Amândio Correia

Um polícia normal, um pai herói

Relacionado com os 100 anos de vida do Senhor Professor Doutor Adriano Moreira, veio-me à lembrança de que o seu pai foi polícia em Lisboa e da forma muito carinhosa e especial como ouvi o Professor falar dele, numa conferência organizada pela Câmara de Bragança, a propósito da publicação do livro “Este é o Tempo”, do jornalista Vitor Gonçalves. Poderia este polícia e pai ser tema para um artigo de opinião? Sem dúvida.


A pequena entrevista do sr. ministro

Aos 1042 elementos das Forças e Serviços de Segurança feridos em 2021 (há uma morte), conforme consta no RASI (pag. 120), o entrevistado deixou palavras de apoio em nome do governo. Disse que as agressões aos agentes de autoridade ofendem os valores democráticos de um estado de direito e violam os direitos. Contudo, deixou claro que a sua atuação, o uso da força, tem regras bem definidas e pauta-se pela observação dos princípios da adequação e da proporcionalidade.


A guerra também nas estradas

A mobilidade é uma necessidade humana de extrema importância. Não é preciso pensar muito nem grandes justificações para classificar o automóvel como o meio mais disponível e importante para satisfazer essa necessidade. É suficiente reparar à nossa volta quantos há em cada família prontos a usar e quantas vezes o fazemos ao dia. Essa utilização intensiva do automóvel tem múltiplas consequências.


O crime de tráfico de pessoas

O tráfico de pessoas é um crime muito complexo, que implica diferentes formas de atuação, de violência e de exploração. Há diversos indicadores que são utilizados para possibilitar a identificação de situações em que pessoas são vítimas deste crime, como:
Não ter controlo sobre os seus documentos de identificação ou de viagem;
Ter sido contratada para um tipo de trabalho e ser obrigada a fazer outro;
Não ter liberdade de movimentos. Não poder sair do local onde se encontra;
Não poder livremente contactar com familiares, amigos ou outras pessoas;


O crime de tráfico de pessoas

“O flagelo do tráfico de seres humanos (TSH) assume formas cada vez mais diversificadas, complexas e sofisticadas, o que implica a necessidade de uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo coerente, designadamente através de uma política de segurança coordenada e eficaz, respondendo aos principais riscos e ameaças internas e externas e promovendo uma protecção integrada das vítimas”.


Segurança interna nas legislativas 22

“A segurança interna é a atividade desenvolvida pelo Estado para garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir e reprimir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática” (al. a), art.º 1.º Lei de Segurança Interna, lei n.º 53/2008, de 29AGO).


Candidatos à polícia

1 – A PSP tem poucos candidatos - Têm vindo a público várias notícias de que os cursos que a PSP ministra na EPP, para formar novos agentes, não têm preenchido as vagas. Sabendo-se que há falta de polícias, que a média etária do seu efetivo é cada vez mais elevada e ainda as dificuldades que são colocadas para a passagem à pré-aposentação àqueles que reúnem as condições legais para o efeito, põe-se a questão de saber porque é que não são preenchidas todas as vagas. Os candidatos têm diminuído muito, é certo, mas mesmo assim são mais que os necessários.


Assinaturas MDB