Burla na cadeia de Izeda permitiu a arguidos gastar 3492 euros em duas semanas
Começaram hoje a ser julgados no Tribubal de Bragança dois reclusos do Estabelecimento Prisional de Izeda (EP) acusados de um crime de burla informática e 144 crimes de falsidade informática por terem acedido ao sistema informático do bar e da cantina da cadeia para fazer compras. Em duas semanas gastaram 3492 euros em produtos alimentares e de higiene e tabaco.
O caso aconteceu em 2014, quando os reclusos, de 43 e 45 anos, um do Funchal e outro de Esposende, trabalhavam no bar do EP de Izeda. Segundo a acusação os arguidos aproveitaram as férias do responsável para se apoderar da senha do sistema informático que permitia carregar os cartões electrónicos usados pelos presos no bar e na cantina, para evitar o manuseamento de dinheiro, quando fazem pagamentos. O Estado pede a restituição do dinheiro gasto pelos presos.