QUESTÃO:-“ …alterações transitórias introduzidas nos elementos do IRS respeitantes aos rendimentos do ano de 2015…”
RESPOSTA:-(elaborada em 20/02/2016)–Nas diversas respostas elaboradas ao longo do ano, e foram bastantes face às alterações substanciais introduzidas no IRS, deixamos subjacente, ainda que de uma forma indireta, que o esquema organizacional implementado pelos Serviços Fiscais para o ano de 2015 era “bastante ousado” por diversas razões que nos dispensamos de elencar.
A opinião de ...
Não é sobre a física, essa disformidade, entendo-a como cousa natural, fruto de uma anomalia, devendo ser encarada de frente, independentemente das jocosidades inerentes à malícia atreita a salientar os aleijões de cada um. Os zarolhos referem os mancos (coxos), os manetas salientam os pernetas, e tutti-quanti.
No concelho de que sou orgulhosamente natural, Vimioso, quando alguém é instado a pronunciar-se sobre uma outra pessoa moralmente pouco recomendável, costuma usar-se, eufemísticamente, como forma de se evitar a utilização de certos adjectivos que melhor qualificam a personalidade do visado, a sentenciosa e lapidar expressão: “ Esse é o tal para deixar um cão sem ceia”.
Em 1974 foi-vos dado um profeta (Cunhal) que tudo fez para vos levar pelos caminhos da glória e do poder.
Fizestes mal não o ter seguido.
“Tres sunt autem linguae sacrae: Hebraea, Graeca, Latina, quae toto orbe maxime excellunt.”
Isidoro de Sevilha, Etymologiarum, IX, 1
Sempre entendi este ditado popular no sentido de a interpretação da lei ser sempre feita a favor do mais forte. E naturalmente, como o mais forte era o rei (soberano/absoluto) talvez aqui esteja a razão deste ditado. Além de a interpretação da lei favorecer o mais forte (poderoso), agora, os próprios autores da lei, para sua absoluta garantia, engendram as suas leis que só admitem uma interpretação, a literal (que resulta da letra da lei). Assim, teria mais sentido dizer, fazem-se as leis que querem os reis.
Por cada cabeça que Hércules cortava à Hidra, nasciam duas no lugar dela. Para completar a sua tarefa teve a ajuda de Iolau que, queimando com uma tocha o lugar do corte, impedia que novas cabeças nascessem.
Esta cena mitológica tem duas questões relevantes:
Ernesto Carolino Gomes
É indiscutível que muitos dos objetivos da escola estão orientados para preparar os alunos para a vida quotidiana nas múltiplas dimensões que esta envolve. Por outro lado, os níveis de desempenho dos alunos de cada país devem poder ser comparados com os níveis de desempenho dos alunos de outros países, proporcionando a cada país a possibilidade de aferir o que faz bem e identificar os aspetos menos bem conseguidos em função do conhecimento da realidade de outros países.
A mudança andava no ar, os ventos anunciavam-na, as conversas iam por aí e, a esperança, envergonhada, espreitava nas esquinas, nos becos, vielas e nos conversares entre amigos. Os humores dos que até aqui nos trouxeram, traíram-nos. Cientes do que nos tinham feito, a todos, velhos e novos e que, por isso mesmo, travaram o advir de netos e filhos, futuro de Portugal, tentaram a mudança de agulha.
Ao longo de cada ano, são inúmeros os dias que há celebrações para assinalar um considerável número de feitos, de pessoas, condições, estatutos…enfim, datas que permitem chamar a atenção do nosso mundo para a importância do que é celebrado. Assim celebra-se o dia da mãe, do pai, dos amigos, dos namorados…da mulher!... Devo dizer que concordo com este tipo de celebrações, não só pelo significado em que se sustentam, mas também pelos valores que representam.
Las lhénguas ténen “stórias” para mos cuntar; l nuosso papel ye l d’oubir i d’adabinar estas stórias… se studais las lhénguas próssimas antr’eilhas, eilhas cuntaran stórias próssimas.
Larry M. Hyman, Linguistic fieldwork.
O mundo construído no Planeta Terra revela aspectos desconcertantes. Resta saber se algum dia esteve concertado, no sentido de em harmonia e em equilíbrio, porque já Heraclito dizia que ninguém se podia banhar duas vezes nas águas do mesmo rio.
O Cuidar e Sospirar [1483] [1] é «a composição colectiva mais extensa» do Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende (1516). Este «longo processo judiciário em redondilhas» (p. 9-10), qual «fachada arquitectónica ou então como abertura musical e, seguramente, emblema evocativo do requinte da corte de D. João II nos começos do seu reinado» (p. 10), resume-se à disputa, em 3172 versos, sobre saber «qual era maior tormento / e dava mor sentimento» (v. 2416-7), se cuidar, ou suspirar. Sendo embora o nosso «primeiro inferno de amores» (p.
No ano transacto este jornal comemorou 75 anos de existência, resultando da evocação da efeméride uma obra da autoria de César Urbino Rodrigues onde são salientados de forma cronológica pontos de referência a fazerem a prova/provada de o Mensageiro estar ao serviço da Região.
Falar de obras deste género pode redundar num breve e fácil registo laudatório, sempre actual desde há séculos, ficando quem o escreve duplamente satisfeito, por um lado varreu a testada, por outro julga ter produzido satisfação ao ego do ou dos autores.
Quando, em 1964 e 1966, se realizaram os primeiro e segundo Congressos das Comunidades de Cultura Portuguesa, por iniciativa da Sociedade de Geografia de Lisboa, à qual então presidia, sabíamos que a estrutura do Império Euromundista da frente atlântica europeia, esperava já pela certidão de óbito na ONU. Nesta data, sobreviventes a essas iniciativas, existe a Academia Internacional da Cultura Portuguesa em atividade, e a União das Comunidades de Cultura Portuguesa suspensa pelo facto de, em moldes diferentes, o tema ter passado para a orbita governamental.
Las palabras (son cumo) selos que lhieban las pisadas de l passado: quando se refai l’ourige d’ua palabra tamien se puode refazer l camino stórico de la rialidade para donde eilha mos ambia, seia ua cousa, ua atebidade, un pensamiento ou un sentimiento.
Jan-Bart Gewland (1994), Pats in the Rainforests.
Não viemos ao mundo para ficar parados, muito menos para que tudo, ou algo que pretendemos, nos venha a parar à mão, de mão beijada, sem nos esforçarmos minimamente para que isso aconteça. Devemos ser ativos e participativos, empreendedores e cooperativos.
Cada um de nós deve empenhar-se na aquisição de uma cultura do conhecimento e na prática de atitudes responsáveis que garantam perfeita sintonia entre o que fazemos, os inerentes objetivos e o espaço onde nos movimentamos.
Admiro a vida dos que a pautam por percursos dignos e honrosos, cortando metas de sucesso à força da sua própria força e do seu mérito, sem o concurso dos ombros de terceiros, sem aventureirismos levianos, sem afastamento dos outros dos caminhos que, também eles, têm direito a percorrer. Admiro os que vencem cavalgando o seu próprio trabalho, árduo e suado. Recuso louvores àqueles que, por pérfidas artes e manhas traiçoeiras, se apoderam dos lugares a que outros ascenderam na prática virtuosa da honestidade, da honra e da dignidade. Porque louvores imerecidos.