A opinião de ...

De quando em vez

Ainda o impacto da redução dos efectivos militares americanos e trabalhadores civis da Base Aérea das Lajes
 
O ano de 2015 relativamente á ilha Terceira, Açores, teve como facto principal a desactivação gradual da presença Norte Americana na Base das Lajes.
Durante todo o ano de 2015 foram várias as diligencias feitas pelo Governo Regional, bem como, outras a cargo de entidades desta região autónoma dos Açores, e, também, por privados no sentido de ser mantida a operacionalidade do dispositivo militar Americano, com os efectivos que sempre existiram na Base Aérea das Lajes, através dos tempos.
É evidente, que apareceram hipóteses dos já referidos efectivos saírem das Lajes para outros destinos, por razoes estritamente militares. No entanto, os locais que poderiam ser os escolhidos, obrigavam a maiores despesas, sem que tivessem as condições tidas por ideais, que só as Lajes possuíam.
Mais tarde, apareceu a indicação que um destes locais seria em Crighton, Inglaterra. Só em Março de 2016 iria ser tomada uma decisão sobre este assunto pelo USA.
Entretanto, em 4 de Dezembro de 2015, o Presidente Obama promulgou a Lei do Orçamento da Defesa para 2016, o que vai obrigar á reavaliação da utilização da Base das Lajes, pese embora a limitada margem de manobra que vislumbra para a reversão integral desta decisão.
Deste modo, é tempo de Portugal colocar definitivamente duas opções aos USA:
1 Aproveitar as infra-estruturas das Lajes;
2 Assumir e resolver os problemas decorrentes em caso de abandono das infra-estruturas referidas em 1.
Aliás estas opções, foram defendidas no dia 2 de Dezembro de 2015, por Duarte Freitas, líder do PSD Açores, no congresso dos EUA, com os congressistas de ascendência Portuguesa, Kevin Nunes, Jim Costa e David Valadão que estavam presentes.
Finalmente, no passado dia 6 de Janeiro de 2016, o Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, reuniu pela primeira vez, com o Primeiro Ministro em António Costa. Na agenda, entre outros assuntos desta reunião, aparece naturalmente a problemática das Lajes.
Aguarda-se, que tudo corra para que os Açores e neste caso a Ilha Terceira, seja devidamente avaliada, pelo que tem e ofereceu ao longo dos tempos aos EUA, sempre com as melhores intenções e respeito institucional. Tudo isto derivado de um clima de perfeito entendimento, que vai para alem dos interesses materiais, através de um intercambio humano entre os Açores e a grande nação onde residem milhares de Açorianos devidamente enquadrados na sociedade Americana, a todos os níveis.
Aguardamos, que o bom senso prevaleça na escolha da melhor solução para a manutenção da operacionalidade das Lajes como aconteceu nas últimas décadas.       

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