Eu não aceito este mundo...
Não aceito este mundo
Que se autodestrói
E em vez de construir, só desconstrói;
Que, ao destruir-se,
Continua impunemente a distrair-se,
Embora consumido e ameaçado
Pelas armas que, dia a dia, inventa e cria.
Preso ao terror que dessas armas lhe vem,
(Ao qual é impossível fugir alguém),
Este mundo da ignomínia, da maldade,
Da luxúria, desamor e corrupção,
Assumiu que tem na mão muitos valores
Em que o primeiro é o deus dinheiro!