(continuação)
A opinião de ...
O caneco ficou em casa! O Grupo Desportivo de Bragança (GDB) venceu a segunda edição do Troféu Ximena, após bater os espanhóis Vérin CF por um avolumado cinco bolas a uma. Na competição que marca a apresentação aos sócios, o GDB construiu o resultado fundamentalmente no primeiro tempo com um golo do central Pedro Miguel (7’) e um ‘hat-trick’ do avançado Gabi (12’, 18’, 29’).
De entre os sentimentos de quem, por algum motivo, teve de ir viver para o estrangeiro, talvez o mais assinalável que nutre, em si se desenvolve e que não cabalmente consegue explicar, é o de sentir Portugal.
Talvez cada um de nós, de alguma forma, já o sentiu quando esteve mais do que uns dias fora do nosso país.
Contudo, este sentir Portugal é ainda assim muito diferente do que sente quem aqui vive, permanentemente, e apenas se ausenta por uns dias deste solo pátrio.
Relacionado com os 100 anos de vida do Senhor Professor Doutor Adriano Moreira, veio-me à lembrança de que o seu pai foi polícia em Lisboa e da forma muito carinhosa e especial como ouvi o Professor falar dele, numa conferência organizada pela Câmara de Bragança, a propósito da publicação do livro “Este é o Tempo”, do jornalista Vitor Gonçalves. Poderia este polícia e pai ser tema para um artigo de opinião? Sem dúvida.
A invenção da escrita é um marco historiográfico de grande importância. Aceitamos, comumente, que a adoção da escrita marca a viragem entre a pré-história e a história de uma civilização. Arrisca-se assim que: o aprimoramento da arte de escrever, com apogeu na poesia, é um dos traços mais profundos da evolução do intelecto humano.
Se D. Afonso Henriques funda o Estado no século XII e D. Dinis o delimita em 1297 com o Tratado de Alcañices, D. João I e D. Nun’Álvares consolidam a Nação e abrem portas para a Portugalidade.
Como é sabido, os escravos israelitas do Antigo Egipto viviam miseravelmente, em condições sub-humanas.
Os papas Bento XVI e Francisco I colocaram – e muito bem - na agenda a desocultação dos crimes sexuais por alguns membros da Igreja Católica. Entre estes crimes estão a violação, a exploração e manipulação sexual e ainda a chantagem sexual e moral sobre pessoas, menores e maiores, de ambos os sexos.
A pressão social sobre a Igreja Católica, enquanto entidade social e moralmente comprometida, no Ocidente, obrigou a Instituição a colaborar na denúncia dos actos praticados e, situação mais difícil, a submeter os praticantes à lei civil.
Sob a liderança do novo presidente, António Feijó, a Fundação Gulbenkian deu início ao processo de reflexão de que há de resultar o respetivo Plano de Atividades, para os próximos cinco anos.
(continuação da edição anteriro)
Na verdade, precisamos ser mais próximos, ser samaritanos de tantos e quantos vivem tombados na estrada da vida: vítimas da violência, do furto e do abandono premeditado e desumano, esquecidos na agonia, filhos da desistência de um mundo que não se compadece com o frágil e, infortunamente, não tem tempo para acolher e cuidar de quem vive completamente só e desamparado.
Sim, e especialmente na saúde, onde muitas vezes a vida se joga não aos anos e nem sequer mesmo aos dias ou às horas, porque, para o bem e para o mal, tudo se pode jogar em instantes, sete anos é escandalosamente muito tempo desperdiçado estupidamente, (o termo até poderá parecer muito forte, mas esta é a realidade nua e crua da situação calamitosa da saúde com que o país se confronta), situação que já não há como tentar branquear ou esconder.
Em 1943, o Mensageiro de Bragança trazia à estampa notícias daquela que seria considerada a maior seca do século XX no Nordeste Transmontano. Durante dois anos, a região enfrentou vários problemas com a escassez de chuva que deixou os agricultores à beira do desespero.
Numa região em que praticamente todas as pessoas têm pelo menos uma hortinha no quintal e em que muita gente cultiva de forma um pouco mais intensa os terrenos que ainda vai tendo na aldeia, percebe-se como a falta de água afeta a generalidade da população.
O rifoneiro proclama: Luar de Agosto bate no rosto. Infelizmente, no ano em curso, em muitas regiões do País, o eclatante Luar tem sido ofuscado por negras colunas de fumo e alterosas labaredas semeando projecções de manutenção dos malignos incêndios que nos consomem fazenda, denodados esforços, quantas vezes de um vida inteira de poupanças, para lá do mais importante, a própria existência de todos quantos são vítimas destas catástrofes.
É bom admitir que o bem comum é construído a partir de pequenos contributos individuais, principalmente das pessoas que amam a vida, a família, os amigos e o ser humano em todas as suas dimensões. Embora, por vezes, exista a sensação que tudo já foi dito e refletido admito que cada ideia, em cada momento e em cada contexto, possa ter interpretações diferentes, aplicações diferentes e consequências diferentes.
Mas…quem foi Campos Monteiro? Abílio Adriano de Campos Monteiro, nasceu na vila de Torre de Moncorvo, a 7 de Março de 1876, numa casa junto à Igreja da Misericórdia, na referida casa existe uma lápide alusiva a este facto. Foi baptizado na Igreja Matriz de Moncorvo, em 10 de Abril desse ano. Seu pai foi José Carlos Monteiro, Contador do Juízo da Comarca de Moncorvo e era natural de Chaves. Sua mãe chamava-se Maria Joaquina de Campos, doméstica, natural de Torre de Moncorvo.
Desde 24 de fevereiro que a pandemia de covid-19 praticamente foi erradicada dos noticiários televisivos, radiofónicos e impressos.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, primeiro, os problemas económicos que conduziram à inflação, a seguir, e a seca, nas últimas semanas, a que se seguiu o flagelo dos incêndios.
Assuntos que se tornaram dominantes depois de quase dois anos e meio em que a pandemia monopolizou a atualidade, levando, muitas vezes, à exaustão do tema e dos cidadãos.
As pessoas cansaram-se de ouvir falar em vacinas e comportamentos preventivos.
Música Sacra. Tem assim tanta importância que merece ser debatida? Chegaremos a que conclusões? E depois, o que fazer com isso?
Depois do primeiro artigo, o leitor poderá ter formulado algumas das questões acima enunciadas. Por isso, proponho que estas questões orientem a leitura deste artigo.
As nossas cidades e vilas do interior acolhem frequentemente eventos, que promovem um fluxo de utilização dos serviços locais (hoteleiros e outros). Findo cada um desses acontecimentos, poderá surgir a seguinte pergunta: qual é o envolvimento das comunidades locais nesses eventos e qual o benefício que deles recolhem, para além do retorno turístico imediato.
As nossas cidades e vilas do interior acolhem frequentemente eventos, que promovem um fluxo de utilização dos serviços locais (hoteleiros e outros). Findo cada um desses acontecimentos, poderá surgir a seguinte pergunta: qual é o envolvimento das comunidades locais nesses eventos e qual o benefício que deles recolhem, para além do retorno turístico imediato.
O sugestivo título deste artigo corresponde ao do “Manifesto de Marselha” dos dirigentes locais e regionais votado na 9ª Cimeira Europeia das Regiões e das Cidades que se realizou este ano em França.
A Cimeira, teve como principal objetivo promover a opinião das regiões e das cidades, no sentido de contribuir para uma União Europeia mais resiliente, coesa e democrática.