Pe. Manuel Ribeiro

Qual é a tua riqueza?

Há dias que nos enchem, dias que nos perturbam positivamente, dias que nos libertam do marasmo quotidiano e dias que nos insuflam o sopro vital do espanto e do espasmo. Nesse mesmíssimo dia, ouvi o relato de uma mãe orgulhosa da sua filha. Em modo de partilha, ela contava-me que fora surpreendida pela sagacidade da sua menina quando afirmara que ela (e elas) eram ricas. Após alguma contenção, a mãe, cheia de curiosidade, não se conteve em perguntar à sua filha o porquê da sua decidida afirmação.


Por quem choras tu?

Gostaria hoje de poder partilhar convosco uma reflexão que, na realidade, há muito tempo tenho ruminado em mim mesmo. A pergunta “por quem choras tu” surgiu quando preparava a homilia do V Domingo do Tempo da Quaresma (ano A).
Nesse domingo, o Evangelho sugerido pela sagrada liturgia é o denominado episódio da “ressurreição de Lázaro” (Jo 11, 1-45). A chave de leitura deste episódio bíblico não é, nem pode ser, o facto real da ressurreição de Lázaro, mas o trajecto de conversão que Marta – irmã de Lázaro – faz até à ressurreição do seu irmão.


“O nosso olho é visto na pupila de outro olho” (Platão)

Esta belíssima expressão de Platão – “o nosso olho é visto na pupila de outro olho” – manifesta a mundividência e sagacidade do (enorme!) Platão (filósofo grego do século V/IV a.C.). Na sua perspectiva antropológica e filosófica, Platão ensina-nos que é o outro, particularmente aquele que me circunda e que maior intimidade tem comigo, que me revela, me faz descobrir e saber quem eu sou e o que dou a conhecer através das minhas atitudes, através dos meus olhos. Isto é belo! Parece que o outro se encontra junto a uma janela tapada com um cortinado.


“O nosso olho é visto na pupila de outro olho” (Platão?

Esta belíssima expressão de Platão – “o nosso olho é visto na pupila de outro olho” – manifesta a mundividência e sagacidade do (enorme!) Platão (filósofo grego do século V/IV a.C.). Na sua perspectiva antropológica e filosófica, Platão ensina-nos que é o outro, particularmente aquele que me circunda e que maior intimidade tem comigo, que me revela, me faz descobrir e saber quem eu sou e o que dou a conhecer através das minhas atitudes, através dos meus olhos. Isto é belo! Parece que o outro se encontra junto a uma janela tapada com um cortinado.


“O nosso olho é visto na pupila de outro olho” (Platão

Esta belíssima expressão de Platão – “o nosso olho é visto na pupila de outro olho” – manifesta a mundividência e sagacidade do (enorme!) Platão (filósofo grego do século V/IV a.C.). Na sua perspectiva antropológica e filosófica, Platão ensina-nos que é o outro, particularmente aquele que me circunda e que maior intimidade tem comigo, que me revela, me faz descobrir e saber quem eu sou e o que dou a conhecer através das minhas atitudes, através dos meus olhos. Isto é belo! Parece que o outro se encontra junto a uma janela tapada com um cortinado.


O que significa rezar?

Esta pergunta é o resultado de uma caminhada com os crismandos da minha amada Paróquia e que tive a felicidade e a graça de os poder acompanhar nesta belíssima e inaudita viagem pelos trilhos da Fé. Naturalmente, a questão da oração e de que tudo isto significa impôs-se-nos. Daí a pergunta: o que significa rezar? Telegraficamente, rezar é viver diante de Deus. E, como tal, rezar não é um acto, mas uma atitude.


O abraço do Natal

Findamos, recentemente, o encantador e belíssimo período do Natal do Senhor. Este ano, em particular, na comunidade paroquial a mim confiada pela Santa Igreja, fui deveras surpreendido pela envolvência contagiante do povo de Deus em torno do Deus Menino. No dia solene do Natal do Senhor e na sua oitava, fomos agraciados com a bênção dos Meninos Jesus de todas as famílias na Santas Missas. A forma única como cada um, dos mais novos aos mais velhos, seguravam Deus Menino foi um regalo para a vista e para a alma. Esta sublime manifestação do santo povo de Deus inquietou-me, confesso.


Natal do Senhor, o itinerário da esperança

Estes tempos que antecedem o Natal do Senhor são de uma beleza e de uma cor inconfundíveis e, até, contagiantes. Porém, fruto das crises emergentes, vivemos na sombra de uma incerteza que nos abala e nos perturba. O medo e a incerteza instalam-se, ao ponto de suscitar no nosso coração um sentimento de desanimo e de desespero. O futuro deixa de ter a marca do amor e, por isso, deixa de ter e de haver esperança.


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