Jorge Novo

Regionalização, Municipalização e Competências

De modo enfático e bastante mediatizado, no final do Congresso nacional do PSD, foi dada a conhecer a estratégia política advogada pelo seu Presidente, relativamente à criação de Regiões Administrativas que é a de oposição, inclusive ao anunciado Referendo.
Nestes termos e com esta clareza cristalina remete o PSD para uma posição que a alguns autarcas laranjas não deixou de surpreender e, de alguma forma, lhes criar alguns engulhos e a outros, presumivelmente, diria que semeou o desejo da esperança de que venha a alterar-se.


As eleições no PSD

Vai a votos o PSD, no próximo sábado, em diretas, para escolher o sucessor de Rui Rio e a restante liderança. Mais uma vez. Desde há quase uma década que o PSD não tem vivido tempos de paz.

Não só pelos sucessivos desaires eleitorais, sendo estes, uma das principais causas para os tempos conturbados, mas também porque tem havido demasiadas disputas pelo poder entre quem foi liderando e os que se apresentam com ambição de liderar, onde nem sempre a lealdade imperou.


Apicultura a Património da Humanidade

Há dias, em leitura do ABC, jornal do país vizinho, deparei-me com esta ideia, proposta por um apicultor, biólogo e veterinário do Município de Valência (Espanha), chamado Enrique Simó Zaragoza, que já reuniu mais de 80 mil assinaturas.
Entre tantas iniciativas de candidaturas, em múltiplos domínios, inclusive do Município de Bragança, atendendo à substância e alcance que uma candidatura como esta, a ser aprovada, poderia representar para o nosso território, não me parecia despiciendo que, pelo menos, merecesse atenção dos nossos autarcas.


O trabalho como oportunidade

Creio que, por cada um de nós, uma grande parte do sentido da vida é atribuído ao trabalho.
Este adquire assim uma importância decisiva na realização pessoal, não só porque nos confere, pela remuneração que se espera justa, os rendimentos que nos permitam viver de forma digna, mas também porque nos faz sentir úteis e vinculados ao desenvolvimento da comunidade onde estamos inseridos e sermos respeitados por isso.


A solidão do Crucificado

Sempre me impressionou a Sexta-feira Santa. Desde criança. Faz-me sentir profundamente triste, não só pelo suplício da crucifixão, mas sobretudo pela desapontante solidão humana de Jesus Cristo.
Revivendo a grande narrativa que Lucas apresenta, proclamada ainda neste Domingo de Ramos, não deixa de me fazer pensar como, depois de uma Última Ceia, de convívio e celebração e de gestos tão significativos do poder do Amor, apenas Pedro seguiu Jesus “de longe” e depois de O negar, desapareceu!


Fazer frente aos amigos

Após quase dois anos de vida “entre parêntesis” e face aos nefastos acontecimentos que se observam no mundo de hoje, com epicentro na Ucrânia e sequelas que se repercutem na nossa existência, parafraseando aquele que é um dos mais famosos romances de John Steinbeck, parece que depois de um inverno do nosso descontentamento, a primavera não dealba de maneira distinta.
Quando a vida é difícil e a sensação de frustração ronda por perto, há descontentamento.


Dias tenebrosos

Temos pela frente tempos muito difíceis!
Aliás já estamos a sofrer, como o resto da Europa, com o descontrolo do preço dos combustíveis e do mercado de energia que, por sua vez, já está a fazer subir o preço dos transportes bem como o das matérias-primas.


A relevância dos líderes

O termo “líder”, no campo da política, originalmente proveniente da língua inglesa, de forma ampla e geral, é usado para descrever a pessoa que guia, conduz ou dirige um grupo.
Neste sentido, poder-se-á referir que é precisamente nos momentos difíceis, de injustiça, de acontecimentos trágicos e desafios que superam a normal força humana, que se veem os verdadeiros líderes, porque capazes de dar um sentido e uma esperança.
Liderar, então, não é para qualquer um!


O voto dos emigrantes portugueses

Na construção comum de uma vontade e destino português, pelo diálogo plural de ideias e interesses, sejam estes condizentes ou antagónicos, a escolha individual exercida pelo voto define também, sobremaneira, a qualidade de uma Democracia.
Nesta medida, a expressão numérica de votantes no universo de portugueses residentes no estrangeiro nas últimas eleições legislativas, apesar de se notar um importante aumento, para cerca de dez por cento, a mais elevada em bastante tempo, ainda é indiciadora de alguma recessão democrática e que, por este facto, muito há ainda a fazer.


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