961 indiciava um péssimo prenúncio para o Estado Novo e para o presidente do Conselho de Ministros António Oliveira Salazar. De facto, a 22 de janeiro, o oposicionista capitão Henrique Galvão desencadeou a Operação Dulcineia e o decorrente sequestro do paquete Santa Maria, que dá um mediático brado internacional.
A DECO participa na iniciativa MARÇO MÊS DO GRANEL, promovida pela ZERO Waste Lab e pela Maria Granel, para sensibilizar os portugueses para a importância do granel, apoiando todos os intervenientes do setor, desde retalhistas a fornecedores, passando pelos consumidores.
Numa altura em que os consumidores sofrem com o aumento do custo de vida, há comportamentos que, apesar de requererem um pequeno investimento inicial, se tornam mais sustentáveis económica e ambientalmente.
elos anos noventa, ao abrir o “Guia de Portugal de A a Z”, do Círculo de Leitores, recordo-me das imagens e da referência às tábuas do retábulo principal da Igreja matriz de São Pedro dos Sarracenos, Bragança. Das pinturas não se diz muito, aponta-se uma data provável [séc. XVI], uma descrição com adjetivação forte, mas comedida: quatro pinturas retabulares de vigoroso poder expressivo, incluídas na lista do património Brigantino mais importante.
Governar sem desgovernar aqueles que representam (os cidadãos) é o desafio de qualquer ministro ou secretário de Estado. Uns saem-se melhor do que outros.
Em política, a crítica está sempre na ponta da língua, ou não fosse esse o dever da oposição. Mas quando o coro de críticas extravasa os opositores partidários para a sociedade civil, Presidente da República, autarcas, presidentes de juntas de freguesia, se calhar era altura de parar para perceber, afinal, quem é que vai em contra-mão nesta autoestrada, se os que criticam, se os que são criticados.
“Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más – mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito, não temos, dinheiro também não – pelo menos o Estado não tem – e homem não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior – e sem cura.”
Eça de Queirós, Correspondência (1891)
Não devemos ter medo das palavras: Putin começou simpático e acabou ditador. Assim posso resumir conversa de há dias com o embaixador João Diogo Nunes Barata, que nos representou em Moscovo entre 2002 e 2004.
Putin é um ressabiado: acaba o curso de Direito na cidade natal, São Petersburgo, e entra no KGB, cujos herdeiros dominam, hoje, a Federação Russa. Os chefes não lhe reconhecem grandes qualidades, sendo destinado, pois, à tranquila Dresden, na República Democrática Alemã. Um espião de primeira viria para o Ocidente.
Celebrou-se, no passado dia quatro de fevereiro, o Dia Internacional da Fraternidade Humana, um dia dedicado à reflexão sobre a pobreza e a miséria em que vivem milhões de pessoas que, por isso mesmo, sentem necessidade de ser ajudadas, de forma a terem uma vida digna, nos vários aspetos que essa vida requer.
Sim, pela falta que elas fazem, isso não seria apenas bom, seria mesmo ótimo só que, como em quase tudo nesta vida, também neste caso, esse tal ótimo é inatingível, e não passa duma miragem, que quanto mais se persegue mais se afasta, e nunca se consegue agarrar, por muito que se corra atrás dela.
A Zona Histórica de Bragança, que se estende por uma área territorial considerável e na qual se preserva a sua joia mais distinta e bela, o Castelo, encontra-se atualmente bem conservada e capaz de atrair todos os anos milhares de turistas.
Para essa multitudinária atratividade, sobretudo nos meses de julho e agosto, muito contribuíram as intervenções efetuadas, fruto de uma década de muito investimento financiado por Programas Europeus.
“Ua beç l diabro, bestido de probe, fui-se a pedir smola an casa dun rico. (…) Troixo-le anton ua palanganada de caldo de bóbeda.”
“L diabro i la bóbeda
Las lhénguas tamien muorren.
Vezes sem repetia D. António José Rafael [1925-2018], Bispo de Bragança-Miranda [1979-2001], o aforisma de Heródoto [484-425 a.C.], o “pai da História”, “pensemos o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”. Talvez por se ter debruçado tanto sobre a história Brigantina, D. Rafael, tenha encarnado como nenhum outro a terra, as suas gentes, a sua cultura, sendo um verdadeiro embaixador transmontano. Talvez, me tenha convencido, pois não diz o povo: “água mol em pedra dura, tanto bate até que fura”?
ganapada fazia ainda mais, ia aos roquelhos. O perigo que todos corremos!!!
Apesar deste só apanhávamos os que conhecíamos, ou provavelmente não estaríamos aqui. Havia épocas para tudo.
O Papa Francisco cumpriu, no início desta semana, uma década de pontificado.
Um pontificado marcado pela humildade e pelo ataque aos privilégios de ricos e poderosos, sem meios nem receios.
Por cá, vemos que as dúvidas sobre o estabelecimento dos preços de bens de consumo nos supermercados são bem superiores à inflação.