QUEREM VER QUE FUI EU?
Havia circunstâncias, no meu tempo de escola primária, mas também no seminário e colégio em que um pacto de silêncio e compromisso levava a que determinado ato, ocorrência ou determinação ficava sem autor conhecido pois ninguém se atrevia a assumi-lo ou sequer a denunciar o causador ou causadores. Inconformado o professor, o perfeito, ou qualquer outro superior, conforme o caso, sistematicamente questionava, muito a propósito perante mesmo a ausência de responsabilidade objetiva e concreta: - Não foi ninguém? Querem ver que fui eu?