A opinião de ...
O Governo presidido por António Costa, resultante de um acordo Parlamentar com o PCP e o BE, em Novembro de 2015, entrou no seu quarto ano, enfrentando uma conjuntura externa e interna muito difíceis e desarticuladas.
É-me claro, evidente, mais que entendível, intuitivo. Vem dos filósofos antigos, dos que na Grécia andavam de toga e eram consultados nas decisões difíceis, no Conselho dos Velhos. Diziam, para quem os quisesse ouvir, nos senados democráticos, nos degraus dos teatros, entre colunas, nos Coliseus, para Césares, em todos os recintos públicos, que o motor que faz pular a humanidade provém do cerne do universo, lá no epicentro das galáxias onde moram a imortalidade e o conceito inatingível de infinito, do inconsciente pensamento de que fazemos parte do tempo.
Após a confirmação “oficial” da realização da Parada Gay em Bragança, uma pessoa minha conhecida perguntou-me se não ia escrever nada sobre o assunto. Tratando-se de um tema “fracturante” – cujo interesse mediático rivalizava, no momento, com o empolgante caso Bruno de Carvalho/ Sporting-, não podia deixar de dar o meu modesto contributo para a discussão.
Vivemos uma crise de valores, onde a palavra dada, a palavra escrita e a palavra cumprida nem sempre coincidem, o que torna as relações dos sujeitos com as organizações imprevisíveis e cada vez mais complexas. Saliento como exemplos, a crise que se vive no Sporting e a mudança de Governo em Espanha.
Em devido tempo o Dr. Hirondino Isaías, Presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa, convidou-me a participar no IV Congresso que teve lugar no Pavilhão do Conhecimento no Parque das Nações nos dias 25 e 26 do mês passado. Aceitei tecer considerações sobre turismo e património esperançado em dirimir opiniões com outro convidado, o Dr. Melchior Moreira, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e do Norte de Portugal. Anunciado estava, todavia não compareceu.
“Ye l més de Márcio, inda Eimbierno. Mas nesse die l sol nun se lhebantou cumo an nes outros. L friu de la semana anculhiu-se ne ls cerros de ls montes i la manhana çpertou zbulhada i lhimpa, animada por un sol que deixaba adabinar la Primabera. Las cuquelhadas i ls reissenhores deixórun salir las purmeiras cantilenas, parguntando por parceiro de niu. I l sol, que mal ampeçaba a salir por trás de ls cabeços, botaba ua lhuç tan clara i tan firme cumo se fura yá die.
O título desta crónica podia indiciar que versaria as conhecidas drageias de chocolate e amendoim. Não é o caso. O acrónimo M&M, no que a esta crónica diz respeito, refere-se ao teorema que ficou conhecido com as iniciais dos seus nomes, enunciado e provado em 1958 pelos economistas Franco Modigliani e Merton Miller e que esteve na origem do Nobel com que a Academia sueca o galardoou.
QUESTÃO:-“…quais as alterações mais substanciais para os trabalhadores independentes?...”
RESPOSTA:-(elaborada em 26/05/2018)-No último mês de 2017, abordámos, entre outras, uma alteração importante para os contribuintes “sujeitos aos recibos verdes”, traduzida na nova dedução automática para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.
Sábado, três da tarde, sol ameno. A árvore, ali mesmo defronte, abana-se ao mais leve sopro do vento que a acaricia. Já la vão uns vinte anos, meu sogro, Sr. Arnaldo, austero, a graciosidade de quem vai oferecer, arrancou uma franzina oliveira, podou-a com a ligeireza de quem sabe e disse: tome, leve-a para a Charneca da Caparica. E aqui está, risonha e companheira, sempre presente. A sombra que nos empresta, a todos que a procuram quando o calor desce e nos quer sufocar, é petisco de verão, sirvo-a juntamente com bebidas e outros mimos que arregalam a vista e descansam o estômago.
Considerada pela generalidade das pessoas como trabalhosa e pouco rentável, a verdade é que integramos um território onde a atividade agrícola acaba por constituir a principal fonte de rendimento no meio rural.
Salírun, por estes dies, dues cuntas mies publicadas, dambas a dues an antologies d’outores stramuntanos. Ua fui publicada pu la Casa de Trás-ls-Montes de Lisboua i l’outra pu l’Academie de Letras de Trás-ls-Montes. Ua beç salidas, eiqui ban a quedar tamien essas cuntas para quien nun las puoda ancuntrar ne ls lhibros i las querga ler. Ampeço pu la cunta “Suonhos”, publicada pula Casa de Trás-ls-Montes.
– Por favor, não pise a relva
– Porquê?
– Porque não se deve pisar...
– E porque não?
– Porque ao pisá-la estraga-se!
– Estrago? Mas estrago, como? A melhor utilidade da relva é precisamente para se andar nela. Se ao fazê-lo a estrago, afinal que utilidade tem?
– O problema é precisamente esse. A relva não é para pisar.
Raramente a votação de um tema fracturante terá sido tão renhida na Assembleia da República (AR). Para mim, felizmente, o «não» à morte assistida ganhou.
Digo felizmente apenas porque não houve debate bastante e também porque entendo que a AR não tem mandato e, por isso, não tem legitimidade para decidir temas de consciência como aborto, eutanásia, casamentos homossexuais, uniões de facto e muitos outros. E que os que já estão deliberados estão, a meu ver, ilegitimamente deliberados porque todos eles têm de ser objecto de referendo vinculativo.
Confesso que sou um espetador assíduo do programa da TVI 24, “Governo Sombra”. Sou, aliás, um “consumidor” de programas onde o debate, a informação e a formação aconteçam, esclareçam e acrescentem conhecimento. Contudo, no que diz respeito à massiva programação “futeboleira”, esta pouco me prende, até porque quase nada se aprende. Para além de a considerar muito seletiva. Só os “grandes”, apenas três clubes e do litoral, têm representantes (por vezes, alguns, pouco “educados”) com os tempos de antena em conformidade. Os restantes são tratados como meros “apêndices”.
Nem sempre os responsáveis pela educação das crianças decidem bem e na hora adequada. Por isso, acontecem situações muito complicadas.
É o caso do peso das mochilas. Não sei por que razão se tem perdido tanto tempo com uma decisão que já devia ter sido posta em prática: aliviar o peso que os alunos levam para a escola.
A este propósito, um amigo meu que tem um filho no sexto ano de escolaridade teve a amabilidade de me ler uma cópia da pequena história que a professora leu aos alunos no Dia Mundial da Criança:
Os cartões de crédito são um dos instrumentos financeiros mais utilizados pelos portugueses e também o mais caro devido à maior taxa de juro associada. O cartão de crédito, também designado de “dinheiro de plástico”, foi criado para facilitar a vida ao consumidor, trazendo vantagens ao seu titular, nomeadamente se viajar para o estrangeiro.
Identificam-se muito mais os homens pelas suas volições do que com a sua verdadeira substância, por isso a minha incapacidade em perceber a substância motivadora dos abrasivos socos, pontapés e insultos protagonizados por uma escumalha juvenil contra jogadores de futebol na Academia (vejam a deturpação do sentido de Academia) do Sporting.
Na minha juventude, Lisboa tinha uma série de associações regionais, cada uma identificando a comunidade da origem, o que levou o ilustre Augusto de Castro, diplomata e durante muitos anos Diretor do Diário de Notícias, a afirmar que este capital era feito por subscrição nacional de imigrantes. De facto também nesse começo do século XX, os Bairros tinham uma identidade forte, até que a evolução do urbanismo, como em toda a Europa, os fizesse diminuir de importância perante a unidade crescente da cidade.