Torre de Moncorvo

Mesmo com o concelho “muito parado” ainda há quem arrisque regressar e investir

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2021-08-05 14:12

Com apenas 15 anos Cláudia Topete, natural da aldeia de Souto da Velha, deixou a família e casa e foi para Trancoso (Guarda) fazer um curso profissional na área da Contabilidade e Gestão de Empresas. Andou 25 anos por fora. Viveu em Tomar, Algarve e, sobretudo, na zona de Sintra (Lisboa). “Só vinha a Moncorvo de vez em quando, de férias”, lembrou.
Um dia fez as malas de volta para casa. Regressou à terra com 40 anos. Durante um ano apalpou terreno, trabalhou numa loja de flores, e tratou de saber o estado do sítio. Dedicou-se à agricultura. Acabou por criar o próprio emprego. Acabou de abrir a loja ‘Naturalmente Corpo e Alma-Saúde e Bem Estar’, onde vende produtos naturais para a alimentação (chás, bebidas de soja, sumos biológicos ou substitutos da carne, frutos secos, produtos dietéticos), para decoração (desde velas, incensos, plantas) ou cosmética (sabonetes, cremes, etc). “Decido abrir o negócio porque acho que Moncorvo precisa de inovar. Estou a fazer a minha parte. Tenho um terreno em Carviçais, onde estou a cultivar mirtilos, goji, macieiras e outras árvores de fruto. Gosto desta área dos produtos naturais e cá não havia oferta, nem informação“, explicou a empresária.
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