Mário Lisboa

De quando em vez… No meu tempo era assim

Nos anos 50 a vida de um jovem que frequentava o Liceu Camilo Castelo Branco, começava nesta escola às 8 horas da manhã.
Levantava-se da cama à 7:30 da manhã e, na minha casa, situada na Rua dos Vasos, que começava no Largo do Cano, talvez porque nas sacadas havia esses recipientes com flores até ao fim da rua. O cheiro das plantas era a alegria das senhoras que as alimentavam não só com água mas também com os seus sorrisos abertos e felizes. Eram assim os residentes na Rua dos Vasos que continuaram ao longo dos anos a manter o mesmo estatuto de vivência.


De quando em vez… Recordando Antero de Quental e a sua permanente actualidade.

Se Antero de Quental voltasse ao nosso convívio iria suicidar-se uma segunda vez, porque não se iria entender com o Portugal contemporâneo.
Assim, no presente, temos em Portugal o sistema que, colectivamente fomos capazes de gerar, para o melhor e o pior, este é o país que fizemos, esta é a sociedade que construímos. Os partidos políticos e os seus líderes que temos, foram criados à nossa imagem e semelhança. Fomos nós que os concebemos, somos nós que os sustentamos,


O Aeródromo de Vila Real e os ciclos da sua funcionalidade

No início dos anos 80, sendo presidente da Câmara de Vila Real, Dr, Armando Moreira, o Aeródromo da nossa terra começou a ter alguma visibilidade pelo interesse demonstrado com as carreiras da TAP Regional, as quais começaram a ligar as cidades de Bragança, Vila Real e Viseu até Lisboa, criando nos Vila-Realenses expectativas quanto à utilidade do nosso Aeródromo, face à sua utilização em termos comerciais.


Os incêndios sistemáticos de verão e outros problemas ainda sem solução.

omo vem sendo infelizmente hábito, passado o verão, com pouca ou quase nenhuma pluviosidade, temos outra vez a “saga dos incêndios” que juntamente com a “pandemia”, vêm desanimar aqueles que nesta altura costumam fazer férias longe da balbúrdia das grandes cidades.
Neste mês de Novembro, ainda em curso, quando escrevemos estas nossas opiniões, como é o caso dos incêndios, que já devastaram não só as florestas mas também fábricas, casas de idosos, quintas e o que mais adiante se verá.


O Aeroporto Sá Carneiro mais um

O Aeroporto Sá Carneiro tem um desenvolvimento muito crescente no movimento do trafego aéreo e em todo o mundo, também o nosso país acompanha esta evolução.
Neste contexto, o aeroporto Sá Carneiro, funciona como uma parte de chegada e partida de todos aqueles, que demandam o Norte do país por via aérea.
É francamente positiva a imagem do Aeroporto Sá Carneiro a nível de tráfego aéreo na Europa. Tem sido considerado nos últimos anos, o 2º melhor aeroporto, na complexidade do movimento aeronáutico, no continente europeu, como acima referimos.


De quando em vez…. Este mundo em que vivemos…

Um dos grandes problemas da vivência atual, é que, muitas pessoas estão convencidas, ainda que mal preparadas, que alguma cultura livresca e até alguma erudição que não é suficiente para ser competente.
Os seus conhecimentos não contemplam a reflexão e/ou a meditação.
A sua incompetência cega-as, ao ponto de não reconhecerem, em nenhuma circunstância, os seus próprios erros. São intolerantes para quem está abaixo de si e lambe botas para quem se encontra acima.


De quando em vez…. Sobrevivendo à quarentena ……

É no momento da desgraça que a gente se habitua à verdade, quer dizer, ao silêncio”
“Albert Camus in a Peste”
O mundo todo está com os olhos postos no Covid-19. O vírus, que alastra por todas as latitudes, toca-nos profundamente, desde os mais conscientes e informados, aos que se preocupam com o seu bem estar momentâneo. As probabilidades do seu crescimento, e dai a necessidade de nos mantermos distantes e, optar por medidas de precaução, a quem aproveita os dias de afastamento do mundo laboral para, inconscientemente, ir até à praia.


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