A opinião de ...

Marcante

A Jornada Mundial da Juventude, que por estes dias decorre em Lisboa, é um dos eventos mais marcantes que Portugal recebeu e organizou nos últimos anos.
Comparável a outras grandes organizações, como a Expo’98 ou o Euro2004, a JMJ tem, no entanto, sido alvo de um constante ataque de uma minoria, sobretudo nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social.
Certo é que a alegria contagiante dos peregrinos que acorreram ao nosso território e ao nosso país não tem deixado ninguém indiferente.
Nem os católicos nem os não crentes, abismados com a energia positiva que emana dos jovens peregrinos.
A emoção que tem tomado conta de todos os que se cruzam, também, como Papa Francisco, tocará fundo na população portuguesa.
Um evento desta magnitude nunca poderia ser organizado apenas por uma entidade privada, fosse ela uma empresa, associação ou a Igreja. Mas o que não se compreende é o porquê do bota-abaixismo a um evento muito maior, por exemplo, do que o Web Summit, que deixa muitos a salivar de emoção e venerado como uma verdadeira religião.
Mesmo o investimento público no Europeu de futebol por exemplo, com a construção de diversos estádios que hoje estão às moscas, abandonados, não mereceu o mesmo coro de críticas que a JMJ. Críticas sectárias, falaciosas e que têm como único objetivo um ataque ao cristianismo e aos católicos.

Enquanto isso, o Papa Francisco já aterrou em Portugal, acompanhado por um sacerdote da diocese de Bragança-Miranda, o Pe. José Luís Pombal, que está ao serviço da Cúria Romana, no Vaticano.
Já em solo português, o Sumo Pontíficie foi recebido e cumprimentado por duas crianças, uma delas, José Carrasqueira, com origens familiares no Felgar, uma aldeia de Torre de Moncorvo (terra natal da mãe).
A presença do Papa no nosso país servirá para acalmar a sanha persecutória de uma minoria à Igreja Católica, apesar de ser uma minoria que faz muito ruído.
De acordo com os últimos censos, mais de sete milhões de portugueses dizem-se católicos. Portanto, a grande maioria.
Resta exercer o martírio da paciência e tudo fazer para que esta Jornada Mundial da Juventude perdure na memória de todos, pelos bons motivos que Portugal sempre deu na organização de grandes eventos.

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