Ainda o mundo não estava refeito do susto provocado pela destruição da gigantesca barragem ucraniana de cujas consequências, para além de outras menos visíveis, se destacaram:
- O enorme risco para a segurança da maior central nuclear da Europa, cujo colapso poderia provocar uma hecatombe de consequências inimagináveis para uma grande parte do planeta e comprometer seriamente a qualidade de vida das futuras gerações ;
A opinião de ...
QUESTÃO:-“…possibilidade de pagamento em prestações do imposto que, eventualmente, seja determinado pela Administração Tributária e Aduaneira (AT)…”
RESPOSTA-(elaborada em 24/06/2023)-Após o “términus” do prazo para a apresentação da declaração de rendimentos de I.R.S, que se verifica no próximo dia 30, a A.T. vai remeter a nota de liquidação do imposto a pagar, pagamento esse que, em princípio, deverá ser efetuado até ao dia 31 de agosto de 2023.
Tenho um amigo que sempre se considerou bem-falante; e, por isso, nunca se eximiu a manifestar orgulho por si próprio. Quando os ditos desse meu amigo começaram a andar de boca em boca, todos achámos por bem trata-lo como um bom pensador – contudo, um bom pensador que sabíamos endividado.
osé Hermano Saraiva dizia que ter opinião é bom, muito mau é não a ter. Quando faltam opiniões, e todos vão atrás da primeira pessoa que falou, há carneirada. Mas, sintetizava “o grande divulgador da História de Portugal”: “quando há opiniões entram em conflito, entram em contraste, e há uma polémica. Isto de anunciar Bragança como a capital da polémica em Portugal, é realmente anunciar que esta cidade continua a ser uma das capitais mentais do nosso país” [RTP – 15/05/2001].
As feiras mensais faziam-se sempre nos mesmos dias do mês, como hoje. Só avançava ou atrasava se calhava ao fim de semana. Eram o local onde todos se deslocavam para comprar e vender tudo que fosse transacionável. Macedo: 6, 8, 9 isto é 6, 18 e 29 de cada mês.
“La lhéngua debe traer lhuç a las cousas.”
Cícero, De oratore, III, 5
Hai un die destes, n’ua cumbersa subre estas cousas de las lhénguas, parguntei se sabien porquei se chama lhatin a la lhéngua que ben de Roma. La pargunta ye un pouco mal atropada i, por isso, la respuosta tamien nun puodie ser mui scorreita. Assi i todo, aquilho que you asperaba que me dezíssen era que l nome ben d’un pobo que bibie acerca de Roma i q’acabou por deixar l sou nome agarrado a essa fala.
Se dúvidas houvesse quanto à necessidade de um rebanho manter uma estreita ligação com o seu pastor, elas ficaram desfeitas no passado domingo, com a Catedral de Bragança cheia de fiéis para acolher o novo bispo de Bragança-Miranda, depois de 17 meses em sede vacante.
O novo bispo de Bragança-Miranda apresentou-se ao povo de forma humilde e de coração cheio, permitindo mesmo um vislumbre dos seus dotes com a viola, junto dos jovens da diocese.
Uma proximidade que vai para lá das palavras e que tocou fundo o coração dos fiéis, que ansiavam pela chegada do novo bispo.
O acordar, o sair e o caminhar têm um destino: a refeição, que “não é uma questão de comida ou bebida” no sentido material, mas é a urgência de um pão maior, “é justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rom 14, 17), é a força da presença ressuscitada de Jesus na Eucaristia! O Pastor percebe de pastos, conhece este (re)pasto melhor e sabe que há uma caminhada para o conseguir, porque “a vida é um contínuo levantar-se e pôr-se a caminho”. Os discípulos de Emaús também o sabem!
Depois de meses de trabalho e milhares de horas consumidas em cerca de meia centena de audições para tentar investigar os contornos da catastrófica e vergonhosa gestão da TAP desde finais de 2022 a princípios de 2023, a CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, acaba de dar por concluídos os seus trabalhos, aguardando-se agora, com natural interesse e curiosidade, a apresentação do relatório final, prevista para o dia 13 de julho, isto se, à boa maneira portuguesa, não for adiada para depois das férias, ou para outra data mais oportuna. Vamos vendo e esperando.
A partir de uma sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso/SIC, dada a conhecer no pretérito dia 09 de junho, ficamos a saber que, sobre a confiança nas instituições, os portugueses em quem mais confiam é na Polícia de Segurança Pública, nas Forças Armadas e na Junta de Freguesia, por esta ordem.
Seguem-se o Presidente da República e as Câmaras Municipais.
Por outro lado, os Partidos políticos, o Governo e o Parlamento são as instituições de quem os portugueses mais desconfiam.
O último relatório da Fundação José Neves «Estado da Nação, Emprego e Competências em Portugal» confirmou o que suspeitávamos: a cada vez maior desvalorização do valor formativo, do valor económico e do valor como instrumento de procura de emprego das licenciaturas e outros cursos do ensino superior face a cursos de nível secundário. Concretizando, em 2011, uma licenciatura rendia mais 51% de salário do que o ensino secundário, e, em 2021, só vale mais 27%.
O marceneiro era o mago das madeiras. Conheciam toda a madeira serrada, só num relance. Nós não o conseguimos fazer, a menos que esteja polida ao natural e tenhamos já sido instruídos. Eram profissionais que ainda sabiam trabalhar sem pregos ou parafusos, embora estes já estivessem vulgarizados. A arte era passada de artista a aprendiz, ao longo de muitos anos, e os móveis executados a rigor. Frequentemente tiravam modelos de móveis antigos, entregues para reparação, para novas obras.
Depois de ano e meia de espera, a diocese de Bragança-Miranda recebe, este domingo, o seu 45.º pastor, o bispo D. Nuno Almeida.
O novo prelado chega já com quase oito anos de experiência e calejado dos problemas que afetam as dioceses do interior do país, ou não fosse originário de uma delas, Viseu.
Antes da chegada oficial à diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida esteve à conversa com o Mensageiro de Bragança, jornal oficial desta diocese há 83 anos, ininterruptamente.
“Eu sou a porta das ovelhas” (Jo 10, 7). Excelente imagem a da porta! Quando assim te defines, Jesus, damo-nos conta da extraordinária graça que é a liberdade. O que nos liberta é a verdade (Cfr. Jo 8, 32). A porta é a tua verdade que nos convida, ao mesmo tempo, a permanecer e a sair!
Entre 30 de novembro de 1807 e 30 de agosto de 1808, as tropas de Junot ocuparam Portugal, no contexto da 1.ª Invasão Francesa. Durante o período inicial, a família real zarpou para o Brasil, parte das elites colaboraram com o ocupante, o Exército foi anulado e as populações manietadas. Tudo corria bem para os franceses até começarem a usurpar as gentes, depravar os povoados e conspurcar as igrejas.
Não há dúvida que este “Portugalzinho” de agora é mesmo um espanto.
Enquanto, com rara habilidade,(e esta qualidade de emérito prestidigitador circense não há como negar-lha) o governo de maioria foge, como o diabo da cruz, da sua obrigação de resolver as grandes questões que condicionam o nosso presente e ameaçam comprometer seriamente o nosso futuro, dia sim dia sim, vai malbaratando os recursos do país, e o seu/nosso tempo, brindando-nos com novas surpresas, cada qual a mais igual a cada qual.
Em democracia não há intocáveis, não há vacas sagradas, não há assuntos tabu.
I - Canção para a cerejeira
Olha a cerejeira
De verde vestida.
- Olá, cerejeira!
Poema de vida!
Olha a cerejeira
Coberta de flor.
Vai dar-me um raminho
Para o meu amor.
Olha a cerejeira.
- Cerejas vermelhas!
Vai dar-me um brinquinho
Pra pôr nas orelhas.
- Adeus, cerejeira,
Que me vou embora.
Nem na despedida
Mais triste se chora.
II - A Cereja
Quando vejo alguns canais de televisão, ou leio alguns jornais, fico bastante desiludido pois, ou só transmitem telenovelas, música “pimba” (em que as letras são um pouco ousadas, para não dizer outra coisa…), violência (doméstica ou outra qualquer), ou guerras. Obviamente que, as notícias do mundo e do país têm de ser dadas pela mencionada comunicação social, mas os órgãos da comunicação têm, também outras responsabilidades.
Dedico o meu 10 de Junho a Luís de Camões, Os Lusíadas, edição crítica da princeps, por Rita Marnoto (Genève, 2022). O volume II reproduz o Poema a partir de 17 exemplares de 1572. Encerra com aparato crítico e bibliografia. Na língua do tempo, a leitura pede alguma demora e, para esclarecimento de dúvidas vocabulares, mitológicas, etc., convém ter ao lado uma boa edição escolar.