“Quando studamos ua lhéngua, studamos l’ardança de l pensamiento houmano.”
Phra Preng Pathassaro
A opinião de ...
Quando Inês Veloso entoou as primeiras notas do Think of me do Fantasma da Ópera os rostos petrificados de uma espécie de gárgulas internas que vigiam o interior da Domus Municipalis de Bragança, ficaram estáticos e espantados. Foi contudo a Ave Maria do compositor austríaco Franz Schubert que definitivamente agarrou a assistência para os Conselhos Raianos que o gélido vento nordestino teimava em fazer desmobilizar com fortes rajadas que se infiltraram nas abundantes janelas pétreas.
Nos passados dias 5 e 6 de Maio, decorreu na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança o II Encontro Internacional de Formação de Professores. Pretendeu-se discutir princípios actuais de formação e analisar as práticas de formação à luz desses princípios.
Para enquadrar os princípios actuais de formação foram convidados os professores António Nóvoa, da Universidade de Lisboa, e Miguel Santos Guerra, da Universidade de Málaga.
La yerba stá no culo de Maio.
Adaige mirandés
A seis meses das eleições autárquicas, já se conhecem os vencedores no distrito de Bragança. Falta apenas a Comissão Nacional de Eleições validar o acto, dá-lo como encerrado e disponibilizá-lo à comunicação social.
Daqui, da falésia, observo a imensidão que enche o espaço. Misturadas no azul do céu as gaivotas planam em liberdade absoluta, ondulam ao sabor da brisa, picam em voo rasante em caça de peixes distraídos. O pinheiro manso que me abriga e me empresta descansativa sombra, há muito que por aqui vive, dizem-me ser um jovem ancião.
“La lhéngua de l’Ouropa ye la traduçon.”
Umberto Eco
Fui an 2000 que l lhenguista francés Claude Hagège publicou un lhibro antitulado “Alto a la muorte de las lhénguas” (Halte à la mort des langues). Diç el q’eijísten arrimado a 5 000 lhénguas bibas. Mas se nada fur feito, drento de cien anhos, la metade destas lhénguas staran muortas. Ou seia, ne l fin de l seclo XXI quedaran solo 2500 lhénguas i isto se nun tubirmos an cunta l passo mais dalgeiro de la zapariçon.
Agradecidos e agraciados pelo dom maior – a vida (e a fé) – dado por Deus em Jesus Cristo, a Páscoa do Senhor Ressuscitado conduz-nos para um outro olhar da existência humana. O horizonte da esperança cristã revela, deste modo, a sua maior doçura. A esperança abre-se como horizonte da existência humana no momento presente. Por isso, comunica a paz e a segurança ao sujeito, porque lhe testemunha que há futuro para ele. A existência desta certeza num futuro permite com que as pessoas aceitem e assumam, de maneira positiva, o presente em que vivem.
“Trairei un cachico d’auga para bos lhabar ls pies.”
Génesis, 18, 4
Bibimos inda ls tempos apuis de la Páscoa. Nun falo eiqui d’assuntos regiliosos, mas solo d’ua matriç judaico-crestiana que ye un de ls alheçaces mais prefondos de la chamada cultura oucidental. I, drento deilha, stan rituales que todos conhecemos, ne ls quales partecipamos, uns cun ls uolhos de la fé, outros cun ls de la cultura, outros cun ls de l “hábito” que, ye tamien el, ua piedra daquilho a que chamamos cultura.
Os pulmões e a alma revigoram-se nestas bandas. O sítio tem nome de infância, Cerejais. Daqui enxergam-se terras de Moncorvo, para lá do vale do Sabor. Em dias de Primavera orgulho-me de viver nestas terras, tal o privilégio no alcance da vista: urzes, giestas, arçãs, lírios do campo, estevas e um céu imenso. A vastidão do horizonte extasia os viajantes que por aqui vagueiam. São muitos os caminheiros que se aventuram por estes lados pois que são devotos do Santuário Mariano.
No séc. XVI a vida cultural da Alemanha é marcada pela difusão de dois movimentos: a Devotio Moderna, à qual se aludiu nos artigos anteriores, e o humanismo. Não são realidades dicotómicas, antes vêem a sua história entrelaçada até, pelo menos, ao aparecimento de humanistas hostis para com a Igreja e para com o próprio Cristianismo, o que acontece no princípio do mesmo século XVI.
Todos os anos, pelo dia 15 de agosto tem lugar, no Cabeço de Vilas Boas, a festa da Senhora da Assunção, a maior romaria transmontana. A sua procissão transporta o imponente andor da Virgem, desde a aldeia até ao cimo do monte, à frente de grande cortejo acompanhada por vários outros andores, várias representações de cenas bíblicas e evocação de santos e presidida pelos reverendos membros do clero regional. Igualmente famoso é o arraial onde pontuam o exuberante fogo de artifício e os variados carrosséis que ali se instalam durante todo o dia e noite fora.
Passou anteontem o 43º aniversário sobre o golpe militar de 25 de Abril de 1974 e o 41º sobre a entrada em vigor da Constituição que resultou dele e que instituiu a democracia pluralista baseada em partidos e melhorada com a revisão constitucional de 1997 com a possibilidade do referendo, da petição popular e da candidatura de cidadãos independentes de partidos às eleições autárquicas.
QUESTÃO:-“…a redução das taxas do IMI já se aplicam no pagamento do imposto deste ano? E o desconto pelos filhos como é feito?...”
RESPOSTA:-(elaborada em 21/04/2017)–Foi de conhecimento generalizado, nomeadamente para os contribuintes que estão sujeitos ao Imposto Municipal sobre Imóveis-IMI, que foram introduzidas algumas alterações pela Lei do Orçamento Geral do Estado-OGE e, consequentemente, é necessário estar devidamente informado.
A lembrança é figura de estilo quando não cumpre o dever de lembrar. Escrever no Mensageiro obriga-me a quando teço um artigo ou uma crónica nunca por nunca esquecer a sua génese matricial a obrigar-me a mesmo na abordagem de temas leves, até cómicos, a tê-la em conta, sem esquecer os vigamentos que lhe dão sentido e corpo. No entanto, o dever de lembrar é um dever eivado de presunção e, presunção e água benta cada qual toma a que quer refere o anexim.
O caso da “atribulada” e vergonhosa viagem de finalistas dos jovens estudantes portugueses a Torremolinos, na quadra pascal, parece ter o cunho redutor, aos olhos de certos saudosistas, do falacioso simplismo geracional: “hoje os jovens não têm respeito por ninguém”, e “no nosso tempo é que havia educação”.
João António Pinheiro
Tenente-General (1921-2009)
Quem vos escreve do cimo de Portugal é alguém que tem acompanhado, de perto, a vida política dos últimos 42 anos. Não deve ter sido por acaso que durante muitos anos foi o militante nº25 do distrito do cimo de Portugal e que com a refiliação inventada, nos anos 90, pela dupla Marcelo/Rio foi despromovido para dar lugar, se calhar, a alguns (de vossas senhorias).
Podemos dividir, sumariamente, os grupos organizados em quatro categorias: Instituições particulares ou privadas sem fins lucrativos, Associações recreativas, culturais, ou religiosas, organismos públicos e Empresas.
A gestão destes grupos, difere na medida da sua organização e do grau de profissionalismo que se lhe quer imprimir, sem perder nunca, o objetivo primordial de servir pessoas. Servir pessoas é o seu principal objetivo, sem o cumprimento deste objetivo perde-se a razão de existência destes grupos.
Uma organização, pública ou privada, uma associação de qualquer forma jurídica é um organismo dinâmico, sensível e evolutivo.
Dinâmico no sentido dos ajustamentos estruturais necessários e dos arranjos estatutários, que em determinado momento e por força da sua evolução, todos os grupos organizacionais experimentam.
Estes grupos são organismos sensíveis, porque as suas estruturas hierárquicas são compostas e formadas por pessoas, que pela sua individualidade introduzem experiências culturais, sociais, pessoais, laborais e formativas.