Pe. Calado Rodrigues

Prisões, lugar de redenção

Ser detido nunca é uma coisa boa. Contudo, a passagem pela prisão pode ser uma oportunidade de redescoberta do sentido da vida.
Nos últimos três anos, D. José Cordeiro, bispo de Bragança – Miranda, tem ido ao Estabelecimento Prisional de Bragança celebrar a Missa Vespertina da Ceia, com o Lava-pés a doze dos reclusos. Este ano um deles estava particularmente emocionado. E, no final da celebração, disse ao bispo: “Ainda bem que fui preso. Reencontrei-me comigo e com Deus!”


Viver hoje o meu batismo

O tempo da Quaresma era, na Igreja Primitiva, o tempo privilegiado para quem recebia instrução religiosa – os catecúmenos – fazerem a sua preparação próxima em ordem ao batismo que iriam receber na Vigília Pascal. Isto, note-se, passava-se num contexto em que o batismo era recebido na idade adulta, depois de os indivíduos terem percorrido um longo caminho espiritual e um percurso de aproximação à comunidade dos crentes. Era na Quaresma, então, que se faziam os últimos escrutínios, que se entregava o Credo e o Pai-nosso.


Que os sinos repiquem nos campanários

As comunidades da Diocese de Bragança – Miranda estão a ressentir-se com a falta de clero e sentem-se cada vez mais abandonadas. A torcida da fé que ainda fumega nas aldeias mais remotas do Nordeste Transmontano está quase a apagar-se.
S. João Maria Vianney, o Santo Cura de Ars, dizia: “Deixai uma paróquia 20 anos sem padre e lá os homens adorarão os animais”. Talvez tenha razão, mas há pelo menos uma realidade no mundo que contradiz essa afirmação: a Igreja coreana.


Para que servem os diáconos?

O clero da Diocese de Bragança-Miranda passa a ter mais cinco diáconos permanentes, ordenados no último domingo na solenidade do Cristo Rei. Todos casados, veem assim reforçado o seu dever de servir as comunidades.
O diaconado foi instituído pelos apóstolos devido a uma necessidade da Igreja nascente a que era preciso acudir: o serviço aos mais pobres. Como os apóstolos não conseguiam acorrer a todos e deviam dedicar-se prioritariamente à pregação da Palavra, a comunidade dos cristãos decidiu confiar essa tarefa aos diáconos.


Misericórdia para os recasados

O Papa Francisco decidiu proclamar um ano jubilar envolvido na Misericórdia de Deus. Foi aberta a Porta do Ano Santo, no passado dia 8 de Dezembro, na Basílica de S. Pedro, seguindo-se outras na cidade de Roma e em todo o mundo. Por determinação do Papa em todas as catedrais foi também aberta a Porta Santa no passado dia 13, domingo. O Papa pretende, desta forma, que a Misericórdia divina se estenda a todo mundo e atinja todas as pessoas. Contudo, há quem continue a sentir-se à margem do perdão e do acolhimento devido a todos.


Assinaturas MDB