A opinião de ...

O novo aeroporto de Lisboa

E a transformação do Aeródromo de Bragança no aeroporto secundário da região norte e alternadamente do Sá Carneiro do Porto.
O governo em exercício seguiu a recomendação técnica independente e decidiu que o novo aeroporto ficará localizado em alcochete.
Cinco a sete anos é o prazo que aponta para a sua entrada em serviço.
Quanto a custos, mesmo considerando que não vai haver expropriações, uma vez que os terrenos do campo de tiro de alcochete vão ser de custo muito elevados e mesmo assim não incluem a terceira ponte, devem andar muito próximos dos 15 mil milhões de euros.
Com duas pistas (podendo crescer para 4) mais o desvio necessário de ferrovia ligando alcochete ao carregado, etc, etc…
Espera- se que o País esteja preparado para assumir tal investimento mesmo considerando os apoios comunitários se solicitados necessários.
Ainda e dentro deste contexto e para reforçar e atenuar o excesso de tráfego no aeroporto de Lisboa, já algumas vezes referenciado, seria a utilização da Base Aérea do Montijo em algumas obras de consolidação das pistas e adaptações ao movimento de aeronaves de passageiros poderia ajudar a uma melhor chagada e partida na região de Lisboa sob via aérea.
Os acessos a Base Aérea do Montijo para além da ponte Vasco da gama poderiam também ser através do rio Tejo com catamarans que em cerca de 15 minutos poderiam chegar ao terreiro do Paço e vice versa.
Tudo isto vai ainda criar mais movimento ao aeroporto Sá Carneiro que está quase a ficar em tráfego em demasia.
Ainda e dentro deste contexto, a câmara municipal de Bragança anunciou publicar que neste mês de maio iria ser executado o plano de transformação do aeródromo existente em aeroporto secundário da região norte , podendo para além de vir a ser alternante ao Sá Carneiro para determinado tipo de aviões possam a ter carreiras de companhias diretas ao aeródromo como uma das soluções de apoio ao turismo e mobilidade de toda a região do nordeste transmontano como também mais um meio de apoio ao excelente momento do Douro em termos de presença dos milhares de pessoas que o rio abaixo, mostram as belezas infindáveis desta região.
Finalmente, trás os montes e Alto Douro, estão a desenvolver com o apoio de toda a panóplia dos barcos do rio Douro como também de outros recursos que vem transformando esta região um «ex libris» do turismo nacional.
O turismo e outras manifestações de desenvolvimento que se estão a averiguar irão naturalmente contrariar o êxodo das populações transmontanas criando- lhe condições de estabilidade e fixação em todo o nordeste transmontana e regiões adjacentes.

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