José Mário Leite

Não digam que eu não tinha avisado!

Não é nada agradável ouvir esta frase. Quer dizer que errámos quando alguém nos tinha indicado outro caminho com toda a certeza mais acertado que o que tomámos como certo! Mas também não é uma frase agradável de proferir. Pelo menos no que me toca. Embora estivesse genuininamente convencido do acerto do meu “conselho” preferia nalguns casos, como o que me traz aqui, estar errado. Por isso esta crónica é uma crónica adiada.


O Julgamento dos mortos

Desde a mais profunda idade da história humana que o julgamento dos mortos é uma tarefa divina. Desde sempre que os homens, arrogando-se a capacidade de, das mais variadas e diversas formas, julgarem os seus pares, reservam a uma entidade superior e sobredotada a capacidade de avaliar os atos de quem já não se encontra entre nós.


Assinaturas MDB