Pe. Estevinho Pires

Dias Parente, o nicho e, a “Estância de Turismo do monte São Bartolomeu”

Em “Bragança é a nossa terra, folclore português, histórias e contos, lendas e narrativas: recordação da nossa infância”, um livro autobiográfico, edição de autor, Bragança, 1993, de João da Cruz Dias Parente, nele o autor descreve-nos uma das suas habituais subidas cinegéticas ao monte de São Bartolomeu, esta num antes de amanhecer, para desvendar o segredo das três mouras encantadas.


Circuito Turístico de São Bartolomeu

As grandes obras implicam sonho e sacrifício. O sonho em conjunto com os outros torna-se realidade [John Lennon], e o sacrifício acaba por se encontrar a mais bela e valiosa das recompensas [Agostinho da Silva], a obra nascente. Em Bragança, na década de 1940, surgiu o circuito turístico de São Bartolomeu, de um sonho tornado realidade, graças ao esforço coletivo, encabeçado por Dias Parente, que envolveu o Município, o Governo Civil, a Diocese, os mordomos e a população em geral.


Ao redor da fogueira

Sábado, dia 4 de novembro, pelas 18.00h, vai decorrer, no salão de atos da casa episcopal, em Bragança, o primeiro de quatro encontros escutistas intitulados “ao redor da fogueira”. Neste dia vão estar frente a frente a geração de 1950 e os atuais escuteiros do Agrupamento XVIII, que vão partilhar histórias de vida. A iniciativa visa promover o diálogo inter-geracional e, assinalar os 100 anos de escutismo do Corpo Nacional de Escutas [CNE] e do Agrupamento XVIII na região de Bragança-Miranda [1924-2024].


Caminhar pela Paz

A noite desceu apressada, o fresco da brisa fez-se sentir, a chuva, essa, traduziu-se apenas em leves gotas de orvalho, que não desmobilizaram mais de uma centena de pessoas, que compareceram para caminhar pela paz, ontem 13 de outubro, pelas 19.30h, em frente à capela do Senhor dos perdidos, no Vale Churido, em Bragança.


A 100 anos da morte do general Adriano Beça

“Sem a memória, não se pode construir; sem alicerces, tu nunca construirás uma casa. Nunca. E os alicerces da vida estão na memória”1, recordava-me há dias a Dr.ª Graça Madureira Beça estas palavras da Mensagem do Papa Francisco aos idosos. Se é o Papa que assim fala, continuava ela, porque não também eu fazer memória do meu avô o General Adriano Acácio Madureira Beça, no dia do centenário do seu falecimento, a 11 de setembro de 1923, em Miranda? Pois porque não?


Recuperar a metade da casa do Abade de Baçal

A figura do Pe. Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal [1865/ 1947] já foi tão debatida que não me atrevo a acrescentar mais palavras, a tantas e tão boas que já se disseram sobre ele, nestes últimos 76 anos após a sua morte, se o fizesse à redundância acrescentaria inutilidade. Basta referir o que à cerca deste sacerdote disse Eduardo Lourenço: «um dos estudiosos que mais contribuíram para a renovação do conhecimento sobre Portugal».


Solar de Vila Boa de Arufe demolido para construir outro totalmente novo

O solar da Quinta de Vila Boa de Arufe, na freguesia de Rebordainhos, o paço da nossa história colectiva, foi irremediavelmente demolido para construir outro totalmente novo. Trata-se do edifício dos Figueiredos Sarmento - a mais célebre estirpe de Bragança durante o período moderno. Esta linhagem deteve a alcaidaria-mor do Castelo durante os séculos XVI-XVIII. Pois, o palácio desta família, que tão valorosos serviços prestaram à cidade, foi completamente arrasado.


Urbanismo setor de risco

osé Hermano Saraiva dizia que ter opinião é bom, muito mau é não a ter. Quando faltam opiniões, e todos vão atrás da primeira pessoa que falou, há carneirada. Mas, sintetizava “o grande divulgador da História de Portugal”: “quando há opiniões entram em conflito, entram em contraste, e há uma polémica. Isto de anunciar Bragança como a capital da polémica em Portugal, é realmente anunciar que esta cidade continua a ser uma das capitais mentais do nosso país” [RTP – 15/05/2001].


“Pinturas raras em perigo de as perder”.

O Pe. Doutor Videira Pires foi a pessoa que mais se aventurou na tentativa de estudar as tábuas da igreja matriz de São Pedro de Sarracenos. Comparou obras, inventariou, fotografou, mediu as pinturas e, usou a comunicação social para conseguir chamar à atenção dos investigadores da época. Faltaram-lhe os apoios, que tanto reclamou junto das entidades locais e nacionais. Entretanto a imprensa deu um salto de 360 graus, estando mais próxima das pessoas, já os apoios financeiros, para salvaguarda do património, esses mantêm-se escassos e, distantes para não variar.


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