Falar verdade em tempo de crise global
Vós que, do alto do vosso Poder,
Pregais uma sociedade de iguais e justa,
Tende cuidado pois pode o povo
Querer uma sociedade justa a sério.
(adaptação do poema de António Gedeão)
Vós que, do alto do vosso Poder,
Pregais uma sociedade de iguais e justa,
Tende cuidado pois pode o povo
Querer uma sociedade justa a sério.
(adaptação do poema de António Gedeão)
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de Fevereiro de 2022 tornou-se no maior teste à sobrevivência da democracia e da liberdade no Mundo Ocidental, expressão esta que designa as sociedades e os estados que estão organizados e vivem segundo os princípios e valores do liberalismo democrático ou democracia liberal e da social-democracia.
Se, como escreveu Alexandre Herculano, «a experiência é a mestra da vida», a História, com H grande porque quarta ciência social, depois da Filosofia, do Direito e da Política, e já celebrada por Wilhelm Hegel (a História), é a grande mestra do porvir porque permite ler o futuro à luz do passado e do presente. E, verdadeiramente, não poderá haver prospeção e planeamento do futuro sem as leituras do passado e do presente.
O ano lectivo arrancou, cheio de esperanças e de problemas. Sem problemas não é sólida a esperança. Sem esperança, o desespero toma conta dos problemas.
São costumeiras as esperanças e os problemas na Escola Portuguesa. Provavelmente, em todas as e colas de todos os países.
Não sou a pessoa mais indicada para escrever sobre o perfil do homem, sobre a sua obra académica e sobre os seus pensamento e acção políticos, mas sinto em mim o dever de saudar um transmontano nunca renegado que fez da transmontaneidade e da transatlanticidade uma arte de viver e uma ética universal. Para esta nota, utilizo como fontes essenciais o artigo da Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano_Moreira e o artigo de Filipe Luís em VISÃO, nº 1539, (1/9 a 7/9 de 2022), pp. 54-59.
Ultimamente tem-se falado muito dos professores, sobretudo da desvalorização das suas habilitações e da sua condição sócio-económica.
A mais nobre das profissões, a de professor do ensino não superior, sempre foi, com exceção do período entre 1986 e 2007, desvalorizada social e economicamente. Por isso, o professor nunca foi encarado como um profissional, tipo médico, advogado ou engenheiro, apesar da proximidade das formações, mas visto sempre como um funcionário, sem autonomia profissional e sem capacidade para autoregular a sua profissão.
Os papas Bento XVI e Francisco I colocaram – e muito bem - na agenda a desocultação dos crimes sexuais por alguns membros da Igreja Católica. Entre estes crimes estão a violação, a exploração e manipulação sexual e ainda a chantagem sexual e moral sobre pessoas, menores e maiores, de ambos os sexos.
A pressão social sobre a Igreja Católica, enquanto entidade social e moralmente comprometida, no Ocidente, obrigou a Instituição a colaborar na denúncia dos actos praticados e, situação mais difícil, a submeter os praticantes à lei civil.
A disciplina de Educação para a Cidadania tem andado nas bocas do mundo por causa de dois adolescentes e respetivos pai e mãe, residentes em Famalicão, impedidos os primeiros de frequentar as aulas da Disciplina, na Escola, pelos segundos, manipulados estes por perspetivas políticas liberais segundo as quais o Estado e a Escola não devem ministrar disciplinas deste tipo porque «aos pais compete o direito e o dever primeiro dever de educar os filhos» (CRP, artigo 73º), em matéria de valores cívicos, éticos e morais.
Este artigo aborda alguns efeitos nefastos do Corporativismo para a Democracia e para a Justiça e Equidade sociais. O princípio basilar do Corporativismo é o de que a principal célula profissional da Sociedade é a Corporação, agregando os profissionais de uma mesma empresa ou Organização. Assim, quanto mais diferenciarmos as organizações mais problemas de coordenação, de justiça e de equidade vamos ter de resolver. Os constituintes de «Abril» pretenderam anular o Corporativismo do Estado Novo mas a realidade agravou todos os problemas dele derivados.