Calma, minha gente, que ninguém está a pedir que os egrégios, ilustres e insignes representantes do nosso povo sejam metidos atrás das grades, depois de no dia dez de março terem vivido o seu dia de glória e serem catapultados para os píncaros da fama.
Na certeza de que, para alguns deles, seria desejável que depois de se deleitarem com o “status” inerente aos assentos das cadeiras do hemiciclo de S. Bento, de vez em quando, fizessem um período de recolhimento no silêncio duma cela para reverem no filme das sessões a triste figura que protagonizam na Assembleia da República.
A opinião de ...
Hoje, dia 19 de Março, é um dia especial, na medida em que se comemora o chamado “dia do pai”. Na verdade todos os dias são os dias dos nossos queridos pais (incluindo a mãe, como é óbvio), pois sem eles não existiríamos. É um dia em que os tratamos com mais carinho, ou…nos lembramos deles pois já partiram, mas vivem sempre nos nossos corações. A sociedade tem mudado bastante, como muito bem disse Luís de Camões; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades; Muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”.
A conspiração que desembocou no 25 de abril de 1974 evoluiu durante cerca de um ano, várias reuniões e conheceu três fases: de cariz corporativo, de julho a setembro de 1973; necessidade de dar uma solução política à guerra, de setembro de 1973 a fevereiro de 1974; decisão de derrubar o regime do Estado Novo, compreendendo a organização da revolta militar, a partir de fevereiro de 1974.
Mais uma vez, à semelhança do que tem acontecido na maioria das eleições do pós 25 de abril, a grande mensagem que ressaltava à vista, à medida que iam sendo divulgados os resultados da contagem dos votos apurados nas eleições legislativas do passado dia dez de março, salvo honrosas exceções, era a incompreensível e injustificada curiosidade doentia de saber se foram “os nossos” que ganharam e por quantos ganharam, bem como por quanto perderam “os outros”, como se ganhar umas eleições legislativas fosse exatamente o mesmo que ganhar as eleições para a Direção dum clube de bairro, Gestão dum
Saídos de uma maioria absoluta, eis-nos, após umas eleições com a menor taxa de abstenção das últimas décadas, numa divisão absoluta de poderes na Assembleia da República.
Na verdade, foi importante e digna de realce a participação das pessoas no ato eleitoral, numas eleições livres e justas, onde puderam votar de modo organizado e de acordo com a sua consciência.
A Diretiva das viagens, em vigor desde 2018, revelou falhas na resposta em episódios críticos como a pandemia Covid 19 e a insolvência de grandes operadores. Agora, a Comissão apresentou uma proposta de alteração e a DECO salienta o que deve ser modificado para garantir a proteção dos consumidores.
Se o objetivo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao dissolver um parlamento de maioria estável era clarificar alguma coisa, o tiro saiu pela culatra.
Em novembro, Marcelo decidiu fazer tábua rasa da lei da República, que estabelece que as eleições Legislativas servem para eleger deputados para o Parlamento e não um Primeiro-Ministro, recusando uma solução que já tinha sido usada por um seu antecessor, Jorge Sampaio, que se arrisca a ficar para a história como o maior estadista a passar pelo cargo.
Mulher, repara! Fez-se noite, de repente!
E a noite, maldosamente,
Aproveitou para esconder o mal que te feriu no peito!
E porque a noite é de breu, não há forma – não há jeito
– Penso eu – de encontrar aquele mal que te fez chorar
E que – diabólico – em situação tão insólita,
Naquele momento,
Desapareceu com o vento!
O direito à participação da criança, não só no contexto escolar, mas também em contextos plurais, transcende o mero cumprimento de diretrizes curriculares ou leis de proteção à infância.
Com o patrocínio do Expresso, a Merck promoveu um debate, com alguns reputados oradores, no âmbito da conferência que comemorou os 90 anos da farmacêutica, em Portugal, subordinado ao tema da equidade, diversidade e inclusão.
Ao contrário do que seria espectável, quanto mais a campanha eleitoral se foi aproximando do fim, mais a imagem dos candidatos e o mérito das propostas e das suas linhas programáticas, muito semelhantes a uma compilação de anedotas vulgares e de muito mau gosto, resvalou para um atentado soez e imbecil à inteligência dos eleitores, fatores que acabaram por desacreditar e rebaixar qualidade da campanha para patamares demasiadamente baixos, impossibilitando-a de se afirmar e tornando-a totalmente incapaz de esclarecer as pessoas da importância do muito que vai estar em jogo no próximo
Aldeia situada no extremo Sul do concelho de Bragança, pertence à União das Juntas de Freguesia de Izeda, Calvelhe e Paradinha Nova, que inclui ainda Paradinha Velha. Foi sede de concelho até 1836, quando passou a freguesia do concelho de Izeda.
O meu avô António era um tipo peculiar. Criado no seio de uma família de lavradores, durante o Estado Novo, desenvolveu uma série de regras mentais e temores. Sempre me disse, em período eleitoral, que era importante ir lá à urna deitar o voto. Não tanto pela preponderância da escolha mas “para que eles [subentendia eu que eles eram os que mandavam] não vejam depois nos cadernos quem não votou” e não prejudicassem os abstencionistas.
“A felicidade no trabalho é um ativo económico relevante? Uma pessoa infeliz produz em média menos 37%”. É a pergunta e a conclusão que titulam um artigo do Ministério Sombra, uma iniciativa do jornal Expresso , em cuja edição os especialistas abordam o valor económico da satisfação e da realização profissional, associados à qualidade da gestão dos líderes.
Vamos ter brevemente umas eleições no nosso país, ou seja, o povo vai decidir qual o futuro governo de Portugal. Foi uma conquista do 25 de Abril, consolidada com o 25 de novembro. O 25 de novembro foi uma movimentação militar que, conduzida por parte das Forças Armadas Portuguesas, levou ao fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e a um processo de estabilização da democracia representativa em Portugal. Para mim começa aqui a democracia, tal e qual a conhecemos hoje.
Ultrapassado o «vendaval» Humberto Delgado de 1958, o início da guerra em África reforçou os laços entre o Poder Político e as Forças Armadas. Porém, a partir de 1968 a substituição de Salazar por Marcello Caetano, o desgaste pela continuidade do conflito e as crescentes exigências de recurso militares alterou o contexto. Obrigados a uma comissão de dois anos, o moral dos soldados diminuiu com os atrasos nas rendições.
Uma das principais qualidades de uma verdadeira Democracia é permitir reavaliar, de forma organizada e periódica, os destinos da Nação.
Consequentemente, com a maturidade própria advinda de 50 anos de democracia portuguesa, os portugueses, no próximo dia 10 de março, terão uma nova oportunidade para decidir, em consciência, que rumo deve ter o nosso País.
Terminou a pré-campanha e começou a campanha eleitoral. Na campanha eleitoral continua a manifestar-se a sensação de bipolaridade traduzida por: os bons estão de um lado e os maus do outro; os competentes estão de um lado e os incompetentes do outro; os experientes em governação estão de um lado e os inexperientes do outro; os que querem o desenvolvimento do país estão de um lado e os que não querem estão do outro.
Lembrando o proverbio “Logo se vê na aragem quem vai na carruagem”, a não ser que durante o resto da campanha eleitoral, os partidos tenham um rebate de consciência que os faça parar para tentar corrigir a inutilidade de tudo quanto disseram nos fastidiosos meses da pré campanha, fatalmente, esta poderá ser a realidade, nua e crua, com que o país poderá ser confrontado na noite do próximo dia dez de março, quando forem conhecidos os resultados das eleições dos quais, em tese, não está excluída a hipótese da repetição das eleições.
QUESTÃO:-“…Prazos a cumprir até à entrega da declaração modelo 3 de I.R.S.…”