“A Princesa Arménia de Bragança’ é o novo livro de José Mário Leite

O novo romance do escritor José Mário Leite, ‘A Princesa Arménia de Bragança’, apresentado na passada sexta-feira no Mosteiro de Castro de Avelãs, remete para uma base histórica que está na origem da linhagem de antigos reis de Portugal. Além disso relaciona-se ainda com um facto sobre o qual passaram mil anos, que implica Mendo Alão, cavaleiro medieval natural da Bretanha, contemporâneo de D. Afonso VI de Leão e que viveu em Bragança entre os anos 1000 e 1050. “A Princesa Arménia de Bragança é sobre uma princesa que veio dos confins do oriente, na Arménia, acompanhar o pai a Santiago de Compostela e hospedou-se aqui no mosteiro de Castro de Avelãs. Foi aqui que o cavaleiro Mendo Alão, o primeiro dos braganções, se apaixonou por ela. Desse casamento resultaram Fernão Mendes e Urbana Mendes, que deram origem à Casa de Bragança, que teve a repercussão conhecida no país e até na casa real”, explicou o autor ao Mensageiro. A Casa de Bragança é uma dinastia de grande importãncia na Europa e a última que reinou em Portugal até à queda da monarquia em 1910.
Presume-se que Urbana Mendes, tenha nascido em 1025. “Não se sabe muito bem, mas está a passar um milénio. Eu fiz uma viagem à Arménia e aproveitei para verificar algo que já tinha visto na literatura, que é a semelhança deste mosteiro de Castro de Avelãs com alguns mosteiros arménios. Ao mesmo tempo tem uma diferença relativamente aos outros da nossa região. Será estranho se esta história não vier resolver esse enigma”, acr