A opinião de ...

Eu escrevo conforme me ensinou a Dona Aninhas Castro. Assim continuarei a proceder.
Ela ensinava magnificamente, eu é que desacerto de vez em quando, a pressa do momento não justifica sair do leito da concordância, nem esquecer as admirações e interrogações. Arreliado penitencio-me relendo os Mestres da língua portuguesa, especialmente António Vieira e Manuel Bernardes, também glórias da Igreja.

Qui, 2015-05-21 11:09

Embora, como se sabe, os contratos devam ser integralmente cumpridos, existe um diploma próprio que regula os contratos de aquisição de direitos de habitação, o qual visa dar uma maior proteção aos Consumidores nesta matéria.
Este mesmo diploma concede a faculdade do Consumidor poder exercer a rescisão antecipada do contrato, sem qualquer encargo adicional ou fundamento.
Para tal, basta que tenham sido pagas, pelo menos, duas anuidades e que o Consumidor comunique à contraparte, através de carta registada com aviso de receção, a sua intenção de rescindir.

Qui, 2015-05-14 18:15

O telemóvel, um mal necessário
Num mundo em que vivemos, aparecem protagonistas que, pela sua especificidade, ultrapassam as pessoas que gostam de aparecer nas primeiras páginas dos jornais, ou, nos noticiários das televisões.
È o caso do telemóvel esse fenómeno das comunicações, esse objecto que, quando colocado nas mãos de alguém transforma-o, congelando qualquer situação por mais urgente que seja.

Qui, 2015-05-14 09:52

Diz o povo, e com razão, que a inveja nunca foi boa conselheira. Longe disso. Embora, por vezes, seja difícil de disfarçar, ou omitir, a inveja anda por aí espalhada, alimentando-se maldosa e sorrateiramente, fazendo parte da postura pessoal e social de muita gente. Há quem dia, certamente com muita razão, que a inveja é dos piores males das sociedades actuais e do nosso país em particular. Confesso que partilho dessa opinião. Diria mesmo que se tratará de uma praga social, difícil de combater, tal como uma erva daninha, que se aninha nas entranhas da terra.

Qui, 2015-05-14 09:51

La yerba stá no culo de Maio.
Adaige mirandés
 
 

Qui, 2015-05-14 09:50

– Onde estavas no 25 de Abril? – foi uma frase que ficou célebre. Quase toda a gente tem uma resposta para ela. Mas se me perguntarem (a mim e a cada um dos meus leitores) “Onde estavas na tarde de 12 de Novembro de 1997?” não saberemos, certamente, o que responder. Porque essa data pouco dirá à maioria de nós. Ora se nessa data tiver sido cometido um crime em que eu não tenha participado e me acusarem de cumplicidade, não consigo ter nenhum alibi.

Qui, 2015-05-14 09:48

Vício antigo, a comunicação social  escancara as janelas do estrondoso, apimentando-o quanto pode, desprezando, porém e por norma, atitudes pedagógicas concernentes, também minguadas a nível institucional. Seduz o alarido, e não seduz a busca de soluções. Paira como nuvem escura de trovoada a violência doméstica, por vezes observada através de prismas estalados, outras redutor qualquer ensaio analítico tendo-a por objecto. E, entretanto, nada que rasgue a cortina de fundo que nos afasta de uma posição preventiva séria, rigorosa e adequada.

Qui, 2015-05-14 09:47

No dia em que o cidadão Henrique Neto, deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, entre 1995 e 1999, assumiu publicamente a candidatura às eleições presidenciais de 2016, algumas figuras proeminentes do partido da rosa, nomeadamente Augusto Santos Silva e José Lello, reagiram áspera e grosseiramente à inesperada “insolência” do seu camarada.

Qui, 2015-05-14 09:46

Santidade:
 

Qui, 2015-05-14 09:45

Nasci em terras de milho e vinho verde em tempos de novos respirares, imediatamente após os finais da tenebrosa segunda guerra mundial. Transporto na pele, fazem parte de mim, as aragens de quietude que o interior do país oferece. Lá, em Felgueiras do meu tempo, a vida era airada para os miúdos de calções pois, tal como para os pardais, a liberdade era total. Quando a desilusão se apodera de mim busco elixir ao recordar as calmas que esses tempos proporcionaram.

Qui, 2015-05-07 09:50

Pensar ye çquecer diferéncias, ye generalizar, abstraer. No mundo abarrotado de Funes solo habie cousicas, quaije eimediatas.
 
Jorge Luis Borges, Narraciones
 
 
De la semana passada quedou la cunta de l “Burro i Nosso Senhor” cun la promessa de falar-mos un cachico mais subre eilha, aquilho que mos diç ou mos puode dezir.

Qui, 2015-05-07 09:49

Amadeu Ferreira foi recentemente homenageado em Lisboa, Miranda e outras localidades um pouco por toda a parte onde as suas qualidades humanas e inteletuais eram justamente conhecidas e reconhecidas. Sabemos bem que todas estas homenagens são menos que as que o escritor e estudioso sendinês merecia e mais que as que alguma vez desejou. Há contudo uma que sempre quiz e que ainda falta levar a cabo: a assinatura pelo Estado Português da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias.

Qui, 2015-05-07 09:47

Diz a gíria popular que a mudança dos tempos arrasta consigo a mudança das vontades e das virtudes. Acrescentarei que se substituem os valores, as atitudes, os comportamentos e as condutas, as normas e as regras, os usos e os costumes, formas de ser, de pensar e de estar. Erradamente, em nome de progressos civilizacionais que, da minha parte, longe de sonhos e utopias, encaro como retrocesso de gravidade maior, perdas irreversíveis para as comunidades e as sociedades. A criança tem razão, porque o rei vai nú.

Qui, 2015-05-07 09:46

A rememoração da cidade entre outras virtudes tem a de através de enunciação de factos e fautores provocar a saída da toca da obscuridade figuras merecedoras de atenção e lembrança. Pelo menos de lembrança. Às vezes reparo a falta com graça penso eu, outras em imagem baça porque me faltou fino faro nas ventas como possuíam os perdigueiros de formidáveis caçadores que o malogrado Carlos Silva e o Arquitecto Manuel Ferreira a todo o tempo e transe salientava o primeiro e salienta o segundo na narrativa (o termo está na crista da onda) fantástica de índole cinegética.

Qui, 2015-05-07 09:42

REFORMAR O FUTURO
 
 
 
 

Qui, 2015-05-07 09:41

QUESTÃO: “…nas alterações ao regime fiscal em 2015 há questões que não estão claras e objetivamente esclarecidas, tais como:
Todas as faturas relativas a despesas, com número de contribuinte, têm que ser guardadas?
São automaticamente consideradas pelos serviços? As despesas com restaurantes, reparações de automóveis, cabeleireiros e saúde são verbas independentes? Igual dúvida se levanta com as quotizações para instituições sociais, religiosas etc. etc. ...”
 

Seg, 2015-05-04 14:30

A ministra das Finanças, muito ufana, veio anunciar urbi et orbi que tem os cofres cheios. Afirmação completamente disparatada e que revela uma enorme insensibilidade social. Em primeiro lugar, os cofres estão cheios de dinheiro emprestado que custa caro aos contribuintes. Em segundo lugar, os portugueses foram esbulhados das mais diversas formas pelo governo e ficaram de bolsos vazios. Em terceiro lugar, os cofres estão cheios e o governo reduz o investimento público, verdadeiro motor do investimento privado, sem o que não haverá crescimento económico.

Seg, 2015-05-04 14:29

Quanto tempo devemos guardar os comprovativos de pagamento e as respetivas faturas, de serviços como a água, a eletricidade ou o gás, é uma dúvida muito recorrente entre os consumidores e que importa esclarecer.
 
As faturas correspondentes à prestação dos serviços de eletricidade, gás ou água devem ser conservados, no mínimo, por 6 meses, período este em que o pagamento dos consumos pode ser exigido.
 

Seg, 2015-05-04 14:26

Em Portugal, o dia 25 de Abril tem, desde 1974, e para pelo menos dois terços dos portugueses e das portuguesas, um significado especial: é o dia em que recuperámos a liberdade. Que palavra é essa que, afinal, tanto é usada em sociedades autoritárias como em sociedades democráticas? É uma palavra metafórica, que pode ser ressemantizada, isto é, ter outros significados, conforme os contextos, conforme a história das pessoas e das sociedades e conforme a vontade e consciência de quem a usa? Claro que sim.

Seg, 2015-05-04 14:25

Tive conhecimento, através das redes sociais, na página "Vamos apoiar Hugo Ernano", que a Associação de Profissionais da Guarda Nacional Republicana (APG/GNR) está a lançar uma campanha de recolha de verbas para custear o recurso que o colega Hugo Ernano vai interpor junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, na sequência do processo em que foi condenado, por, acidentalmente, no dia 11 de Agosto de 2008, em Loures, ter matado a tiro um jovem de 13 anos, de etnia cigana, em resultado de uma perseguição movida ao veículo em que a vítima, o pai e um tio seguiam, após furto a um armazém d

Seg, 2015-05-04 14:23

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