Nuno Pires

Assessor principal de reeducação
anunopires@hotmail.com

Bragança fica Aqui!...

Considero-me um dos brigantinos que mais promove e divulga, positivamente, a cidade e o nordeste, nos mais variados aspetos. Quem me conhece sabe que esta filosofia de defesa da nossa região está em mim, faz parte de mim, corre nas minhas veias, reside no pensamento, emergindo a cada momento. Assim, com a inerente identidade e decorrente naturalidade, não me cansarei de escrever ou falar do que é nosso, esteja onde, como e com quem estiver. Sem subserviências, nem constrangimentos.


Irresponsabilidades pilatianas!...

Já várias vezes escrevi a propósito dos incêndios, dos seus efeitos negativos, quer ao nível da materialidade, quer da imaterialidade individual e coletiva. Das marcas que marcam e não desmarcam, dos reflexos profundamente condicionadores, na vida e nas vidas de muitas famílias e comunidades. Do luto, da reorganização e da prevenção, evitando a devastação.


Viver a história… Em Frieira – Bragança

A identidade de um povo, sustenta-se na sua história, na sua religiosidade, na sua cultura, nos seus valores, nas suas tradições, nos seus usos e costumes, nas atitudes e sentimentos das suas gentes. A história retrata, com efeito, a forma como cada povo surgiu, viveu, evoluiu e sentiu, desde os primórdios até à atualidade. Sentir e viver a história de vida da nossa terra é assumir a identidade pessoal e partilha de vida, no contexto individual e coletivo da comunidade.


Criar, ousar e atuar!....

Numa sociedade controversa, agitada, repleta de invejas e descontextualizadas vaidades, tantas vezes inoperante e mal orientada, somos, de algum modo, conduzidos a caminhos onde predominam os medos, as incertezas, as indiferenças, as precariedades, os desentendimentos, as guerras e as pessoas injustiçadas. Lutar contra estas adversidades, embora difícil, deve constituir motivação acrescida, numa perspetiva de mudança positiva, potenciadora de relações menos frias e mais justas, soltando as amarras do egoísmo, da inoperância e da indiferença negligente.


Os grelos e os azedos

Embora já quase a terminar, estamos, ainda, na época das nabiças, dos nabos e, consequentemente, dos grelos. Daqueles que se cultivam, naturalmente, nos terrenos agrícolas. Apesar de, atualmente, a envolvência seja algo diferente, há uns anos atrás, os nabais emergiam por uma extensa área produtiva, porquanto, no meio rural, constituíam importante fonte subsistência alimentar, quer humana, quer dos animais domésticos, estes, elementos vivos determinantes na sustentabilidade da economia familiar.


Desafios

É comum dizer-se e ouvir-se, que vida é um desenrolar de surpresas. Positivas, negativas, ou nem por isso. Porém, essa avaliação decorre, em parte, dos nossos valores, das nossas convicções de vida, da sustentabilidade formativa, das variáveis informativas e, sobretudo, das expetativas. Tudo o que nos surpreende, de uma maneira ou outra, “mexe” connosco, potenciando, com maior ou menor intensidade, reações em conformidade.


O Entrudo, os latos, os caretos e os casamentos…

Escrever sobre o Entrudo, os latos, os caretos e os casamentos, leva-me a recordar um passado rural com que me identifico, que vivi com VIDA, entusiasmo e alegria exercida. Vivências da meninice, da adolescência e da juventude, que não esqueço, porque no seu encanto me fizeram sonhar, dormir, viver e acordar. Tempos idos, em que as circunstâncias da vida, isolados do mundo, mas mais próximos e interativos, potenciavam a identidade e deixavam sementes de culturalidade.


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