A negociação dos sindicatos de polícia (PSP e GNR) com o governo para definir o valor do subsídio de risco, uma vez reconhecido esse direito pelos deputados da AR e que decorreu nos meses de Junho e Julho, terminou sem acordo, como facilmente se previa. É caso para dizer que tinha tudo para correr mal e assim aconteceu.
A opinião de ...
O senhor Augusto andava desmoralizado por causa daquela árvore. Mas, embora desmoralizado, acarinhava uma forte esperança de que ela, um dia, havia de oferecer-lhe os belos e suculentos frutos que alguma vez pensou saborear.
Tinha sido escolhida num viveiro muito afamado cujas plantas, depois de transplantadas e crescidas, eram um encanto, tanto pelo seu aspeto harmonioso como pela fecundidade e deliciosos frutos.
Foi alterada a legislação que prolongou a proibição de corte do fornecimento de serviços públicos essenciais: eletricidade, gás natural, água e os serviços de telecomunicações. Foi acrescentado à lista de serviços essenciais o fornecimento de GPL canalizado, sendo que estes serviços não poderão ser cortados até 31 de dezembro de 2021.
O interior do Castelo de Bragança na época de estio em geral, mas em todos os meses de agosto em especial, parece uma babel automobilística, tantas são as viaturas de proveniências várias ali estacionadas e outras tantas a circular quase sem mais destino nem direção primordial que não seja encontrar um lugar para aparcar.
Quando somos confrontados com factos ou situações que, por qualquer motivo, fogem daquilo que nos habituámos a classificar como lógico e correto, regra geral, caímos na tentação de e desvalorizar a nossa ignorância perante nós e perante os outros, confessando que julgávamos que já tínhamos visto tudo neste mundo e, como se nada acontecesse, numa condenável atitude farisaica, optamos por passar ao lado.
A chegada do verão está associada ao período de férias, senão no presente, pelo menos na memória ou na imaginação de cada um. No geral, as férias estão gravadas com uma sensação leve, alegre e luminosa, apesar dos percalços que podem sempre suceder.
Trata-se de um tempo livre em que, em princípio, cada um pode fazer o que mais gosta.
No entanto, a experiência demonstra que, em muitos casos, há inúmeras tarefas pendentes de que só no período de férias se consegue tratar, consumindo tempo livre.
Muitos dos fundos vindos da Comunidade Europeia no passado afundaram-se em obras sem sentido funcional, várias motivaram e motivam zombarias acídulas, outras perderam-se na burocracia mudando de tom e som, enfim: os fundos serviram de isco mediático no domínio da propaganda política governamental e autárquica. Os abusos deram conteúdos ao então jornal Independente dirigido por Paulo Portas, que imbuído de uma sanha «justiceira» à Robespierre apanhou muitos abusadores e inúmeros inocentes que nunca o conseguiram levá-lo a sentar-se no banco dos réus. Lembram-se?
As eleições são todas iguais. Há pelo menos um candidato, há aqueles que votam. Os votos são contados e, no final, ganha aquele que tiver mais votos (ou, como nos EUA, mais delegados eleitos e não necessariamente mais votos populares).
No entanto, pelo menos em Portugal, há umas que são mais iguais do que as outras.
É o caso das eleições autárquicas que, pelo seu caráter de proximidade ao cidadão e do cidadão candidato, ganham uma carga emocional e uma tensão muito superior às restantes (mesmo as dos clubes desportivos).
Atendendo ao considerável número de emigrantes vindos das mais diversas paragens que, especialmente em Agosto, apesar de todas as dificuldades, não resistem à vontade de passar as suas férias nas suas terras junto das suas famílias, limitando-me a moderar, compreensivelmente, alguns excessos de linguagem, nos próximos parágrafos procurarei transmitir fielmente os sentimentos , as críticas e a as mágoas que alguns deles se disponibilizaram a partilhar comigo, exclusivamente com o intuito de dar voz aos que a não tem, permitindo-lhes, dentro do possível, extravasar o desencanto, a mágoa a do
No passado dia 18 de julho, dia litúrgico da memória de São Bartolomeu dos Mártires, patrono da Unidade Pastoral que humilde e alegremente sirvo, foi-nos permitido reflectir, de forma séria e informal, o tema da morte e do luto à luz da Fé e do Evangelho.
Eu seria incapaz de colocar o meu nome por baixo de um texto, intitulando-me autor de algo que não tivesse escrito. Não é esse, infelizmente, o entendimento de outros, principalmente alguns autarcas que, convencidos da importância de terem de dizer algo de substancial, sempre que uma obra literária leva a chancela camarária, não resistem ao impulso de novo-riquismo intelectual, parolo e pouco inteligente e, desconsiderando-se sobretudo, a si próprios, colocam o seu nome por baixo do que outros, a seu pedido, conceberam e escreveram.
É a Relvização política.
O INE (Instituto Nacional de Estatística) divulgou no passado dia 25 de Julho os primeiros resultados – ainda que preliminares - do Censo 2021.
Glória Lopes, jornalista do MB (Mensageiro de Bragança) trouxe-nos uma síntese bastante completa desses resultados na edição nº 3843 (29-07, a páginas 4-5) e, por isso, não importa agora repetir números mas sim exaurir as causas da tragédia demográfica que o país vive, principalmente nas últimas seis décadas.
Porque este tema é um manancial inesgotável, que, qual caixinha de surpresas, nos surpreende quando menos esperamos, volto às novas “classes top” que por aí proliferam como cogumelos selvagens que, se não forem desativadas, ameaçam transformar este país, durante tantos séculos considerado como um jardim à beira mar plantado, numa espécie de feudo e de colónia de quantos, à beira mar instalados, se julgam reis e senhores, que, sem decência nem vergonha, engordam sugando em proveito próprio os parcos recursos de todo um povo que nunca vendeu a sua dignidade, abdicou da sua identidade, ou
Podeis pensar q’uestas cartas que bos screbo são contraditórias e que «nun dá a mocha coa cornuda». Mas pensando assim nun pasais duns tacanhos intelectualmente fracos.
Screbos bos estas cartas p’ra berdes c’agradeço munto a Deus ter-me esta memória que tanto bos atormenta e da qual m’orgulho munto.
A última bancarrota entre 2007 e 2011 é filha legítima de Sócrates (o homem mais sério do mundo) e da squerda que tanto gabais. Nun é zorra... Ou já nun bos lembrais...
P’ra sair dela tebe que ser assinado um assento de casamento coa troika. Já nun bos lembrais...
É conhecido o drama da página em branco. O escritor arranca para o texto muito a medo, mergulhado na dúvida sobre o que dizer, como dizer, para quê dizê-lo. Desejavelmente, a ideia germina muito antes, num momento de distração produtiva, num acaso de felicidade, numa caminhada ansiosa. A ideia ergue-se das sombras do subconsciente, rebenta as fronteiras do sonho para chegar, difusa e fragmentada, às mãos de quem aconteça agarrá-la. Do mistério à arte vai o sinuoso, laborioso exercício da materialização.
Noutro texto no qual teço opiniões referentes a Otelo a propósito da sua morte ocorrida há dias aponto Janus ou Jano divindade romana possuidora de duas faces viradas em sinal contrário. Nunca apreciei a duplicidade do estratego operacional do 25 de Abril, nos primeiros tempos a seguir ao triunfo por que enfunou estrídula jactância logo no acto em que lhe foram colocadas as estrelas sobre os ombros, posteriormente e até ao 25 de Novembro de 1975, dada a sua constante fanfarronice cujos efeitos foram provocar medo, angústia e até fuga de inúmeras pessoas da sua Pátria.
Os rostos no final de cada prova... Os sonhos realizam-se ou caiem ali. Tanto tempo de trabalho naqueles momentos, vidas suspensas, uma linha ténue. A partir de casa é bastante fácil escrever, mas impossível imaginar o que vai na cabeça destes HUMANOS.
Glória aos vencedores e honra aos vencidos pois independentemente das medalhas olímpicas, como a de prata da Patrícia Mamona e a de bronze do Jorge Fonseca, e outras que se esperam principalmente do Fernando Pimenta e do Pablo Pichardo, todos merecem respeito e admiração!
QUESTÃO:-“…quase todos os anos recebo reembolso do IRS, no entanto acabo de ser avisado que este ano tenho que pagar até ao fim do mês de agosto. Será que tenho possibilidade de pagar em prestações …?”
RESPOSTA - (elaborada em 26/07/21) - A faculdade concedida aos contribuintes do pagamento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares-I.R.S. está consagrada na Lei, logo, a questão colocada pelo estimado leitor tem resposta afirmativa. No entanto há algumas normas legais a cumprir para que o deferimento por parte da Administração Tributaria seja devidamente concedido.
- Olá Padre Hérmino, como está V.a Rev.cia? Como vai o tempo por aí por Vale de Pradinhos?
- Viva Capelão! Por aqui está fresco e, ainda não chegou cá o ar da tinta dos frescos de Alfaião?
- Já estou a ver, hoje vamos falar dos diferentes significados que a palavra pode ter.
Ano três mil e setenta e nove (3079). Encontro-me algures no meio da água-mãe, num ponto de onde dizem terem partido terráqueos que deram a conhecer ao mundo novas civilizações. Com um simples pestanejar accionei mecanismo telepático existente no cérebro e fiquei a saber, através de receptor situado na estufa à qual pertenço, que este sítio se chamou Portugal. Pelos algarismos implantados nas testas dos viajantes observo ser este local procurado por seres oriundos de sítios diferentes.