Jorge Novo

Há alternativa ao castanheiro?

Começou a época da apanha das castanhas, o ouro das terras entre Bragança, Vinhais e Chaves, que este ano, tudo o leva a crer, não movimentará tantos milhões de euros.
Isto porque, como deixa em evidência a paisagem de soutos, os castanheiros apresentam-se com ouriços não desenvolvidos, pequenos, mal abertos, e com castanhas algo mirradas que com certeza originarão dificuldades para a sua comercialização e consumo.


Um novo capítulo

É praticamente impossível iniciar o ano letivo abstraindo-nos da grave crise que vive a Escola, em Portugal, pela falta de professores.

Imagino mesmo os alunos e pais e encarregados de educação perguntando aos Diretores o que estes estão, podem ou pensam fazer para resolver tal insuficiência, os quais, submersos pela realidade desprovida de soluções, afirmam - “nada”!
Até em EMRC se presencia uma falta angustiante de professores...


De uns e de outros

Já finalizaram as férias que, normalmente, podem servir para nos dar e com certeza nos dão, importantes vivências e experiências de múltiplas aprendizagens.
Como no decurso da vida de todos nós, mas especialmente nas etapas de desenvolvimento da personalidade e identidade das crianças e adolescentes, algumas semanas de atividades diversas, mais leves e lúdicas, de convívio e socialização, bem diferentes do esforço e determinação de corresponder ao processo de ensino-aprendizagem de um ano letivo inteiro, podem ser muito enriquecedoras.


Aprender a perder

A vitória mais difícil é saber perder. Numa sociedade que hipervaloriza o êxito, o triunfo (mesmo que muitas vezes conquistado à custa de princípios e valores), que divide as pessoas entre ganhadores e perdedores, tem-se visto proliferar o número de pessoas com mau perder.
Parece mesmo existir tolerância zero à frustração advinda da derrota.


As Comissões de Festas

Ao longo da história das comunidades, a comemoração dos santos padroeiros constitui-se como um dos momentos mais importantes, não só de encontro e de festa, mas inclusive de identidade e coesão social.
Este tempo de verão é mesmo paradigmático destas festas que põem em evidência um caráter arreigadamente vinculativo e popular.


Encontro para a mudança

Um rio jamais é igual a si mesmo e o mar também está em permanente mutação. Não obstante, o mar é e será sempre o mar.
Assim também muitos jovens, esse grande oceano de vida, de paixão e entusiasmo, que vivendo num contexto global e local de afastamento da religião e da Igreja como instituição, principalmente aqueles que se encontram a participar nesta 16.ª JMJ – Lisboa, querem, todavia, experienciar uma aproximação e satisfazer essa necessidade de proximidade.
Remam contra a ironia dos tempos hodiernos de hiperconectividade e estarem desconectados da Igreja!


O verão que não nos traz descanso

Aproxima-se o final deste ano letivo e, com ele, as últimas notas desta partitura linda educativa ecoam ainda harmoniosamente, mas já mais pausadas e demoradas fruto do cansaço de gerar esta obra sinfónica!
Os seus principais intérpretes, os Alunos, vivem ainda sob o stress das últimas provas e dos últimos exames, da 2.ª fase, e as pressas de calcular as notas finais de conclusão do Ensino Secundário e as sequentes (e consequentes) médias para o concurso de ingresso no Ensino Superior ou Profissional ou no mundo do trabalho, enfim!


A desclassificação das jóias de Bragança

Apesar do seu protagonismo na identidade e imagem de Bragança e dos bragançanos, pelo seu ímpar e respeitável devir histórico no qual se fundou inclusive a construção da nossa nacionalidade e sentir pátrio, alguém considerou que o Castelo e a Domus Municipalis não reúnem condições e dignidade de interesse nacional.
Castelo e cerca de Bragança bem como a Domus Municipalis e o Pelourinho que se encontram classificados como Monumento Nacional pelo decreto de 16 de junho de 1910, sendo propriedade do Estado, afeto à Direção Regional da Cultura do Norte!


Os desafios da desconfiança

A partir de uma sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso/SIC, dada a conhecer no pretérito dia 09 de junho, ficamos a saber que, sobre a confiança nas instituições, os portugueses em quem mais confiam é na Polícia de Segurança Pública, nas Forças Armadas e na Junta de Freguesia, por esta ordem.
Seguem-se o Presidente da República e as Câmaras Municipais.
Por outro lado, os Partidos políticos, o Governo e o Parlamento são as instituições de quem os portugueses mais desconfiam.


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