Concurso de contos, presépios e montras de Natal dinamiza o comércio tradicional

A estação de caminhos de ferro, a ponte do Remisquedo ou exemplos de profissões tradicionais valeram o primeiro prémio do concurso de montras de Natal à padaria/pastelaria Torrão, que se estreou a ganhar.
Os concursos de Contos, de Presépios e de Montras de Natal, cuja entrega de prémios decorreu na segunda-feira, em Bragança, são “uma excelente forma de dinamizar o comércio local”. Quem o diz é Maria João Rodrigues, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB). parceira da autarquia na organização.
“Tudo conta, tudo é importante. O concurso de montras dá mais visibilidade às empresas participantes, que pressupõe publicidade gratuita. Cria muita mais dinâmica nas lojas e, com uma montra apelativa, as pessoas acabam por entrar mais e acabam por comprar”, defendeu.
O concurso “Contos de Natal” contou, este ano, com a participação de 154 alunos (132 do 1.º Ciclo e 22 do 2.º Ciclo), com um total de 100 contos em competição.
No Concurso “Presépios de Natal” foram aceites 58 trabalhos (25 na modalidade “Tradicional” e 33 na modalidade “Inovador”), que foram trabalhados e expostos um pouco por todo o concelho de Bragança, em espaços como igrejas, instituições de solidariedade social, escolas, entre outros.
Por fim, teve lugar a entrega dos prémios do Concurso de “Montras de Natal”, que registou, nesta edição, 29 participantes, contra os 64 do ano passado.
“Nas montras houve um decréscimo bastante acentuado. É verdade que mudámos um bocadinho as regras do jogo e as pessoas poderão não ter entendido bem a mensagem e não enviaram tantas fotografias. Mas isso não significa que no próximo ano não haja mais pessoas a participar porque isto é uma forma, também, de as pessoas divulgarem as suas lojas mas, também, chamarem a atenção para que outras pessoas possam lá ir fazer compras. Queremos que no próximo ano as coisas melhorem”, disse o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
“Nota-se mais a participação nas crianças. Há sempre um trabalho muito meritório por parte dos docentes, que têm essa preocupação e, também, dos encarregados de educação. A participação no concurso dos presépios também foi muito interessante e houve alterações naqueles que eram os habituais vencedores”, acrescentou o autarca.
Paulo Torrão, vencedor do concurso de montras pela primeira vez, revelou que a motivação era grande. “Foi um desafio a que me propus porque no ano passado já tinha ficado em segundo e mentalizei-me que tinha de fazer melhor.
Este ano foi muito mais trabalho, três vezes mais. Mas gosto de desafios e quanto mais difíceis, mais gozo dão”, disse ao Mensageiro.
Agora sabe que “no próximo ano será complicado”. “Tenho de me superar muito”, frisou.
Já Carlos Martins, comandante dos bombeiros de Bragança, explicou que esta foi apenas a segunda vez que a corporação concorreu.
“Dentro dos bombeiros não encontramos só socorristas ou especialistas em incêndios. É uma reunião de várias pessoas onde cada um tem habilidade para qualquer coisa.
Para além do que se faz no dia a dia, no quartel, ainda vai sobrando tempo para fazer estes pequenos trabalhos. É o primeiro ano em que ganhamos, é a segunda vez que concorremos”, explicou