Estou há mais de quinze anos procurando coragem para ler Morreste-me, a obra de José Luís Peixoto. Comprei o pequeno livro num impulso, e guardei-o religiosamente à espera do momento certo. Lembro-me de abri-lo e ler dois ou três parágrafos antes de sentir o abalo interior que precede a queda. Então recuei. Ficou-me dessas incursões, gravada na memória, uma passagem que reza algo como isto: Orienta-te, rapaz. Eu oriento-me, pai. Não se preocupe. Eu também sei, eu também consigo.
A opinião de ...
Esta exploração afetará negativamente o ambiente natural, a economia e a sociedade do Nordeste Transmontano. Ela demonstra uma contradição gritante entre os discursos político-ambientais e as práticas reais autorizadas.
ASSUNTO:–“I.R.S. – CAMPANHA PARA DECLARAR OS RENDIMENTOS DE 2020”
QUESTÃO:-“…já li algumas opiniões sobre a declaração de IRS, que a declaração não é para todos, que pode ser automática, que os profissionais livres não precisam de apresentar…será possível esclarecer o que há de novo?”
Há 60 anos o colete-de-forças da ânsia pela independência de Angola rasgou-se de modo violento violando, destroçando, mutilando e matando de modo hediondo crianças, mulheres e homens em virtude do ditador Salazar não ter compreendido os ventos da História, menos ainda a luta de guerras independentistas por toda a África e Ásia.
Não tenho opinião formada sobre António Costa e Silva, cruzei-me com ele, apenas uma vez, na Gulbenkian, mas não duvido das suas competências, não só pelas notícias públicas como ainda pela confiança que me desperta ter sido escolhido para liderar a Partex por Eduardo Marçal Grilo um dos administradores mais sensato, prudente e zeloso da Fundação da Praça de Espanha. Nada do que escreveu, divulgou e defendeu merece, grande reparo ou oposição. Sendo esse, precisamente, o seu mais provável defeito.
Porque, nesta fase da pandemia COVID-19 com que o mundo se debate, a vacina ainda é a única e grande arma para a controlar, mesmo que isto custe a ouvir, e talvez mais ainda a aceitar a muita gente, temos de reconhecer que, enquanto não for descoberto o remédio eficiente para a curar, continuará a ser ainda por muito tempo, a única arma eficiente de que dispomos para nos protegermos dela e continuarmos a combate-la com o sucesso possível.
No sábado passado, quando eram 09:37 em ponto chegou a primavera astronómica, duas vezes por ano, o movimento da Terra faz com que o Sol se alinhe com o Equador e nos dê horas iguais de dia e de noite, nos dias do Equinócio, a noite dura o mesmo que o dia, e é isso que a palavra “Equinócio” significa na sua etimologia: “Noites iguais”.
Ye cierto q’hoije ampeça la Primabera. Podiemos eiqui falar de flores, de poemas, d’árboles ou de l renuobo q’este tiempo siempre representa. Mas las últimas “Prumas” ténen sido subre lhibros i, tamien por isso, cuntinamos cun l mesmo assunto.
Dos romanos herdámos muitas coisas, da arquitetura às leis, da linguagem à organização administrativa. Mas também herdámos muitos provérbios.
Um dos mais utilizados na política é aquele que se refere a Pompeia, segunda mulher de César.
Apesar de não ter prevaricado contra o casamento quando decidiu fazer uma festa apenas reservada a mulheres, ficou sob suspeita depois de um rapaz ter conseguido furar a proibição, entrando disfarçado de mulher.
Júlio César acabou por se divorciar de Pompeia, dizendo que "à mulher de César não basta ser séria, também tem de o parecer".
O PPD/PSD (Partido Social Democrata) têm o Poder Local no seu ADN, pois ao longo da sua história vem assumindo um papel preponderante na condução dos destinos de grande percentagem de Municípios e Freguesias do País.
Urgente gravar e reutilizar fragmentos da memória de um povo
- Olá Pe. Hérmino então como anda V.ª Rev.cia?
- Olá Sr. Prior! Não ando, estou parado!
- Continuamos a conversa sobre as “Benditas Almas”?
- Ok.
Comemorou-se no dia 22 de Fevereiro o Dia Europeu da Vítima de Crime. Foi instituído em 1990, pela organização que associa os diversos serviços de apoio às vítimas de crimes dos vários países europeus, da qual faz parte a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), para chamar à atenção dos cidadãos, dos Estados e das suas organizações, para os direitos de quem é vítima de crime e para a forma como os mesmos estão a ser colocados em prática.
Não é aconselhável fingires que sabes, se não estiveres dentro do assunto. Esta é a máxima que, naturalmente, procuro seguir.
No comentário sobre a passagem do estado de emergência para o estado de calamidade, publicado no jornal “Mensageiro de Bragança” no dia 14 de maio, do passado ano de 2020, apelei à necessidade inadiável de “manter a coragem, manter a fé em Deus e a esperança de que melhores dias haveriam de chegar” tendo então muito sérias dúvidas de que isso acontecesse tão depressa como realmente aconteceu quando, contrariando todas as espectativas, se deu início à vacinação contra o Covd-19 ainda em dezembro desse mesmo ano.
m 1900, Augusto Strindberg publica a peça A Dança da Morte. Nos anos 70 do século passado a recém-falecida Carmen Dolores tem portentosa actuação contracenando Augusto Figueiredo e Álvaro Benamor cujo título era A Dança da Morte em 12 Assaltos. Vi essa peça duas vezes. Os portugueses perderam um formidável intérprete da arte de Talma ao Augusto Figueiredo ter decidido desaparecer do nosso convívio porque o Mundo português atravessava tumultuoso período político. Estávamos em 1975.
Segunda-feira, 15 de março, marca indelevelmente a nossa situação atual pois é o tão ansiado primeiro dia dia do resto das nossas vidas.
O início do processo de desconfinamento, o segundo porque passou Portugal, espera-se que seja acertivo e o último por que passamos, mesmo a conta-gotas.
Foi o primeiro dia do resto das nossas vidas pois espera-se que, a partir daqui, não se volte atrás com uma quarta vaga de pandemia.
Um ano depois, já ninguém pode dizer que é apanhado desprevenido.
Há um princípio fundamental da Saúde Pública que podemos resumir assim: “Quando funciona, nada acontece.” Esta verdade essencial leva a que o trabalho quotidiano dos profissionais da vigilância epidemiológica, que diariamente acompanham a evolução das doenças infecciosas no nosso país, esteja invisível ao olhar comum. Porém, eles cá estão, cumprindo a sua missão patriótica, infelizmente com um défice de recursos significativo.
No escritório toca o telemóvel.
- Viva Pe. Estevinho sou o Rocha, como vai? Tem falado com o Pe. Hérmino?
- Viva lá Pe. Rocha, eu estou bem, graças a Deus. Falei ainda ontem com o Pe. Hérmino estamos a escrever um artigo sobre as Almas do Purgatório.
- Fantástico […] que tema tão importante! Continuem!
Estar em casa é um exercício que produz alguma ambivalência, ainda que agora não pressione tanto essa sensação conhecida de estar a perder alguma coisa importante no exterior, porque não há atividades culturais, recreativas ou desportivas, em que se possa participar juntamente com outros.
Comentando a discordância dos autarcas da CIM pela não inclusão no PRR da construção de algumas estradas importantes para o desenvolvimento integrado do Nordeste Transmontano, a ministra da Coesão(?!) Territorial, não se sabendo a que propósito, (vide texto publicado no “Mensageiro de Bragança”, de 4/3/2021, página 6), teve o desplante de, contrariando os autarcas locais, dizer que “esta é a pior maneira de fazer a discussão, a pior maneira de matar uma discussão e de a tornar frágil, é continuarmos num plano que quer mudar o país, mudar o interior, a termos como argumento apenas as estrada