Seguro aponta o dedo ao “caos e retrocesso” no setor da Saúde

O estado do setor da Saúde é uma das maiores preocupações de António José Seguro, candidato à Presidência da República, que promete empenho para ajudar sua resolução se for eleito. “A demora de semanas e meses para ter uma consulta, meses e anos para ter uma intervenção cirúrgica, o calvário das urgências ao fim de semana”, enumerou, na passada terça-feira, durante uma visita a Bragança.
O candidato ao cargo de Chefe de Estado destaca que “convém que haja soluções acertadas, e quando se gasta dinheiro e se investe que elas respondam verdadeiramente aos problemas das pessoas”.
Lamentando as várias situações dos últimos meses que envolvem grávidas, Seguro aponta o dedo ao “caos e ao retrocesso” na área da Saúde. “Nós durante anos avançámos com um Serviço Nacional de Saúde fantástico e, neste momento, ele não está a dar resposta. É por isso que eu elegi a Saúde com uma primeira prioridade do meu mandato como Presidente da República”, adiantou.
Se for eleito, Seguro promete pôr os partidos políticos e o governo a trabalhar em conjunto para encontrarem soluções duradouras, para melhorarem o acesso dos portugueses aos cuidados de saúde, às consultas, às intervenções cirúrgicas e às urgências”.
António José Seguro acusou, ainda, Henrique Gouveia e Melo, seu adversário na corrida à Presidência da República, de “imaturidade política” e de “não ter preparação” para o cargo face às declarações de que terá sido uma alegada tentativa de Marcelo de o travar que o fez decidir entrar na corrida presidencial. “Revela imaturidade política, porque, ora, se candidata porque o Trump ganha nos Estados Unidos, ora, se candidata, porque ficou zangado com uma pertença declaração de um Presidente da República. Anunciou também a sua candidatura em plena campanha das eleições legislativas”, indicou António José Seguro no final de uma visita ao Jornal Mensageiro de Bragança.