Em Portugal existe a perceção de que o anticiclone dos Açores é “amigo”, isto porque é uma das peças chave do nosso clima e tem um papel fundamental na proteção que exerce sobre o nosso país, impedindo que Portugal registe fenómenos de tempo adverso com maior frequência.
A opinião de ...
Na democracia, o soberano é o Povo pois ele é que é o detentor do poder, exercendo-o segundo as formas previstas na Constituição, entre as quais, o voto.
O Povo “é muito mais do uma população sobre um território”, referia Braga da Cruz, e expressa a convicção de que “a sociedade é mais do que a mera soma de indivíduos” acrescenta o Papa Francisco, realçando-se assim uma matriz identitária, de partilha de vida e de valores entre pessoas, cidadãos.
Todos sabemos que, apesar de haver 20 partidos e uma coligação candidatos às Eleições Legislativas de Janeiro de 2022, só o PS e o PSD podem aspirar a poder ter um candidato indigitado como Primeiro-Ministro. Doze nem sequer tiveram direito a participar nos debates televisivos, limitados a candidatos de grupos representados no Parlamento 2019-2021, favorecidos desde logo por esta exclusão dos outros.
Entrando na sua 9ª edição, o concurso SiteStar voltou para mostrar aos utilizadores mais jovens como terem uma presença mais ativa, criativa e empoderada na web.
As próximas eleições para a escolha do líder que nos vai governar a sós ou comandita, mais uma vez, estão a revelar o exacerbado filistinismo de analistas e comentadores da nossa praça, não da canção do poeta Alegre, sim da verborreia das paixões enganosas na maioria das vezes a ilustrarem a acuidade da máxima inglesa: «as pessoas recebem dolorosas desilusões por muito se iludirem».
De acordo com os dados dos mais recentes censos, o distrito de Bragança perdeu na última década mais de 13 mil habitantes, uma quebra de 9,85%, registando uma população de 122.833 pessoas.
De acordo com as estatísticas oficiais, entre 2011 e 2021, este distrito perdeu 13.419 pessoas, passando de uma população de 136.252 habitantes para 122.833 (-9,85%).
De acordo com os mesmos resultados, divulgados em julho do ano passado, entre os 12 concelhos, todos perderam população, tendo a maior redução ocorrido em Torre de Moncorvo, com -20,42% (6.822 pessoas).
Após a leitura, simultaneamente intrigante e inquietante, do livro “Silêncio na era do ruido” de Erling Kagge, e que vivamente recomendo a sua leitura, suscitou em mim fazer – e aprender a fazer – silêncio.
“L’eijistença d’ua naçon ye un plebiscito de todos ls dies.”
Ernest Renan, Qu’est-ce qu’une nation?
NOTA PRÉVIA:
Na impossibilidade técnica de colocar a “bolinha vermelha”, aviso que este texto pode escandalizar os leitores mais sensíveis, sobretudo os indefetíveis e mais devotados “constitucionaleiros”, da nossa praça, alguns deles precisarem de volta à escola para aprenderem a ler e compreender o português.
Há duas expressões recolhidas pelo Pe. Jacques Sévin e que as ouvi ao Cónego Belarmino Afonso: “as asas dos anjos não fazem parte do uniforme” e “não esperemos descobrir um santinho de porcelana debaixo de um chapéu de escuteiro”.
No debate com André Ven- tura, António Costa afir- mou, repetidamente “Não passará!”, numa alusão ao conhecido grito de Dolores Ibárruri, a Pasionaria, nas vésperas da batalha de Ma- drid, recuperando o lema francês da Primeira Guer- ra Mundial. O mote com que iniciou a sua interven- ção e a que recorreu ao lon- go da discussão com o seu oponente teve a assumida intenção de, por um lado, traçar uma linha divisória entre o seu partido e o do seu opositor e, por outro, marcar uma clara diferença com o seu principal e ver- dadeiro contendor, nesta disputa: Rui Rio.
Em Portugal falamos muito do nosso clima ameno, mas a verdade é que a maioria das pessoas tem problemas de climatização das suas ca- sas, ora porque são muito frias, ora porque são muito quentes. Muitos destes pro- blemas têm origem na fraca qualidade das construções, porém são também muitos os casos em que as soluções de aquecimento instaladas não são as adequadas. Seja qual for o motivo, as pes- soas acabam por despender uma grande parte do orça- mento familiar com faturas de energia.
stamos prestes a entrar, novamen- te, em tempo de campanha eleitoral. Esta, desnecessária, pois as eleições só deveriam ocorrer dentro de dois anos, pelo que a crise aberta pelo chumbo do orçamento era desne- cessária.
Uma crise que resulta do taticismo dos partidos, que consideram ter possibilidades de alcançar mais gan- hos forçando eleições antecipadas, de forma a alterar a correlação de forças na composição da Assembleia da Re- pública.
Um taticismo mais virado para den- tro, ou seja, para o que cada um pode ganhar, e menos para o interesse ge- ral das populações.
“Educamos para quê”? Esta foi a questão que em 2020, no início de mandato, a direção nacional do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, colocou aos 71.993 filiados. O seu plano assenta em três palavras, e em três personalidades, que através do método escutista, podem ajudar a “construir cidadãos, do hoje – já e agora – e não apenas do amanhã”: SER com Carlo Acutis [2020/21], AGIR com o Pe. Jacques Sévin [2021/22] e SABER com S. Nuno de Santa Maria [2022/23].
A perda dos bens e rendimentos pode ocorrer aquando de uma situação onde não se consegue cumprir com o pagamento dos créditos.
Primeiramente cabe esclarecer que se for confrontado com a penhora dos seus rendimentos não perde o valor todo, tem sempre de ficar com o correspondente ao valor do salário mínimo nacional (665€).
Um só cuidado os Príncipes devem ter, que é guardar em todas suas obras o proveito dos súbditos, e esquecer os próprios desejos. (Infante D. Pedro, séc. XV).
Não sou politólogo nem sociólogo nem psicólogo nem antropólogo. É na observação do ambiente social, na experiência de fatos conhecidos (esta expressão ‘fatos’ desconcerta-me…,) e nas leituras sobre populismo (tema complexo) que me baseio para fazer breves reflexões, excluindo a indicação dos diversos populistas no longo da História e seus modelos atuais.
Era uma vez o Feliciano. Filho de um pequeno e perdido lugar nas arribas do alto Sabor, a casa onde nasceu era um buraco semiescuro – térreo, de telha-vã, de onde o fumo se escoava através de uma bueira que também deixava entrar: a chuva, o vento, a coada luz do dia e a neve.
Mal nasceu, o Feliciano foi embrulhado num avental esburacado de uma avó e posto num caixote de sabão, ao pé da lareira, ali ficando sozinho, durante largas horas, enquanto os pais vergavam ao peso do trabalho.
O Ano Novo, o ano de 2022, começou. Aprendemos a desejar-nos mutuamente «saudável, próspero e feliz Ano Novo» como expressão da nossa vontade de querermos viver em comunidade e reciprocidade. Nos anos sem pandemia até esquecemos a palavra saudável. A pandemia teve o mérito de nos lembrar que a saúde é o maior bem que podemos desejar-nos mutuamente.
Na minha crónica, sob o título “ Batalha Naval…num mar de equívocos”, publicada neste jornal no dia 7 do passado mês de outubro, sobre tentativa rocambolesca, (para não lhe chamar outra coisa) de substituição do então Chefe do Estado Maior da Marinha almirante Mendes Calado, em pleno exercício das funções em que fora investido, pelo contra almirante Gouveia e Melo, que poucos dias antes tinha deixado as funções de coordenador do processo de vacinação contra o Covid-19, por falta de informação, procurei fazer a análise possível desse processo nebuloso, que tanta polémica levantou na soci
Embalado pelas belas e significativas palavras do Papa Francisco, quando referiu, no pretérito dia primeiro do ano e como sempre faz quando tem a oportunidade para tal, realçando o papel singular e fulcral da Mulher, “Deus, que tomou duma mulher a humanidade”, ocorreu perguntar-me o que teria sucedido se, em lugar dos três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas Magas?