Qual Luandino Vieira, distinto poeta angolano, julgo ter acabado de inventar o advérbio chegodromamente, formado a partir do neologismo chegódromo, utilizado para designar o recinto destinado à luta/chega de touros, uma tradição muito popular no norte de Portugal, cujo valor identitário é entusiasticamente reclamado por bragançanos e vinhaenses.
A opinião de ...
A problemática associada às dívidas faz parte do quotidiano das pessoas, das organizações e dos Estados. Independentemente da posição que se tenha relativamente às dívidas, é um facto que existem dívidas que condicionam a vida das pessoas, das organizações e dos países.
Quando se aborda um determinado conceito é essencial, antes de o discutir, clarificar o conceito, no sentido de cada pessoa poder assumir posições em função do entendimento, o mais consensual possível do tópico em discussão.
QUESTÃO:-“ …na sequência do assunto tratado no mês de abril sobre algumas despesas que abatem ao I.R.S. e perante o que acaba de vir a público sobre as alterações das despesas de saúde, pergunto: As faturas com a taxa do IVA a 23% que possuo desde o início do ano, como as devo tratar?…”
Germano Trancoso foi um abastado proprietário rural do nordeste transmontano que se prestou a figurar numa pequena novela que ando a escrever, a fazer de morto e pouco mais.
Um dos maiores encargos para as famílias é a fatura da eletricidade. As contas avultadas levam os consumidores a procurarem alternativas de poupança. No entanto, a DECO quer alertar os consumidores para a publicidade enganosa relacionada com os chamados economizadores de energia.
No mínimo, uma olhadela a um jornal diário é, para mim, quase indispensável. Com uma leitura mais ou menos pormenorizada, de um ou outro texto, diria que, estar minimamente atento ao mundo mediático/jornalístico, é um hábito quotidiano.
Señor, quien quiera que seáis, hacednos merced y beneficio de darnos un poco de romero, aceite, sal y vino, que es menester para curar uno de los mejores caballeros andantes que hay en la tierra.
D. Quijote, I, 17
L home ye un bípede amprume.
Platão.
L més de Junio ye l més de salir a la rue. Dízen que l nome ben de “Juno”, mulhier de Júpiter i diusa de l matrimónio. Mas hai tamien quien diga que l nome ben de “iuniores”, ou seia”, jóbenes.
Desde sempre, antes mesmo da instrução primária, gostava de esconderijos, sítios meus. O farejo pelo espaço ditado pela ânsia de amplitude, pela liberdade de movimentos, colou-me na mente neurónios de análise dos lugares de ninguém.
É com maior naturalidade, até em jeito desabafo, que ouvimos dizer, muitas vezes, que, este mundo está perdido.
Pois, pelos vistos, só conhecemos “este mundo”, aquele em que nascemos, crescemos, vivemos e, até, morremos. Sobre isso não restam dúvidas, a ninguém, presumo.
O mês de Junho é mês de santos populares, preparando o Agosto de muitas romarias e festas ainda mais populares. Deste modo, no tempo do Facebook e SMS, a Igreja insiste em tradições imemoriais, com um sabor a candura e vulgaridade.
Contrariamente ao que cheguei a recear, o meu amigo António gostou da minha crónica anterior. Tanto assim que me telefonou para reafirmar o acréscimo (modesto que seja) de riqueza patrimonial que efetivamente contabiliza desde a compra da velha charrua. Lembrou-me aliás uma conversa que tivémos em tempos, na taberna do Pataquim, sobre o tema da maior ou menor valia que um produto ou mercadoria pode ter.
Rio Fervença imundo, às vezes. Recentemente, no início de uma bela tarde de sol, propus-me fruir os encantos das obras do Pólis, entre o Jardim António José de Almeida e a Flor da Ponte, em Bragança. Mal cheguei, perdi o encanto todo porque o Fervença estava imundo mais parecendo que tinham descarregado nele toda a imundície de Bragança. Já por lá andei outras vezes e o local, apesar das suas limitações, até é agradável. Por que é que isto acontece de vez em quando? É preciso resolvê-lo, seja qual for a causa. É urgente!
Reportagem jornalística abordava um estudo inferente de vantagens adquiridas por crianças que frequentaram creches antes dos três anos de idade, substanciadas em «melhores resultados no desenvolvimento cognitivo e linguagem», relativamente àquelas que permaneceram no seio familiar.
A Pátria não se discute proclamava a propaganda salazarista. Discutir discutia-se, nem que fosse em surdina sussurrada. Não é redundância, era assim. Para lá das diferenças de opinião, Amar a Pátria estava (agora está?) fora de qualquer sombra de dúvida. Frequentei a guerra colonial em Cabinda, na mala pessoal e saco verde de campanha, trouxe, apenas, cópia de um louvor, somado ao sentimento de dever cumprido. Não censuro os fugitivos ao serviço militar, relativamente aos vociferantes contra a Portugalidade, nutro asco.
Nas tardes de demingo, ninos, moços i adultos juantában-se nun lhargo, ende habie siempre habelidosos que tocában realeijo, fraita… i punien to la giente a beilar.
Mónica Ferreira, Jogos tradicionales de la Tierra de Miranda
O desenvolvimento de Trás-os-Montes e o reatamento das carreiras Aéreas
Desde Novembro de 2012 que nunca mais o avião Dornier da empresa Aerovip deixou de sulcar o espaço aéreo de Vila Real, e Bragança, procedente do Aeroporto da Portela em Lisboa.
Desde aquela data, até ao presente, vem sendo anunciado na Comunicação Social com grande estrondo, as carreiras aéreas em epígrafe, irão começar novamente, mas, com outro trajecto diferente do anterior.
Eu tenho um amigo fictício, a quem chamo António que serve na perfeição para ser personagem (quase) real das histórias que invento para melhor transmitir aos meus leitores algumas ideias e pensamentos. É o caso.
Todos ls caminos lhieban a Roma.
Adaige
Cumo diç l adaige, todos ls caminos lhieban a Roma. I nun deixarie de ser berdade, quando l ampério romano mandaba an ne mundo, i ls sous caminos, cun arrimado a 85.000 km de “bias” prancipales, chegában a todo l lhado.
Mas hai outro adaige que tamien diç “que quien bai a Roma tarde ou nunca assoma”. L que quier dezir que ls caminos éran lhargos, chenos de peligros i que Roma quedaba tan longe que nun habie tiempo para ir i tornar.
Estamos a iniciar mais um período de festas populares. Falar de festas populares, festas do povo e para o povo, até parece fácil e sem necessidade de grandes contornos, ou considerações. Sendo um fervoroso adepto das festas, fui responsável e co-responsável, por diversas organizações festivas, quer na aldeia, quer na cidade de Bragança. Quem não se lembra, por exemplo, das prestigiadas Festas em Honra de Santo Condestável, em Bragança, nomeadamente das célebres Conferências incluídas no respetivo programa?!...