Responsáveis da GNR e PSP apontam o distrito de Bragança como uma referência nacional em segurança pública

Os comandantes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR) no distrito de Bragança consideram que o Nordeste Transmontano é “uma referência nacional em matéria de segurança”, na sequência dos dados conhecidos no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que apontam Bragança como o distrito com menos participações em todo o país.
O de Bragança foi mesmo o terceiro distrito com maior quebra de participações às autoridades no ano de 2024 (menos 6,3 por cento), que se traduz em menos 226. É, também, o distrito mais seguro pelo segundo ano consecutivo, com apenas 3348 participações criminais às autoridades.
“É de salientar que o distrito de Bragança foi, em 2024, o território com menor número de crimes participados a nível nacional. Este dado, para além de estatisticamente relevante, consubstancia uma prova inequívoca do clima de segurança e paz social que se vive na região, tornando Bragança uma referência nacional em matéria de segurança pública”, sublinhou o comandante da PSP, Rui Jorge da Rocha Silva, em declarações ao Mensageiro.
Rui Silva nota que esta tendência se vem registando ao longo de vários anos.
“A criminalidade geral no distrito de Bragança registou, na última década, uma evolução notavelmente positiva, traduzindo-se numa expressiva redução da delinquência e refletindo de forma inequívoca o empenho das forças de segurança, em particular da Polícia de Segurança Pública, no cumprimento rigoroso da sua missão de garantir a ordem pública, a tranquilidade social e a proteção dos cidadãos”, apontou.
Segundo os dados mais recentes, entre 2015 e 2024, o número total de crimes participados passou de 4.443 para 3.348, o que representa uma diminuição global de aproximadamente 24,6%. “Esta tendência decrescente, consolidada ao longo do tempo, merece ser destacada como uma evidência da eficácia das estratégias operacionais e preventivas implementadas. No ano de 2024, registou-se uma nova quebra, com menos 6,3% de participações criminais relativamente ao ano anterior, reafirmando o sucesso das medidas de policiamento de proximidade e da atuação integrada das forças de segurança”, frisou o comandante da PSP.
No que respeita à criminalidade violenta, Rui Rocha e Silva salienta que, “embora os dados de 2024 tenham mantido a estabilidade face ao ano transato, com 71 ocorrências, esta tipologia apresenta uma redução substancial desde 2015, ano em que foram registadas 86 situações”. “A persistência de valores baixos nesta categoria criminal reforça a perceção de segurança no distrito e atesta o impacto positivo do trabalho proativo desenvolvido pelas forças policiais. Neste domínio os crimes de resistência e coação sobre funcionário e o roubo por esticão evidenciaram-se entre os mais expressivos, registando aumentos de 6,3% e 66,7%, respetivamente. Contudo, contrapondo com estes aumentos, importa assinalar uma descida igualmente significativa de 50% nos roubos na via pública exceto por esticão, facto que pode confirmar a eficácia das patrulhas preventivas e direcionadas para as zonas mais sensíveis”, disse.
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