A Câmara Municipal de Bragança desceu à capital para promover a semana do Butelo e das Casulas. No mais transmotano dos restaurantes alfacinhas, o Nobre, ao Campo Pequeno, pertinho da Casa de Trás-os-Montes foi servida lauta refeição a condizer com o evento. Membros do Governo, Deputados e outras individualidades transmontanas, tuteladas pela figura patriarcal de Adriano Moreira, fizeram do restaurante de entrecampos território nordestino.
A opinião de ...
No próximo Domingo, dia 24 de Janeiro de 2016, realizar-se-ão as eleições para o sétimo Presidente da República Portuguesa, no pós-25 de Abril, e para o quinto da respectiva ordem constitucional, instituída pela Assembleia Constituinte em 25 de Abril de 1976.
Visando denegrecer a imagem do Presidente da República, deputado socialista expenderia que «isto não é um Presidente, é um gangster». Ao fazê-lo, não enlameou a figura presidencial, como pretenderia, mas a sua, infinitesimal, se cotejada com aquela outra, por muito que lhe possa custar. Enquanto aquele representa, sozinho, o órgão maior da soberania nacional, o snr. deputado não passa de mero apêndice de um outro: se quiser, para ser mais rigoroso, um duzentos e trinta avos. Espelhe-se, pois, na sua ninharia política.
O título de um artigo deve resumir de forma simples a ideia principal do artigo. Neste sentido, apresento uma possível interpretação das expressões “matematicamente pensando” e “Centros biopsicossociais”. À expressão “matematicamente pensando” associo o objetivo de apresentar ideias claras, consistentes e facilmente entendíveis, suportadas por princípios, regras e expressões numéricas ou literais.
“Envergonha-me saber que há um português com fome”
General Ramalho Eanes, 08/01/2016, in entrevista TVI.
Passa seu amigo que a muit'amava
o cervo do monte volvia [a] áugua;
leda dos amores, dos amores leda.
Pero Meogo, (Cantigas)
L cronista, chamado todas las semanas a dezir la sue oupenion, queda muitas bezes sien saber quei screbir. Mas, nestes dies, na Tierra de Miranda, nun quédan muitas dúbedas subre l assunto. Nua tierra marcada, l mais de l anho, pula falta d’auga, nestes últimos dies eilha ten sido tanta, tan bien chubida i tan aguardada, que bien merece ua crónica.
“Envergonha-me saber que há um português com fome”
General Ramalho Eanes, 08/01/2016, in entrevista TVI.
Ali, lá longe, numa das pontas de Portugal, nos sítios onde moram os ventos que nos conhecem, nos lugares onde as poeiras se levantam ao passar das bestas e nos ofuscam os olhares, todos conhecemos os cantares das nossas frescas ribeiras que vagueiam nos sonhos de infância pois que desaparecidas nos meandros dos humores climatéricos.
Já se tornou muito comum referir que o mundo atual vive, transversalmente, difíceis situações de crise humanitária, a vários níveis, sobretudo ao nível dos valores, sendo o da solidariedade um dos mais significativos e, provavelmente, dos menos compreendidos e sentidos. Há muitas mãos estendidas, muitas pessoas carecidas, muitas situações incompreendidas.
De que falam os políticos, eles praticantes exímios do muito falar sem dizerem nada, sobre o futuro da Europa, do nosso futuro? É esse o objectivo deste artigo, que não poderá deixar de se orientar por um ponto de vista, o de Portugal.
Descansem os leitores não vou usar muletas de nenhuma espécie, referir siglas, socorrer-me de frases, palavras, vírgulas e pontos de outrem. Apenas palavras esticadas e curtidas no meu modesto e repleto de abrolhos quintal literário.
Desde o início dos anos 60, defendemos a necessidade dum Aeroporto Regional em Trás-os-Montes, que também, poderia servir de “Alternante ao Sá Carneiro da cidade do Porto”.
É uma constante, que o Aeroporto acima referido, está dia após dia a manter uma operacionalidade fruto duma excelência de serviços realçada não só, a nível nacional, mas também, a nível europeu.
Já estamos no mês de Janeiro do ano 2016 do Calendário Gregoriano. Há outros calendários com outras marcas civilizacionais. Nós vivemos neste, de influência cristã, por inspiração e promulgação do Papa Gregório XIII, em 1582, determinando que o tempo fosse contado a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Em nome da mensagem do cristianismo, renovamos a esperança, a cada ano que começa. Desejamo-nos BOM ANO e, com este voto, enviamos esperança àqueles a quem o dirigimos.
A revista Visão trouxe, num dos seus últimos números, um artigo sobre as obras na praia D. Ana em Lagos. Veio-me à memória, de imediato, a minha primeira crónica em Fevreiro de 2007 sobre trabalhos idênticos a estes, na praia da Costa da Caparica apoiadas por ambientalistas que se opunham ao início da construção da Barragem do Baixo Sabor. A comparação é inevitável. Embora com cores ainda mais carregadas, embora com resultados confirmados sobre o que em fevereiro de 2007 eram apenas suposições embora com enorme dose de previsibilidade, da minha parte, que o tempo acabou por confirmar.
“Este cantador de l pobo
Quier cantar la stória toda
De Miranda biêlha i nuôba
Assi, a la nuôssa moda”.
José Francisco Fernandes, Miranda yê la mie tiêrra
Admiro a vida dos que a pautam por percursos dignos e honrosos, cortando metas de sucesso à força da sua própria força e do seu mérito, sem o concurso dos ombros de terceiros, sem aventureirismos levianos, sem afastamento dos outros dos caminhos que, também eles, têm direito a percorrer. Admiro os que vencem cavalgando o seu próprio trabalho, árduo e suado. Recuso louvores àqueles que, por pérfidas artes e manhas traiçoeiras, se apoderam dos lugares a que outros ascenderam na prática virtuosa da honestidade, da honra e da dignidade. Porque louvores imerecidos.
No jantar do encerramento das comemorações dos 75 anos do Mensageiro de Bragança, o P. Calado Rodrigues, diretor do MB entre 2004 e 2010, afirmou-se difamado, sem, no entanto, identificar o difamador e a difamação.
No dia seguinte, porém, soube que, no fim do jantar, me identificara, junto de alguns presidentes de Câmara, como o difamador, em virtude de, no livro de que sou autor «Mensageiro de Bragança:75 anos ao serviço da região», ter classificado a sua gestão como um desaire editorial e financeiro.
“I al chegar al de l ‘creio na ressurreiçon de carne i la bida eiterna’, la boç de Don Manuel afogába-se, cumo nua lhagona, na de l pobo todo, i era el que se calhaba”.
Miguel de Unamuno, San Miguel Bueno, mártir
Dois dias após a visita à enorme albufeira gerada pela barragem do Baixo Sabor/montante e ao novo e magestático Santuário de Santo Antão da Barca ali para os lados da Freguesia Parada/Sendim da Ribeira do Concelho de Alfândega da Fé resolvemos passar ao segundo objectivo da viagem. O Mensageiro de Bragança tinha levantado o véu.
Na penumbra da madrugada de um belo dia de Setembro e após um lauto pequeno-almoço em varanda com vistas para os amendoais que descem a partir dos Cerejais, tudo a postos.
Apesar de ultrapassada a data, 25 de Dezembro, estamos, ainda, a viver o período de celebração do Natal. Nesta quadra reforça-se a valorização da afetividade e agudiza-se a fantasia positiva, contrapostas, infelizmente, tantas vezes, com a materialidade e a vaidade. Como se o Natal das prendas, fosse mais valioso que o Natal da Fraternidade. Não deixa de ser importante que o espírito natalício, deva acontecer no quotidiano de todos e de cada um, sustentado num ambiente de solidariedade, sem temporalidade, de urbanidade com justiça e de caridade com vontade.
Não posso deixar de estar completamente de acordo com o Papa Francisco quando se refere ao modo como se celebra hoje o Natal.
Na verdade, muita gente está à espera da época natalícia - uns para vender e outros para comprar: é a altura do ano em que o consumismo atinge a máxima expressão.
Na verdade, há também gente à espera, desde o Natal anterior, de quem lhe sirva uma refeição, de quem lhe dê um agasalho, de quem lhe traga uma palavra de conforto e de resignação.