Feira da alheira prejudicada pelo mau tempo

Terminou, no domingo, a 25ª edição da Feira da Alheira de Mirandela que decorreu durante quatro dias.
No último dia, a chuva acabou por aparecer, ainda assim, os produtores de alheiras dizem que as vendas “correram bem”, apesar de defenderem que o certame tem de passar a ser realizado num espaço coberto. Uns defendem a mesma localização, outros entendem ser necessário um novo pavilhão multiusos.
Apesar de concordar com a necessidade de um pavilhão, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), entidade parceira na organização, considera que este é o melhor modelo para a Feira da Alheira. “É evidente que Mirandela precisa de um pavilhão multiusos e não digo nem só pela feira, mas por muitas iniciativas que são necessárias de fazer e não são possíveis devido ao nosso clima, sem um pavilhão, mas quanto ao formato desta feira, pessoalmente gosto deste modelo, porque as pessoas passeiam pela cidade, conhecem Mirandela no seu todo, e não num pavilhão fechado”, refere Filipe Carvalho.
Para o grão-mestre da Confraria da Alheira de Mirandela, este é um dos eventos que “mais promove o produto ex-Libris de Mirandela”, mas sublinha a necessidade de haver mais momentos de promoção. “É uma marca fortíssima, mas não podemos descurar a promoção e fazer com que seja falada como é em todo o país e fora do país. E todas estas situações de prémios, votados pelos consumidores ou sem serem votados pelos consumidores, são importantes para o nosso produto, porque é um produto de excelência, é o produto que mais certifica em Portugal. Por isso, é não descurar e fazermos um trabalho para que a Alheira de Mirandela esteja sempre no topo dos enchidos nacionais, do produto que mais certifica em Portugal”, afirma Rui Cepeda.