A imposição pagã do pai-natal
Vivemos um período belo de luz e de cor que preenche as avenidas e ruas das nossas comunidades. O Pai Natal revela-se como que o elemento comum deste colorido. Todavia, sempre me inquietou – e continua a perturbar-me – como é que num estado dito laico e democrático se permite à imposição, em forma quase ditatorial, na consciência social comum esta “nova” forma-fórmula de expressão de substituição religiosa do Natal-Encarnação. É nos colocado a ideia de que o natal é natal sem a razão do natal, sem Deus-Menino, sem o Dom da Encarnação. Tudo parece dado como adquirido.
