O brilho da democracia e as trevas da natureza humana
Manifesto a minha profunda alegria por conhecer os males que nos têm afectado nos últimos tempos, mesmo que esses males expressem todos os horrores que a natureza humana pode gerar.
Manifesto a minha profunda alegria por conhecer os males que nos têm afectado nos últimos tempos, mesmo que esses males expressem todos os horrores que a natureza humana pode gerar.
Amadeu Ferreira faleceu, aos 62 anos, no dia 28 de Fevereiro,vítima de um cancro no cérebro que o fez sofrer imenso durante mais de um ano. Mas Amadeu só morreu fisicamente. Foi um exemplo para o país e para a sua região e terra natais. Obrigado, Amadeu.
Serena viu o seu nome nas listas publicadas pelo Instituto da Segurança Social, na semana passada, anunciando as últimas das 630 pessoas que vão para a «Requalificação». Ainda lhe tremem as pernas. Única dos dois cônjuges com vencimento e dois filhos a estudar, Serena, de 42 anos e Educadora de Infância da Segurança Social, ainda não consegue olhar para o futuro. Ouve dizer que tem de emigrar mas ainda não sabe nem para onde nem como. Sabe é que o dinheiro não vai chegar para sustentar a família.
Estava uma tarde de sol primaveril. Ana (nome fictício) resolveu homenagear a Primavera vestindo-se de roupas elegantes e curtas expondo o seu corpo harmoniosamente torneado aos olhares que a natureza dotou de energia para perpetuar a vida. Ana passava e os olhos dos possíveis faunos seguiam-na, divididos entre a contemplação estética e a força de Eros e de Vénus, enquanto outras deusas da feminilidade revelavam olhares de ciúme face ao esplendor de Ana.
Muitas são já, em todo o mundo, as análises aos atentados contra os jornalistas do jornal satírico Charlie Hebdo e contra o proprietário (judeu) de um supermercado, em França, no passado dia 7 de Janeiro.
Muitas são já, em todo o mundo, as análises aos atentados contra os jornalistas do jornal satírico Charlie Hebdo e contra o proprietário (judeu) de um supermercado, em França, no passado dia 7 de Janeiro.
Caros muçulmanos, crentes em Alá e no Profeta Maomé, seu revelador.
Alguns líderes de opinião e alguns movimentos ditos islâmicos querem restaurar a guerra que durante séculos (Séculos VI a XIX), a civilização cristã e a civilização islâmica travaram em nome do Deus Cristão e do Deus Islamista, Alá. Também entre os cristãos houve, durante mais de um Século (1550-1688), guerras sangrentas porque Cristãos Católicos e Cristãos Evangélicos se julgavam possuidores da verdade absoluta e com ela queriam construir o respectivo modelo de sociedade.
A Comissão Diocesana de Justiça e Paz encarregou-me de sintetizar e transmitir aos leitores de Mensageiro de Bragança o essencial da Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial da Paz.
A mensagem intitula-se ‘Não mais escravos, mas irmãos’ e tem uma orientação de continuidade ideológica com a do 47º Dia Mundial da Paz, de 2014, primeira mensagem do Papa Francisco para a efeméride do Um de Janeiro, dia Mundial da Paz, intitulada ‘Fraternidade, Fundamento e Caminho para a Paz’.
Iniciava-se o ano de 1940. A II Guerra Mundial (1939-1945) mal havia começado. Portugal, um país dominado por uma economia agrária, pré-industrial, e uma burguesia terratenente, reivindicando a bênção de Deus perante 68% de analfabetos, era timonado por um líder carismático, autoritário, António Oliveira Salazar, obsessionado pela defesa da independência e integridade da Pátria contra o comunismo e contra Espanha, elegendo como escudo e laço de união social o cristianismo católico, como fonte de pão a agricultura e como cultura dominante o bucolismo campestre.