Paulo Cordeiro Salgado

Nave dos Loucos ou Planeta dos Loucos?

Respigo algumas notícias recentes.
Como resultado da ajuda militar dos EUA e de muitos estados europeus, a Ucrânia tornou-se na terceira maior importadora de armamento em 2022. – Expresso, 13 de março de 2023.
China e Rússia criticam pacto militar entre EUA, Austrália e Reino Unido – várias notícias nos Média.
A Coreia do Norte lança frequentemente mísseis intercontinentais – notícias recorrentes
Sindicatos em França prolongam greve geral por tempo indeterminado - SIC Notícias 08.03.2023.


O “Grito”, a Guerra e os Terramotos na Turquia e Síria

«Há muita gente que neste País [neste mundo] troveja em vez de refletir, há muita ameaça, muita cólera, que produzem anticorpos da desconfiança, quando tanto necessitamos de sabedoria que empolgue pela eficácia e pela discrição». Desta forma se exprimiu Fernando Namora em Jornal sem data: cadernos de um escritor. Bertrand, 1988. Qual a razão desta nota introdutória?


Violência contra as Mulheres

Retiro do Expresso 50, de 25 de Janeiro - 2023, a frase: «A violência e a discriminação contra mulheres estão presentes em várias esferas da sociedade, e a política não é exceção». Isto, a propósito das ameaças contra a primeira-ministra da Nova Zelândia, que renunciou ao cargo. Estamos perante um problema estudado, debatido e escrito segundo diversas abordagens, mas sem vislumbre de resolução. O que se passa neste nosso Universo Humano? Várias obras nos dão conta, por exemplo: (i) “Humilhação e Glória” de Helena Vasconcelos (HV), Quetzal, 2012.


Ler é preciso

Um imperativo: ler. Deem-me, caros leitores, duas razões para que esta conversa sobre o ler, aqui, no “nosso” Mensageiro, faça sentido. Sim, ‘Mensageiro’ significa – conforme o Dicionário Priberam – “pessoa que leva uma mensagem”, explicitando mais à frente: “anunciador, precursor, pressagiador”. Prefiro, ao caso, precursor. É quem vai adiante e percorre as nossas vidas, o nosso meio, e deambula, e passeia, e assinala, e critica, na busca incessante de despertar-nos para algum facto, alguma personagem, uma realidade neste e naquele recanto da nossa Terra.


Duas notas (des)atuais

1.ª Greenwashing e nós
No momento em que deixo estas reflexões, já muita água correu debaixo das pontes (que veio atenuar ligeiramente a seca imensa neste nosso Planeta, a cada momento menos verde). Por isso, o leitor poderá pensar: não vale a pena continuar. Mas, vá lá.


Cidadãos e Transição Digital em Saúde - II

De novo convosco, estimados leitores, refletindo sobre a Transição Digital (TD), matéria que aparenta alguma aridez. Não é verdade que quotidianamente ouvimos falar de TD?
No texto anterior, lembro, referi que a TD é o processo de capacitação de pessoas e organizações fazerem o mesmo com menos recursos. É ambicioso o programa europeu e mundial de tornar o Homem capaz de fazer mais e melhor com vantagens significativas para o crescimento económico, conceito diferente de desenvolvimento humano, que é socialmente mais rico.


Cidadãos e Transição Digital em Saúde - I

Tive oportunidade de participar, como palestrante, no Fórum “A Transição Digital na Saúde: Desafios e Oportunidades”, no dia 2 de novembro, promovido pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. Foi um evento inserido nas muitas iniciativas pelo País para assinalar o “Mês das Competências Digitais”. Ali apresentei a minha perspetiva: «Transição Digital, Cidadãos e Sociedade - Breves Notas».


A Música e o Mundo distópico

Quantos compositores nos sensibilizam através da sua Música…fazendo apelo à solidariedade, à amizade, à fraternidade, nunca desejando incutir maldade ou ódio! Vejamos o que nos disseram alguns conhecidos compositores.
«A música é minha vida e a minha vida é a música. Quem não entender isso, não é digno de Deus» – Amadeus Mozart. Proximidade ao amor, ao divino.


Contrastes

1. Eu vi. Poisadas, milhares, milhões de flores em Green Park. Posso fazer uma ideia: imagino um milhão de pessoas que vão passando, cada uma trazendo um ramo de um quilograma. Quanto dá?…Ali ao lado, na Regente Street, um homem seminu (só com calças; recordo que onde vi mais home less – não é de pasmar! – foi em NY, sim, na cidade de extremos) aguarda que algumas moedas caiam no copinho de cartão. Por certo, poucas tocarão no fundo do copo, apesar do movimento de pessoas.


Assinaturas MDB